tag:blogger.com,1999:blog-51668526933333150222023-11-16T11:25:17.660-03:00O BRASIL CATÓLICO**TÚ ÉS PEDRO E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJAO BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.comBlogger41125tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-61477186909762004692013-07-15T11:11:00.000-03:002013-07-15T11:34:47.079-03:00ENTENDA A VERDADE ACERCA DOS CUSTOS DA JMJ-RIO 2013<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg46bq8Xd_N4S7RgYG57KHVT3wUYuK2Twr3_3bpEz9IbgpTdSirj_Jaas5Wxk3DHlrYf4RScrXZIcnbbau8LHkbYWp4xcScM8NvGgdERIfRnusz1S7h-v4LyswXZUBvEWu05FMQ93RTD7CV/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg46bq8Xd_N4S7RgYG57KHVT3wUYuK2Twr3_3bpEz9IbgpTdSirj_Jaas5Wxk3DHlrYf4RScrXZIcnbbau8LHkbYWp4xcScM8NvGgdERIfRnusz1S7h-v4LyswXZUBvEWu05FMQ93RTD7CV/s1600/images.jpg" /></a><br />
<br />
Alguns pontos sobre o custo da vinda do Papa Francisco ao Brasil.<br /> <br /> 1 -A vinda do papa é custeada pela inscrição da jornada.<br /> <br /> 2 - Segurança é mais que obrigação do governo, afinal 75% jornada são estrangeiros, logo o governo deve garantir a <span class="text_exposed_show">segurança deles.<br /> <br /> 3 - TODO PAPA É CHEFE DE ESTADO E DE GOVERNO.<br />
Portanto é dever civil de todo Estado que acolhe o Papa oferecer-lhe a
segurança máxima para sua vida, assim como é mesmo dever oferecer a
QUALQUER OUTRO que faça visita oficial ao país.<br /> <br /> 4 - Os Ganhos com a vinda do Papa ao País será em torno de mais de R$ 300 milhões.<br /> <br />
5- Não há nenhum investimento do Governo na Jornada. Os Peregrinos que
vêm serão acolhidos em Casas de Família, em alguns alojamentos públicos
como casas de festa, escolas particulares e escolas estaduais.<br /> <br />
Nessas, toda a responsabilidade será da Paróquia que estiver na sua
'coordenação', não havendo nenhuma participação dos órgãos
governamentais em limpeza ou manutenção.<br /> <br /> 6 - O Papa ficará hospedado no Sumaré, que é mantido pela Arquidiocese do Rio de Janeiro.<br /> <br />
7 -Todos os gastos da Jornada estão sendo custeados pelo próprio
Instituto Jornada Mundial da Juventude, por meio de contribuição dos
católicos, voluntários e Peregrinos, que pagaram pela inscrição e ainda
contribuíram com um Fundo de Solidariedade, que está destinado a
colaborar na construção de toda a Jornada.<br /> <br /> Logo, não há investimento nem do Município, nem do Estado, menos ainda da instância Federal.<br /> <br />
10 - Na verdade, a Jornada está sendo usada como um "evento-teste" para
provar que o Rio tem capacidade de receber grandes eventos e grande
quantidade de pessoas.<br /> <br /> O dinheiro que será gasto pelos governo
Federal, Estadual e Municipal com a vinda do Papa ao Brasil para a JMJ
RIO 2013 será investido na melhoria da segurança, transporte e
infraestrutura. Ao invés de estarem reclamando eles estão "adorando"
pelo fato de que isso irá melhorar o transporte do Rio (que é precário),
a segurança (como a instalação de UPP'S nas favelas) e o mais
importante (para os governos): IRA AUMENTAR A ECONOMIA E O TURISMO tanto
no Estado quanto na cidade do Rio de Janeiro. Quantos jovens (não só)
irão querer voltar para o Rio de Janeiro? Quanto os jovens não irão
gastar na cidade? Por exemplo, uma pesquisa feita disse que DURANTE A
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE os restaurantes ganham em 5 dias o que eles
ganhariam em 5 meses. <br /> <br /> A Igreja irá arcar com suas próprias
despesas. Até mesmo, a Aquidiocese do Rio contratou 2 mil seguranças
particulares que serão pagos com o DINHEIRO DA IGREJA para a segurança
dos peregrinos durante a Vigília e a Missa de Envio no Campus Fidei.
Além disso, isso é "pouco" pelo que o governo terá que investir com a
Copa do Mundo em 2014 e com as Olimpíadas em 2016.<br /> <br /> A
#JMJRio2013 não trará gastos para o Rio de Janeiro, mas apenas lucros .
Olhemos para todo comércio, infra estrutura, hotelaria, restaurantes,
lojas...e muito mais, que serão beneficiados. Assim foi em todos os
países por onde passou a Jornada.<br /> <br /> ESCLARECENDO EQUÍVOCOS!<br /> <br /> Desde já seja bem vindo Santo Padre Papa Francisco!<br /> A casa é sua...literalmente...o povo católico deste país lhe espera de braços abertos.<br /> <br /> Compartilhemos a verdade sobre a vinda do Papa, é nossa missão!</span><br />
<span class="text_exposed_show"> </span>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-43579929927180269662013-02-14T20:51:00.000-03:002013-02-14T20:52:00.210-03:00BENTO XVI - O PAPA!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYWUl3p2nTMetau7OSzswHXR35tZcJZ2HNWSapvmpTDNtCFl8w6NsQYx9o5McZtw_xRREUOm71XeAO8wjMGSDHqWuSQ_ONQ3nUGpwDSpT0mCmUIu8lLONERbEoGy4i2nYR0VFNu80qoElV/s1600/papa-ratzinger-si-dimette-51.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYWUl3p2nTMetau7OSzswHXR35tZcJZ2HNWSapvmpTDNtCFl8w6NsQYx9o5McZtw_xRREUOm71XeAO8wjMGSDHqWuSQ_ONQ3nUGpwDSpT0mCmUIu8lLONERbEoGy4i2nYR0VFNu80qoElV/s1600/papa-ratzinger-si-dimette-51.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<b> BENTO XVI</b></div>
<br />
Artigo origial postado em <a href="http://www.orkut.com.br/Interstitial?u=http://oehd.wordpress.com/2013/02/12/siempre-renuncias-benedicto/&t=AKPur9WteNCVe51O4e7nVVkv5WMBOIUhzxVF6BHPOhTLLepkcou6qJpV89btnA5JBcIcq4CgFTjFWubyjMexdr4Egu0z4qwcLwAAAAAAAAAA" target="_blank">http://oehd.wordpress.com/2013/02/12/sie<wbr></wbr>mpre-renuncias-benedicto/</a><br />
<br />
TRADUÇÃO:<br />
<br />
¡Siempre renuncias, Benedicto!<br />
<br />
"Tenho
23 anos e ainda não entendo muitas coisas. E há muitas coisas que não
se podem entender as 8h da manhã quando te acordam para dizer em poucas
palavras: “Daniel, o Papa renunciou.” Eu apressadamente contestei:
“Renunciou?”. A resposta era mais que óbvia, “Renunciou, Daniel, o Papa
renunciou!”.<br />
<br />
O Papa renunciou. Assim amanheceu escrito em todos
os jornais, assim amanheceu o dia para a maioria, assim rapidamente
alguns tantos perderam a fé e outros muitos a reforçaram. Poucas pessoas
entendem o que é renunciar.<br />
<br />
Eu sou católico. Um de muitos.
Desses que durante sua infância foi levado à missa, cresceu e criou
apatia. Em algum ponto ao longo da estrada deixei pra lá toda a minha
crença e a minha fé na Igreja, mas a Igreja não depende de mim para
seguir, nem de ninguém (nem do Papa). Em algum ponto da minha vida,
voltei a cuidar da minha parte espiritual e assim, de repente e
simplesmente, prossegui um caminho no qual hoje eu digo: Sou católico.
Um de muitos sim, mas católico por fim. Mas assim sendo um doutor em
teologia, ou um analfabeto em escrituras (desses que há milhões), o que
todo mundo sabe é que o Papa é o Papa. Odiado, amado, objeto de
provocações e orações, o Papa é o Papa, e o Papa morre sendo Papa. Por
isso hoje quando acordei com a notícia, eu, junto a milhões de seres
humanos, nos perguntamos “por que?”. Por que renuncia senhor Ratzinger?
Sentiu medo? Sentiu a idade? Perdeu a fé? A ganhou? E hoje, 12 horas
depois, creio que encontrei a resposta: O senhor Ratzinger renunciou
toda a sua vida.<br />
<br />
Simples assim.<br />
<br />
O Papa renunciou a uma
vida normal. Renunciou ter uma esposa. Renunciou ter filhos. Renunciou
ganhar um salário. Renunciou a mediocridade. Renunciou as horas de sono
pelas horas de estudo. Renunciou ser só mais um padre, mas também
renunciou ser um padre especial. Renunciou preencher a sua cabeça de
Mozart, para preenchê-la de teologia. Renunciou a chorar nos braços de
seus pais. Renunciou a, tendo 85 anos, estar aposentado, desfrutando de
seus netos na comodidade de sua casa e no calor de uma lareira.
Renunciou desfrutar de seu país. Renunciou seus dias de folga. Renunciou
sua vaidade. Renunciou a defender-se contra os que o atacavam. Sim,
isso me deixa claro que o Papa foi, em toda sua vida, muito apegado à
renuncia.<br />
<br />
E hoje, voltou a demonstrar. Um Papa que renuncia a seu
pontificado quando sabe que a Igreja não está em suas mãos, mas nas
mãos de alguém maior, parece ser um Papa sábio. Nada é maior que a
Igreja. Nem o Papa, nem seus sacerdotes, nem os laicos, nem os casos de
pedofilia, nem os casos de misericórdia. Nada é maior que ela. Mas ser
Papa nesse tempo do mundo, é um ato de heroísmo (desses heroísmos que
acontecem diariamente em nosso país e ninguém nota). Recordo sem dúvida,
as histórias do primeiro Papa. Um tal... Pedro. Como morreu? Sim, em
uma cruz, crucificado igual ao teu mestre, mas de cabeça para baixo.
Hoje em dia, Ratzinger se despede de modo igual. Crucificado pelos meios
de comunicação, crucificado pela opinião pública e crucificado pelos
seus irmãos católicos. Crucificado pela sombra de alguém mais
carismático. Crucificado na humildade que tanto dói entender. É um
mártir contemporâneo, desses que se pode inventar histórias, a esses que
se pode caluniar e acusar a vontade, que não respondem. E quando
responde, a única coisa que faz é pedir perdão. “Peço perdão pelos meus
defeitos”. Nem mais, nem menos. Quanta nobreza, que classe de ser
humano. Eu poderia ser mórmon, ateu, homossexual e abortista, mas ver
uma pessoa da qual se dizem tantas coisas, que recebe tantas críticas e
ainda responde assim... esse tipo de pessoa, já não se vê tanto no
mundo.<br />
<br />
Vivo em um mundo onde é engraçado zombar o Papa, mas que é
um pecado mortal zombar um homossexual (e ser taxado como um
intolerante, fascista, direitista e nazista). Vivo em um mundo onde a
hipocrisia alimenta as almas de todos nós. Onde podemos julgar um senhor
de 85 anos que quer o melhor para a Instituição que representa, mas lhe
indagamos com um “Com que direito renuncia?”. Claro, porque no mundo
NINGUÉM renuncia a nada. Ninguém se sente cansado ao ir pra escola.
Ninguém se sente cansado ao ir trabalhar. Vivo um mundo onde todos os
senhores de 85 anos estão ativos e trabalhando (sem ganhar dinheiro) e
ajudam às massas. Sim, claro.<br />
<br />
Mas agora sei, senhor Ratzinger,
que vivo em um mundo que vai sentir falta do senhor. Em um mundo que não
leu seus livros, nem suas encíclicas, mas que em 50 anos se lembrará
como, com um simples gesto de humildade, um homem foi Papa, e quando viu
que havia algo melhor no horizonte, decidiu partir por amor à sua
Igreja. Vá morrer tranquilo senhor Ratzinger. Sem homenagens pomposas,
sem um corpo exibido em São Pedro, sem milhares aclamando aguardando que
a luz de seu quarto seja apagada. Vá morrer, como viveu mesmo sendo
Papa: humildemente.<br />
<br />
Bento XVI, muito obrigado por renunciar." O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-45874277546522761222011-11-22T20:26:00.000-03:002011-11-22T20:26:03.059-03:00Mais uma arma na luta pela defesa da Igreja<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFrc1ILLFIwB2-7Q-YSNF-k3kmKUam6glA4k_1F368K0Yh-4NUseXPXWiVpa2gS3uqmd9U3Uyi2gqMQcWwYxj7P_MhqG5RMcKOW7EniKLAOD_qt41MurP3TAt_WCWxXAkrX134sFYZ5V_m/s1600/Sem+t%25C3%25ADtulo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="74" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFrc1ILLFIwB2-7Q-YSNF-k3kmKUam6glA4k_1F368K0Yh-4NUseXPXWiVpa2gS3uqmd9U3Uyi2gqMQcWwYxj7P_MhqG5RMcKOW7EniKLAOD_qt41MurP3TAt_WCWxXAkrX134sFYZ5V_m/s320/Sem+t%25C3%25ADtulo.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;">Ultimamente ten-se debatido muito a importancia da internet na difusão da verdadeira Doutrina Cristã, os Leigos tem um papel importantíssimo de levar a boa nova do Senhor Jesus aos confins da terra por diversos meios, e uma das formas de levar a Sã Doutrina às pessoas é a internet. Assim sendo o <a href="http://sadoutrina.wordpress.com/">Apostolado Sã Doutrina</a> desenvolveu o mais novo site em defesa da fé católica com um de conteúdos de alta qualidade e de fácil entendimento para a compreenção da Doutrina Católica, do magistério, da Tradição e o desenvolvimento histórico da Igreja no decorrer dos tempos, um rico conteúdo patrístico com textos traduzidos e revizados, se você é uma pessoa que se interessa pela verdade e quer conhecer o que a Igreja Católica Apostólica Romana prega, faz, fez, e deseja para a humanidade não perca tempo acesse: <a href="http://www.apologistascatolicos.com/">www.apologistascatolicos.com</a> </div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-34152798622718872242011-10-13T08:42:00.002-03:002011-10-13T09:14:03.157-03:00A INQUISIÇÃO<div style="text-align: justify;">Amigos leitores, trago esta compilação feita pelo João da menbro da comunidade<a href="http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=32876590&tid=5511603275153796375"> Museu da Mentira do Orkut</a>, a cerca da Inquisição. A muito a Inquisição é alvo dos que atacam a Igreja. Porconta deste ódio que os inimigos nutrem contra a Igreja Católica muito do que se fala sobre a inquisição nao passa de mero delírio de mentes maquiavélicas que não medem esforços para denegrir a imagem da Santa Igreja Catóica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> Boa Leitura.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><h3 class="smller" style="text-align: justify;">Inquisição - Cai a Farsa</h3><div class="para" style="text-align: justify;">Venho por meio deste tópico esclarecer a todos sobre um dos temas mais polêmicos envolvendo a Igreja Católica, a Inquisição. Os dados foram obtidos de fontes diversas (citadas na referencia) e também através de diversos posts tanto do Museu quanto do MSR, do caiafarsa, e outros blogs mais. Trata-se de um exaustivo estudo. Resolvi compilá-los para fins didáticos a todos interessados pelo tema. Boa leitura!<br />
________________________________________<wbr></wbr>______________________________<br />
<br />
Por muito tempo instaurou-se na sociedade a idéia fantasiosa de que a Igreja cometeu atos abomináveis em nome da justiça divina, torturas, fogueiras, etc etc.<br />
Em 1998 João Paulo II autoriza a abertura dos arquivos secretos da Congregatio pro Doctrina Fide (antigo Santo Oficio) onde se encontra a maior base documental sobre a Inquisição (fonte primária). O estudo desses documentos culminou com um Simpósio Internacional de Historiadores chamado “A Inquisição”, presidido por ninguém menos que Rino Camillieri.<br />
<br />
Em discurso do Papa aos cientistas participantes no simpósio sobre “a Inquisição” João Paulo II afirma:<br />
<br />
<i>“O argumento sobre o qual vos detivestes requer, como é fácil intuir, <b>atento discernimento e notável conhecimento da história.</b>”</i><br />
<br />
Nesse sentido devemos portanto desconstruir a idéia errada de considerar todos os tribunais medievais simplesmente como “Inquisição”. Devemos distinguir que havia na verdade Tribunal Civil, Tribunal Eclesiástico e Tribunal Protestante. Somente o Tribunal Eclesiástico respondia pela Igreja Católica.<br />
<br />
De principio vou me ater ao tribunal Eclesiástico e Civil para depois expor o que se passou pelos Tribunais Protestantes. </div><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Parte I – Posicionamento da Igreja Católica frente as praticas comuns ao Direito Civil:</b><br />
<br />
No livro “A Inquisição em seu mundo” de João Bernardino Gonzaga. Lemos o seguinte:<br />
<br />
Conforme atestam inúmeros documentos, a antiga Igreja sempre foi radicalmente hostil à utilização de violências nas investigações criminais. Muito citada é a carta que o papa Nicolau I escreveu, no ano. 866, a Bóris, príncipe da Bulgária:<br />
<br />
<i> "Eu sei que, após haver capturado um ladrão, vós o exasperais com torturas, até que ele confesse, mas nenhuma lei divina ou humana poderia permiti-lo. A confissão deve ser espontânea, não arrancada";</i> e advertiu: <i><b>"Se o paciente se confessa culpado sem o ser, sobre quem recairá o pecado?"</b></i><br />
<br />
Eis portanto a repulsa da Igreja – acusada injustamente – frente a tortura. Continuando, se fosse usado algum artifício e tortura temos que <b>ela não deveria pôr em perigo a vida e a integridade fisica do paciente; <span style="color: red;">vedada era a efusão de sangue;<span style="color: red;"> <span style="color: blue;">um médico devia estar presente; </span>somente podia ser aplicada uma vez, jamais reiterada; a confissão por meio dela obtida apenas valeria se depois livremente confirmada. <span style="color: #008400;">Condições muito mais suaves, portanto, do que as vigorantes na Justiça secular.</span></span></span></b><br />
<br />
Ainda nesse sentido, uma distinção clara entre os tribunais civis e eclesiástico é vista em relação ao ordálio.<br />
<br />
O ordálio era uma prática comum empregada pelo tribunal civil. Na época vigorava o chamado "sistema acusatório", reduzindo-se o julgamento a um confronto, em termos de rigorosa igualdade, entre dois particulares, nobres ou homens livres. Não se formara a noção do interesse público em punir os crimes. Conseguintemente, o direito de acusação somente pertencia à pessoa lesada, ou, se esta houvesse morrido, à sua linhagem. Sem a presença de uma vítima, queixando-se, não era possível instaurar o pleito. </div><div class="para" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="para" style="text-align: justify;">O procedimento era público, oral e formalista. No dia fixado, as partes compareciam pessoalmente perante a assembléia formada pelos seus pares, sob a presidência do senhor feudal ou de um seu representante. O autor apresentava sua queixa de viva voz, através de rígidas fórmulas tradicionais, sem cometer nenhuma falha que permitisse ao adversário proclamar nula a demanda. Em seguida, competia ao acusado responder de imediato, uma vez que o silêncio equivalia a uma confissão. A defesa tinha de consistir em negações exatamente ajustadas aos termos da acusação, refutando-a palavra por palavra, de <i>verbo ad verbum.</i><br />
<br />
Os litigantes deviam também prestar o juramento de que diziam a verdade, sempre que possível acompanhados de pessoas de bem, que endossassem suas posições. Eram os conjuratores. A prova testemunhal, caso existisse, era igualmente formalista: as testemunhas depunham oralmente, diante das partes e da assembléia, limitando-se a pronunciar certas fórmulas indicativas de que a razão estava com este ou aquele contendor. Mais do que o conteúdo das suas declarações, o que importava era apenas o número de testemunhas concordes. As regras indicavam quantos depoimentos bastavam para que se desse como provado certo fato.<br />
<br />
Na hipótese de os juramentos não serem aceitos e de inexistirem testemunhas suficientes, restavam dois outros expedientes, oriundos do antigo Direito germânico: o duelo e os "Juízos de Deus" ou ordálios. Ambos se baseavam na mesma crença, de um Deus sempre presente no mundo, a interferir nos negócios humanos. Provocava-se pois a intervenção divina, para que apontasse o culpado e não permitisse a condenação de um inocente.<br />
<br />
No duelo, batiam-se acusador e acusado, reconhecendo-se razão àquele que vencesse. Não deixava de haver aí alguma perspicácia: esperava-se que o mentiroso, sabedor da própria culpa, que Deus também conhecia, lutasse com menor ardor, mais facilmente sendo derrotado. </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">Finalmente, se por qualquer motivo não conviesse o duelo, recorria-se aos ordálios. Se o acusado insistisse na sua inocência, era ele (e às vezes também suas testemunhas) submetido a alguma prova que ensejasse a Deus a revelação da verdade. <b>Os métodos variaram muito, mas em regra consistiram na "prova do fogo" ou na "prova da água".<span style="color: red;">Por exemplo, o réu devia transportar com as mãos nuas, por determinada distância, uma barra de ferro incandescente. Enfaixavam depois as feridas e deixavam transcorrer certo número de dias. Findo o prazo, se as queimaduras houvessem desaparecido, considerava-se inocente o acusado; se se apresentassem infeccionadas, isso demonstrava a sua culpa.</span> Equivalentemente ocorria na "prova da água", em que o réu devia por exemplo submergir, durante o tempo fixado, seu braço numa caldeira cheia de água fervente. A expectativa dos julgadores era de que o culpado, acreditando no ordálio e por temor a suas conseqüências, preferisse desde logo confessar a própria responsabilidade, dispensando o doloroso teste.<b><br />
<br />
Se o imputado fosse nobre de muito alto nível, um príncipe, um conde, era-lhe permitido indicar algum subordinado seu para participar dessas provas.<br />
<br />
<span style="color: blue;"><b>Graças todavia à firme oposição da Igreja, a utilização dos ordálios foi declinando, para praticamente desaparecer no século XIV.</b></span></b></b></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Parte II – Por que a Igreja perseguia os hereges?</b><br />
<br />
Como advertira São Tomás de Aquino, os hereges são como os delinqüentes que passam moeda falsa. O herege procura ser sempre astuto, não revela o seu desvio, e este se torna geralmente difícil de descobrir, porque escondido no íntimo da pessoa. Imperioso era pois a Justiça obter a confissão.<br />
Difícil se torna para nós hoje decidir retroativamente, dentro da formação mental daquela época, como caberia ao dever de caridade resolver este dilema: deixar o herege impune, para que continuasse a disseminar o mal, e, com essa omissão, arriscar-se a perder incontáveis cristãos; ou extorquir-lhe pela força o reconhecimento do seu crime, a fim de tentar corrigi-lo, e, se isso não fosse possível, eliminá-lo para o bem do povo.<br />
<br />
Somente a Igreja, jamais o juiz leigo, possui competência para dizer se determinada doutrina é ou não herética. De conseguinte, o julgamento do caso lhe havia forçosamente de caber. Afirmada então por ela a existência do crime, o culpado passava ao tribunal comum, para receber os castigos previstos na legislação estatal.<br />
<br />
A Igreja também reivindicou sempre a sua autoridade exclusiva para conhecer de acusações envolvendo clérigos, tanto nos crimes religiosos como nos comuns. Referem os historiadores que muitos bandidos, por isso, se faziam tonsurar, a fim de escaparem da Justiça laica, muito mais severa, e passarem à alçada da religiosa, de maior brandura.<br />
<br />
Sempre que pôde, a Justiça canônica pretendeu também que fossem deixados a seu cargo vários crimes praticados por leigos, principalmente aqueles que atingiam a Igreja ou a fé e alguns de natureza mista, que a interessavam maiormente; ou seja, certos atos que, ademais de ilícitos, constituíam grave pecado: delitos carnais em geral, usura, etc. </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">Muito encontradiça foi também esta solução: o tribunal eclesiástico fazia o processo e proferia a condenação, impondo ao réu uma sanção espiritual ; e o transferia a seguir à Justiça do Estado, para que esta aplicasse, em acréscimo, as próprias penas. <b>Tal sucedia, por exemplo, nas hipóteses em que o crime merecia a pena de morte, inexistente no arsenal repressivo da Igreja.</b> Sendo o réu um clérigo, podia-se recorrer a fácil artifício: primeiro, a Justiça eclesiástica lhe impunha a degradação, fazendo-o retornar à condição de leigo, com o que se via livre para o encaminhar depois às autoridades civis.<br />
<br />
Em Portugal, as Ordenações Filipinas foram explícitas nesse sentido, dizendo no Livro V, Título I: <i><b>"O conhecimento do crime de heresia pertence principalmente aos Juizes Ecclesiasticos. E porque elles não podem fazer as execuções nos condenados no dito crime, por serem de sangue, quando condenarem alguns herejes,os devem remetter a Nós com as sentenças que contra elles derem, para os nossos Desembargadores as verem; aos quaes mandamos, que as cumpram, punindo os herejes condenados, como per Direito devem".</b></i></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para"><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Parte III – Os cátaros – hereges:</b><br />
<br />
Não se pode falar de Inquisição sem mencionar o maior povo heretico da idade média...<br />
<br />
Os cátaros impugnavam o casamento, e para eles o fruto proibido, no paraíso terrestre, fora justamente o seu uso. A propagação do gênero humano constitui obra diabólica, ou seja, do deus mau, a mulher grávida possui o demônio no corpo. Pregava-se, em conseqüência, a abstenção da convivência entre os sexos, para as pessoas chegarem ao estado de perfeita pureza; mas, sendo evidentemente difícil a perseverança na perfeição, preveniam-se as defecções por meio de freqüentes assassínios, a chamada "endura".<br />
<br />
<b>Há quem calcule que essa prática haja vitimado mais cátaros do que toda a repressão inquisitorial contra eles exercida.</b><br />
<br />
As novas crenças passaram assim a minar a Igreja e o Estado, mormente a do catarismo, que muito se expandia, investindo contra os Poderes civil e religioso. A Igreja, durante bastante tempo e fiel à sua tradição, procurou manter-se à margem das violências, restringindo-se aos meios suasórios, de catequese, e recomendava compaixão para com os culpados, enquanto as autoridades leigas se mostravam crescentemente inquietas.<br />
<br />
Na Inglaterra, não houve meias medidas: quando um grupo de cátaros lá desembarcou em 1160, foram todos logo presos, marcados a ferro incandescente e expulsos da ilha. <b>Sumariamente afastou-se pois o problema, de tal sorte que, nesse país, inexistiram tribunais de Inquisição durante toda a Idade Média.</b></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Parte IV – Erros comuns. A importância do revisionismo histórico:</b><br />
<br />
Essa parte visa instigar-lhes o espirito crítico pois grande parte dos absurdos que se acredita hoje em dia nasce da propaganda feita pelos maus professores de historia. Imparciais e cultivadores do odio em relação a Santa Sé.<br />
<br />
Crise da idade média:<br />
<br />
Vamos começar pela "Pasteurella pestis" - Uma bactéria que matava em pouco tempo e que se espalhou rapidamente.<br />
Principais sintomas - Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa.<br />
A doença que ela provocava logo levou a uma pandemia e recebeu o nome de Peste Negra. A conseqüência de sua entrada na Europa foi simplesmente devastadora: a morte de cerca de 34 milhões de pessoas, ou seja, <b>um terço da população do continente.</b><b>Como poderia então a Inquisição ter matado 75-100 milhões de pessoas?</b> <span style="color: red;"><b>Alguns historiadores afirmam que estes números são estimados e acreditam veementemente neles. </b></span> - inclusive na epoca de escola fui instruido assim.<br />
<br />
Vejamos... Matemática simples:<br />
<br />
1/3 = 34 milhões logo 3/3 (ou seja, o total) = 102 milhões<br />
Teoricamente Peste e Inquisição teriam matado juntas 34+(75+100)/2 (para se calcular a média) = 121,5 milhões de pessoas! Sem contar a fome e os demais problemas decorrentes da crise medieval!!! <br />
<br />
Ou seja, uma mentira sem tamanho já que, repito, a população européia era estimada em 102 milhões nesses séculos.<br />
<br />
Continuam os erros matemáticos...<br />
<br />
1186 - A "Santa Inquisição" é estabelecida no Concílio de Verona" – muitos afirmam isso. <b>ERRADO!</b><br />
<br />
Inquisição foi estabelecida pelo Papa Gregório IX no ano de 1231 e durou no máximo até o século XVI quando foi substituída pelo Santo Ofício. </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">Só ai já são 45 anos de erro.<br />
Não vou nem comentar aqueles que falam sobre a Inquisição ter durado 1200 anos afinal de contas, eles estariam fazendo a conta das mortes que a Inquisição fará até o ano de 2386!!!! (1186+1200=2386).<br />
<br />
Agora supondo que a Inquisição tenha matado de fato 75-100 milhões de pessoas:<br />
<br />
Tendo em vista ela ter durado corretamente do ano de sua fundação (1231) até o século XVI, aproximados 400 anos (jogando pra cima para não se dizer estar sendo reduzido o tempo de sua duração) temos exatos 146 mil dias (365x400).<br />
<br />
São, portanto 146 mil dias para se matar um total de 100 milhões de pessoas. Façamos essa conta:<br />
<br />
100000000/146000 = <b>684,93151</b><b><span style="color: red;">Exato, a Inquisição matava em média 684,93151 pessoas por dia!!!!</span></b><br />
<br />
Usando-se agora a média de mortes (100000000+75000000/2 = 87500000):<br />
<br />
87500000/146000 = <b>599,31507!!! <br />
<span style="color: red;">Ainda assim um número Absurdo!!!! Não?</span></b></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Parte V – O Tribunal eclesiástico e os tribunais protestantes e civis:</b><br />
<br />
Muita calúnia se espalhou pelos protestantes a troco de uma falsa evangelização, objetos de torturas imaginários, que hoje sabe-se, nunca foram usados, como a “iron maiden”, eram citados dramaticamente pelos embusteiros da fé, como ferramentas da Igreja. Hoje sabemos que eram apenas calúnias de quem queria esconder algo terrível.<br />
<br />
É muito fácil, mas injusto, condenar com os critérios de hoje os acontecimentos de então, diante da ignorância da época, da supertição, da carga psicológica e do influxo bíblico.<br />
<br />
Enquanto o tribunal católico e os juízes civis, absolveram muitos dos acusados de bruxaria, tome-se como exemplo: Galileu e Casanova, o protestantismo em muitos países, não deixou viver um suspeito sequer, ensandecidos e ávidos por verem as labaredas devorarem a carne trêmula de seus condenados sem julgamento, bradavam versículos bíblicos ensandecidos, como de preferência o Êxodo (22,17), <i>"Não deixarás viver a feiticeira". </i><br />
<br />
Já no início, as posições de Lutero, contra os anabatistas, causaram a morte de milhares de pessoas... Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar (médico descobridor da circulação do sangue); Um só perseguidor protestante, de bruxas na Alemanha, Nichólas Romy, considerado grande especialista e que escreveu um longo tratado sobre bruxaria, teve sobre sua consciência a morte de 900 pessoas.<br />
<br />
Diferente dos tribunais católicos e civis – já expostos mais acima – entre os protestantes parecia haver uma disputa por ceifar mais vidas. Benedict Carpzov perdia a compostura contra a bruxaria, que considerava merecedora de torturas três vezes intensificadas com respeito a outros crimes, e cinco vezes punível com pena de morte, luterano fanático, num record, assinou sentença de morte contra 20.000 bruxas. Carpzov, entre outros textos bíblicos (Lv 19,31; 20,6.27; Dt 12,1-5; I Sm 27...), citava também o Êxodo (22,17); "Não deixarás viver a feiticeira". </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">A soberba era tamanha, o protestante Teodoro Bessa, em 1554, pediu o uso da força pública contra os católicos pelo simples ódio da Igreja. A perseguição contra os católicos, na Inglaterra e na Irlanda, foi dominada pela mais escancarada intolerância religiosa. Ainda a pouco tempo as falsas perseguições que terminaram por causar o domingo sangrento foram reveladas.<br />
<br />
João Calvino, governou com mão-de-ferro, transformou Genebra numa oligarquia religiosa, proibiu os moradores de praticar hábitos como dançar, jogar, ir ao teatro etc. Durante os quatro primeiros anos de governo houve nada menos, nada mais do que cinqüenta e oito execuções. Segundo Preserved Smith, houve mais casos de vício em Genebra depois da reforma do que antes.<br />
<br />
A frase abaixo de Bommberg, indica as linhas gerais dos procedimentos civis e protestantes:<br />
<br />
<i><b>“Um juiz francês (poder civil) alardeava de ter queimado oitocentas mulheres em 16 anos de magistratura. Queimaram-se 600 pessoas, durante a administração de um bispo protestante em Bamberga. A caça as bruxas liderada pelas igrejas protestantes tomaram a Grã-Bretanha e a Alemanha. Na Genebra protestante foram queimadas 500 pessoas no ano 1615. Em Tréveris (quase exclusivamente poder civil) se informou da queima de umas 7.000 pessoas durante um período de vários anos”.</b></i><br />
<br />
Na Grenoble católica, o poder civil — não o tribunal católico — condenou à morte 167 pessoas acusadas de bruxaria, entre os anos 1427 e 1447. Mas na Saxônia protestante só num dia do ano de mil quinhentos e oitenta e nove se queimaram 133 bruxos. No pequeno cantão suíço de Vaud, os protestantes, em 10 anos — de 1591 a 1600 —, mataram 311 bruxos, e na Baviera uns 2.000 do ano 1500 ao 1756. </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">Foram terríveis os genocídios causados pelos protestantes na Alemanha. A então Alemanha estava dividida em mais de trezentas circunscrições, cada uma delas com seu próprio Supremo Tribunal civil e seu Direito particular. A perseguição às bruxas a severidade dos castigos dependiam geralmente dos respectivos senhores de cada região, que governavam com muita independência e poder quase absoluto.<br />
<br />
Dentro de cada região, havia oscilações pendulares inclusive extremas, segundo os critérios subjetivos do mesmo senhor e segundo os conceitos das diversas sucessões no poder através dos anos e dos séculos. Daí a dificuldade em se calcular o número de pessoas condenadas à fogueira e à forca na Alemanha. Mas das crônicas e processos regionais que chegaram até nós cabe deduzir que as vítimas se contaram por milhares. Gardner calcula nove milhões. Morrow simplesmente diz que foram milhões. É deveras dificultoso termos acesso aos documentos ocultos pelos próprios protestantes.<br />
<br />
W. A. Schoeder, contemporâneo aos fatos, anotou que nas localidades de Bamberg e Zeil, entre 1625 e 1630, (cinco anos) se realizaram nada menos que 900 processos de bruxaria. Deles (numa exceção), 236 terminaram com condenação à morte na fogueira. Só num ano, 1617, em Wurzburgo, foram queimadas 300 bruxas; em total nesta região as atas apresentam l.200 condenações à morte.<br />
<br />
Em 20 anos, de 1615 à 1635, em Estrasburgo, houve 5.000 queimas de bruxas.<br />
Em cidades pequenas como a imperial Offenburg, que só tinha entre dois e três mil habitantes, se desenvolveram acérrimas perseguições às bruxas durante três decênios, e em só dois anos, segundo as atas, foram queimadas 79 pessoas.<br />
<br />
Na Suíça, quando protestante, os casos de condenação de bruxas descritos nas crônicas conservadas chegam a 5.417. Nos Alpes Austríacos, as mortes chegaram ao menos a 5.000.</div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">Na Inglaterra destacava-se o protestante Mathew Hopkins que se autodenominava "descobridor geral de bruxas". Parece que era um sádico encoberto. Quando encontrava uma mulher que excitava seus instintos sexuais anormais, obrigava-a a despir-se na sua presença e começava a fincar, com uma agulha, as diversas partes do corpo dela (assim se procuravam áreas insensíveis, o que seria sinal de possessão demoníaca). Mas... ele mesmo diante de outros fanáticos protestantes, foi acusado de possuir estranhos poderes. Submetido às provas de bruxaria que empregara, foi condenado e morto.<br />
<br />
Na Inglaterra não era necessário aplicar torturas — às vezes se deram! — porque a condenação freqüentemente era sentenciada sem necessidade de confissão por parte do acusado.<br />
<br />
Em 1562 a rainha Elizabeth, e a versão definitiva do Witch Act ou lei contra os bruxos de Jacques I em 1604, condenavam à morte a pessoa que tivesse feito qualquer malefício pretendendo acabar com a vida ou danar o corpo de alguém. Mesmo que não se percebesse efeito nenhum do malefício! Esta lei se manteve em vigor na Constituição até 1736.<br />
<br />
No ano 1670, na Suécia, houve um processo deplorável: Como conseqüência das declarações, arrancadas pelas interrogações feitas pelos teólogos protestantes, foram queimadas 70 mulheres, açoitadas mais 56, queimadas 15 crianças que já tinham chegado aos 16 anos e outras 40 foram açoitadas. E pensar que são esses hoje, que acusam a Igreja de ter “matado inocentes”.<br />
<br />
Na Alemanha protestante, o poder civil condenou Anna Maria Schwugelin. Foi decapitada como bruxa em 1759.<br />
<br />
No dia dezoito de junho de mil setecentos e oitenta e dois, o governo protestante ainda decapitou uma bruxa na Suíça. </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Após assomar-nos à realidade espantosa da bruxomania entre os civis e protestantes, é de todo ridículo que se inflamem os ânimos de protestantes surpresos, de certos “historiadores” e de falsos “professores” mal intencionados, contra a transparência da Igreja Católica, a única a reconhecer a ignorância e os erros de alguns filhos seus no passado.</b><br />
<br />
E em Roma, onde evidentemente o influxo da Igreja Católica era maior, só se deram duas mortes pelo delito de bruxaria. Essa condenação à morte foi pedida pelo papa João XXII (1316-1334). E não por motivos religiosos. Antes do nascimento da revolta protestante. Mandou queimar o bispo da sua cidade, Cahors, e enforcar seu médico porque supunha que estes dois homens tentaram tirar-lhe a vida por meio da magia. Naquele ambiente da época, o próprio papa viveu toda a sua vida escravizado pelo pânico supersticioso dos feitiços.Após o nascimento da revolta protestante, enquanto em outras cidades morriam queimadas ou enforcadas milhares e até milhões de "bruxas" pelos protestantes, nenhuma execução por este motivo se realizou em Roma. <br />
<br />
Uma instrução da Câmara Apostólica, de 1657 — então os processos de bruxaria somente se realizavam nos tribunais civis —, apresenta a advertência da Inquisição: "A Santa Inquisição confessa que os processos são longos para serem instruídos regularmente; ela censura os juizes pelas vexações, encarceramentos injustos, torturas. Muitos têm-se mostrado demasiado cruéis encarcerando pela mínima suspeita e têm aplicado a tortura apesar do malefício não ter sido provado". </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para"><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Parte VI – A Inquisição Protestante por localidade:</b><br />
<br />
Foi demonstrado de principio a postura da Igreja com o tribunal eclesiástico. Seu posicionamento brando e piedoso. Em seguida foi exposta a gritante diferença existente entre o primeiro e o tribunal civil e protestante.<br />
<br />
Agora seguem alguns casos que merecem destaque. Demostrar-se-á a Inquisição Protestante por localidade:<br />
<br />
1- Alemanha:<br />
<br />
Em Augsburgo, em 1528, cerca de 170 anabatistas foram aprisionados por ordem do Poder Público. Muitos foram queimados vivos; outros foram marcados com ferro em brasa nas bochechas ou tiveram a língua cortada. Em 1537, o Conselho Municipal publicou um decreto que proibia o culto católico e estabelecia o prazo de oito dias para que os católicos abandonassem a cidade.<br />
Ao término desse prazo, soldados passaram a perseguir os que não aceitaram a nova fé. Igrejas e mosteiros foram profanados, imagens foram derrubadas, altares e o patrimônio artístico e cultural foram saqueados, queimados e destruídos.<br />
Também em Frankfurt, a lei determinou a total suspensão do culto católico e a estendeu a todos os estados alemães.<br />
O teólogo protestante Meyfart descreveu uma tortura que ele mesmo presenciou:<br />
<i>‘Um espanhol e um italiano foram os que sofreram esta bestialidade e brutalidade. Nos países católicos não se condena um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura (sic). Porém, na Alemanha a tortura é mantida por um dia e uma noite inteira; às vezes, até por dois dias; outras vezes, até por quatro dias e, após isto, é novamente iniciada. Esta é uma história exata e horrível, que não pude presenciar sem também me estremecer".</i></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">2- Inglaterra:<br />
<br />
Seis monges Cartuxos e o bispo de Rochester foram sumariamente enforcados.<br />
Na época da imperadora Isabel, cerca de 800 católicos eram assassinados por ano e Jesuítas também foram assassinados ou torturados.<br />
Um ato do Parlamento inglês, em 1562, decretou que <i>“cada sacerdote romano deve ser pendurado, decapitado e esquartejado; a seguir, deve ser queimado e sua cabeça exposta em um poste em local público”.</i><br />
<br />
3- Irlanda:<br />
<br />
Quando Henrique VIII iniciou a perseguição protestante contra os católicos, existiam mais de mil monges dominicanos no país, dos quais apenas dois sobreviveram.<br />
<br />
4- Suiça:<br />
<br />
O descobridor da circulação do sangue foi queimado em Genebra, por ordem de Calvino.<br />
No distrito de Thorgau, um missionário zwingliano liderou um bando protestante que saqueou, massacrou e destruiu o mosteiro local, inclusive a biblioteca e o acervo artístico e cultural.<br />
Em Zurique, foi ordenada a retirada de todas as imagens religiosas, relíquias e enfeites das igrejas; até mesmo os órgãos foram proibidos. A catedral ficou vazia, como continua até hoje. Os católicos foram proibidos de ocupar cargos públicos; o comparecimento aos sermões católicos implicava em penas e castigos físicos e, sob a ordem de “severas penas”, era proibido ao povo possuir imagens e quadros religiosos em suas casas.<br />
Ainda em Zurique, a Missa foi prescrita em 1525. A isto, seguiu-se a queima dos mosteiros e a destruição em massa de templos. Os bispos de Constança, Basiléia, Lausana e Genebra foram obrigados a abandonar suas cidades e o território.<br />
Um observador contemporâneo, Willian Farel, escreveu: <i>“Ao sermão de João Calvino na antiga igreja de São Pedro seguiu-se desordens em que se destruíram imagens, quadros e tesouros antigos das igrejas”.</i></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">5- Escócia:<br />
<br />
John Knox, pai do presbiteranismo, mandou queimar na fogueira cerca de 1.000 mulheres, acusadas de bruxaria.<br />
A inquisição suspendeu sistematicamente o Catolicismo nas áreas protestantes.<br />
<br />
6- Roma:<br />
<br />
O Saque de Roma foi um dos episódios mais sangrentos da Reforma Protestante. No dia 6 de maio de 1527, legiões luteranas do exército imperial de Carlos V invadiram a cidade.<br />
Um texto veneziano, daquela época, afirma que: “o inferno não é nada quando comparado com a visão da Roma atual”.<br />
Os soldados luteranos nomearam Lutero “papa de Roma”.<br />
Todos os doentes do Hospital do Espírito Santo foram massacrados em seus leitos. Os palácios foram destruídos por tiros de canhões, com os seus habitantes dentro. Os crânios dos Apóstolos São João e Santo André serviram para os jogos esportivos das tropas. Centenas de cadáveres de religiosas, leigas e crianças violentadas – muitas com lanças incrustadas em seu sexo – foram atirados no rio Tibre. As igrejas, inclusive a Basílica de São Pedro, foram convertidas em estábulos e foram celebradas missas “profanas”.<br />
Gregório afirma a respeito: <i>“Alguns soldados embriagados colocaram ornamentos sacerdotais em um asno e obrigaram um sacerdote a conferir-lhe a comunhão. O sacerdote engoliu a forma e seus algozes o mataram mediante terríveis tormentos”.</i><br />
Conta o Padre. Mexia: <i>“Depois disso, sem diferenciar o sagrado e o profano, toda a cidade foi roubada e saqueada, inexistindo qualquer casa ou templo que não foi roubado ou algum homem que não foi preso e solto apenas após o resgate”.</i><br />
O butim foi de 10 milhões de ducados, uma soma astronômica para a época. Dos 55.000 habitantes de Roma, apenas 19.000 sobreviveram. </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para"><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Parte VII – Os Reformadores Protestantes. Ódio perpetuo:</b><br />
<br />
1- Lutero:<br />
<br />
Em 1520, escreveu em seu “Epítome”:<br />
<i>“(…) francamente declaro que o verdadeiro anticristo encontra-se entronizado no templo de Deus e governa em Roma (a empurpurada Babilônia), sendo a Cúria a sinagoga de Satanás (…) Se a fúria dos romanistas não cessar, não restará outro remédio senão os imperadores, reis e príncipes reunidos com forças e armas atacarem a essa praga mundial, resolvendo o assunto não mais com palavras, mas com a espada (…) Se castigamos os ladrões com a forca, os assaltantes com a espada, os hereges com a fogueira, por que não atacamos com armas, com maior razão, a esses mestres da perdição, a esses cardeais, a esses papas, a todo esse ápice da Sodoma romana, que tem perpetuamente corrompido a Igreja de Deus, lavando assim as nossas mãos em seu sangue?”</i><br />
Em um folheto intitulado “Contra a Falsamente Chamada Ordem Espiritual do Papa e dos Bispos”, de julho de 1522, ele declarou:<br />
<i><b>“Seria melhor que se assassinassem todos os bispos e se arrasassem todas as fundações e claustros para que não se destruísse uma só alma, para não falar já de todas as almas perdidas para salvar os seus indignos fraudadores e idólatras.<br />
Que utilidade tem os que assim vivem na luxúria, alimentando-se com o suor e o sangue dos demais?”</b></i><br />
Em outro folheto, “Contra a Horda dos Camponeses que Roubam e Assassinam”, ele dizia aos príncipes:<br />
<i>“Empunhai rapidamente a espada, pois um príncipe ou senhor deve lembrar neste caso que é ministro de Deus e servidor da Sua ira (Romanos 13) e que recebeu a espada para empregá-la contra tais homens (…) Se pode castigar e não o faz – mesmo que o castigo consista em tirar a vida e derramar sangue – é culpável de todos os assassinatos e todo o mal que esses homens cometerem”.</i></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">Em julho de 1525, Lutero escrevia em sua “Carta Aberta sobre o Livro contra os Camponeses”:<br />
<i>“Se acreditam que esta resposta é demasiadamente dura e que seu único fim e fazer-vos calar pela violência, respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece ser contestado pela razão porque não a aceita. Aquele que não quer escutar a Palavra de Deus, que lhe fala com bondade, deve ouvir o algoz quando este chega com o seu machado (…) Não quero ouvir nem saber nada sobre misericórdia”.</i><br />
Sobre os judeus, assim dizia em suas famosas “Cartas sobre a Mesa”:<br />
<i>“Quem puder que atire-lhes enxofre e alcatrão; se alguém puder lançá-los no fogo do inferno, tanto que melhor (…) E isto deve ser feito em honra de Nosso Senhor e do Cristianismo. Sejam suas casas despedaçadas e destruídas (…) Sejam-lhes confiscados seus livros de orações e talmudes, bem como toda a sua Bíblia. Proíba-se seus rabinos de ensinar, sob pena de morte, de agora em diante. E se tudo isso for pouco, que sejam expulsos do país como cães raivosos”.</i><br />
Em seus “Comentários ao Salmo 80?, Lutero aconselhava aos governantes que aplicassem a pena de morte a todos os hereges.<br />
Melanchton, o teólogo luterano da Reforma, aceitou ser o presidente da inquisição protestante, com sede na Saxônia. Ele apresentou um documento, em 1530, no qual defendia o direito de repressão à espada contra os anabatistas. Lutero acrescentou de próprio punho uma nota em que dizia: <i>“Isto é de meu agrado”. </i>Convencido de que os anabatistas arderiam no fogo do Melanchton os perseguia com a justificativa de que <i>“por que precisamos ter mais piedade com essas pessoas do que Deus?”</i></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">2- Calvino:<br />
<br />
Em seus “Institutos”, declarou: <i>“Pessoas que persistem nas superstições do anticristo romano devem ser reprimidas pela espada”.</i><br />
Em 1547, James Gruet publicou uma nota criticando Calvino e foi preso, torturado no potro duas vezes por dia durante um mês e, finalmente, sentenciado à morte por blasfêmia. Seus pés foram pregados a uma estaca e sua cabeça foi cortada.<br />
Em 1555, os irmãos Comparet foram acusados de libertinagem, executados e esquartejados. Seus restos mortais foram exibidos em diferentes partes de Genebra.<br />
<br />
3- Zwínglio:<br />
<br />
Em 1525, começou a perseguir os anabatistas de Zurique. As penas iam desde o afogamento no lago ou em rios até a fogueira.<br />
Diante tanto ódio vemos a sabedoria na pessoa do Papa Alexandre III que escreveu: <br />
<i>"Mais vale absolver culpados do que, por excessiva severidade, atacar a vida de inocentes... A mansidão mais convém aos homens da Igreja do que a dureza".</i> <br />
Como se não bastasse, a violência não foi exercida apenas contra os católicos. Os reformadores foram violentos entre si.<br />
Lutero disse: <i>“Ecolampaio, Calvino e outros hereges semelhantes possuem demônios sobre demônios, têm corações corrompidos e bocas mentirosas”.</i> Por ocasião da morte de Zwínglio afirmou: <i>“Que bom que Zwínglio morreu em campo de batalha! A que classe de triunfo e a que bem Deus conduziu os seus negócios!”, </i>e também: <i>“Zwínglio está morto e condenado por ser ladrão, rebelde e levar outros a seguir os seus erros”.</i><br />
Zwínglio também atacava Lutero:<i> “O demônio apoderou-se de Lutero de tal modo que até nos faz crer que o possui por completo. Quando é visto entre os seus seguidores, parece realmente que uma legião o possui”.</i><br />
<br />
ROSSEAU em sua obra “Filosofia Positiva”, escreveu:<br />
<i>“A intolerância do Protestantismo certamente não foi menor do que a do Catolicismo e, com certeza, mais reprovável”.</i></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Parte VIII – Esclarecendo alguns episódios distorcidos ao longo da historia:</b><u>1º - Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses:</u><br />
Nenhuma bula papal pregou a violência, nem a morte de hereges. A história registra: <i>"Foram numerosos os cânones dos concílios que, excomungando os hereges e proibindo os cristãos de lhes darem asilo, não admitiam que se utilizassem contra eles a pena de morte. Deviam bastar as penas espirituais ou, quando muito, as penas temporais moderadas."</i> (Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol. III, A Igreja das Catedrais e das “Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606).<br />
<br />
O Papa Alexandre III escreveu: <i>"Mais vale absolver culpados do que, por excessiva severidade, atacar a vida de inocentes... A mansidão mais convém aos homens da Igreja do que a dureza".</i> <br />
<br />
H. C. Lea – historiador protestante e possuidor do maior acervo a respeito da Inquisição - cita 47 bulas nas quais a Santa Sé continuamente insiste na jurisprudência que deve se observar nos tribunais eclesiásticos. Alertam para não cair na violência e injustiças freqüentes dos juizes leigos. (Hansen, Zauberwahn..., op. cit., pp. 24s).<br />
É sabido que, alguns cristãos, enviados para convertê-los, longe do controle do Papa desentenderam-se em lamentável confronto com estes maus católicos apostatas, os Albigenses, que pregavam que satã era outro deus, rejeitavam os sacramentos, declaravam ser pecado casar, eram sexualmente permissivos, evitavam a gravidez e encorajavam o aborto. É uma heresia chamarestes de “cristãos Albigenses” pois estes eram dualistas, tinham também Satã, como deus. (Enciclopédia Encarta 99). É também uma falsidade, querer atribuir isso a Igreja. Seria o mesmo que condená-la por causa de Judas Scariotes. </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para"><div class="para" style="text-align: justify;"><u>2º - O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e intelectuais queimados vivos, foi horrível! – o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente e gritada: "Mais lenha, aumente o fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, bastava retratar-se, mas não o fez!:</u><br />
<br />
O monge TORQUEMADA morreu em 1498, o protestantismo é de 1517. Em 1483, este monge foi dispensado à trabalhar para os reis Isabel e Fernando, que o usaram politicamente, sem vínculo com a Igreja.<b> E para a surpresa do fantasioso “pastor”, que deu gritinhos de “foi horrível!”, e inventava a morte de “10.200”, desmoralizamo-lo: o grande historiador Agostino Borromeu, constatou que dos 125.000 processos de sua história, a Inquisição espanhola condenou à morte 59 pessoas, longe do aval do Papa. Ou seja, condenou-se apenas 1,8% e destes, 1,7% eram bonecos queimados em lugar dos ausentes. Os tribunais eclesiásticos foram muito mais indulgentes, que os civis e protestantes que mataram 25.000 só na Alemanha, sendo o matador recordista o luterano Benedict Carpzov que matou 20.000 mulheres, Fontes: (Agência Zenit, Sunday, June 20, 2004 1:17 PM), (Benedict Carpzov, Practica Nova Rer. Criminalium Imperialis Saxonica in 3 Partes Div., Wittenberg, 1635.), Como vemos, o embusteiro andou contabilizando bonecos queimados como “protestantes”. Agora ele sabe porquê nunca pediram indenização por terem parentes mortos pela Igreja. Tem mais, seu citado “bispo Hopper” foi morto pela rainha Maria I, filha do protestante rei Henrique VIII. Não pela Igreja Católica.</b></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;"><u>4º - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães:</u><br />
<br />
Carlos V, era imperador germânico, reconheceu a divisão religiosa do Império, legalizando, pela primeira vez, o luteranismo na Alemanha. Embora não tenha permitido uma satisfação completa, garantiu 50 anos de paz religiosa na Alemanha. Nunca recebeu “ordem” de algum Papa. Na batalha de Mühlberg, em 1547, repeliu e venceu um insurgente e armadíssimo exército protestante, chamado de Liga Esmalcalda. Que fique claro, esta batalha foi política e não religiosa.<br />
<br />
<u>5º - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas:</u><br />
<br />
Aos 25/6/1535, o povo da cidade alemã de Münster, exterminou os invasores e POLÍGAMOS anabatistas, outros 30 mil e seu líder Thomas Munzer, foram exterminados pela vontade de Lutero, conforme registro oficial da história. (VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Ed, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249). (Revista Pergunte & Responderemos. 03/97).<br />
<br />
<u>6º - O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles! – Esse papa comemorou mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre:</u><br />
<br />
Este fato envolvendo disputas políticas entre a Rainha Catharina de Medici e o protestante almirante Coligny, aconteceu na França, quando o Papa estava em Roma e os Jesuítas ausentes àquele casamento da filha da rainha com um protestante. Uma falsa notícia, sem outros meios de comunicação na época, chegou a Roma dando conta que os huguenotes haviam atentado contra o rei e a rainha, que teriam vencido os huguenotes bravamente escapando ilesos.</div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">Sendo todos em Roma amigos do rei e da rainha franceses, festejaram sua resistência, ocasião em que o Papa Gregório XIII, sem maldade e diplomaticamente, solicitou em ação de graças que se cumprissem todas as cerimônias de praxe. Diz um documento da época: "Mesmo em Paris, muita gente se enganou; e o próprio Parlamento condenou retrospectivamente o almirante Coligny (líder protestante) a ser queimado em effigie por causa do criminoso atentado." (DEVIVIER, Pe. W., SJ. Curso de Apologetica Christã, 3ª ed., São Paulo: Melhoramentos, 1925, pp. 426-429). A conclusão que se tira é de uma mera questão política entre a rainha Catharina e o político protestante Coligny.<br />
<br />
<u>7º - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes:</u><br />
<br />
Em 1593, o novo líder dos protestantes huguenotes, Henrique IV, que escapou do citado massacre da rainha, converteu-se voluntariamente e definitivamente ao Catolicismo, este proclamou o Edito de Nantes, que trouxe a paz. Se fosse a Igreja que tivesse exterminado os protestantes huguenotes, como iría seu líder se converter ao Catolicismo???<br />
<br />
Em 1572, Catarina de Médicis, mãe do Rei Carlos IX, temendo que o almirante Gaspard de Coligny influenciasse seu filho a fazer guerra à Espanha ordena um atentado contra a vida do almirante, que sobrevive.<br />
Poucos dias antes, numa tentativa de apaziguar os ânimos entre as partes, a irmã do rei, Margarida de Valois, havia se casado com o líder protestante Henrique de Navarra (na verdade ele"se converteu"apenas para que pudesse se casar).<br />
A tensão entre os huguenotes (liderados por Coligny) e a família real aumenta depois do atentado e descamba em conflitos de rua que se tornam um verdadeiro massacre. Gaspar de Coligny é assassinado a mando de Henrique de Guise, prefeito de Paris, numa vingança familiar (havia fortes suspeitas de que Coligny fosse o mandante do assassinato do pai de Henrique de Guise, nove anos antes). </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;">Quando Carlos IX morre Henrique III, seu irmão, assume o trono; Henrique de Guise inicia uma guerra contra o rei por sua política favorável aos huguenotes; Henrique de Navarra, cunhado do rei também entra na guerra, como líder do exército huguenote. Henrique III celebra a paz com o cunhado e os dois se unem contra o prefeito de Paris. A mando do Rei, Henrique de Guise é assassinado.O Rei morre no dia seguinte pelas mãos de um partidário de Guise.<br />
Na falta de filhos ou irmãos o nome levantado para assumir o trono é o de Henrique de Navarra, cunhado do falecido rei, que se torna Henrique IV A população de Paris não aceita um Rei protestante e Henrique não consegue entrar na cidade com suas tropas. Nessa ocasião ele proclama a célebre frase: "Paris vaut bien une messe" ("Paris vale bem uma missa") e se "converte" novamente, dessa vez em caráter definitivo ao catolicismo para assim ganhar a simpatia da população e dos líderes políticos da cidade de Paris e poder tornar-se rei de fato. <br />
Repetindo... "Paris vaut bien une messe" cunho totalmente politico.<br />
<br />
<u>8º - O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas:</u><br />
<br />
Omitindo que os luteranos promoveram o maior massacre da história da humanidade, segundo Maurice Andrieux, no dia 6 de maio de 1527, quando saquearam Roma. Nunca os Jesuítas se juntaram a este imperador. </div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para"><div class="para" style="text-align: justify;"><b>Parte IX – Referências:</b><br />
A Inquisição em seu Mundo - João Brenardino Gonzaga - professor da USP <br />
<br />
Heresias Medievais - Nachman Falbel<br />
Manual do Inquisidor - Bernard Guy<br />
Histoire de l´ Inquisition au Moyen Âge - Jean Guiraud<br />
L´Épóppée Cathare - Michel Roquebert<br />
Les Cathares - Arno Borst<br />
Histoire des Cathares - Jean Duvernoy<br />
El Tribunal de la Inquisición - Fernando Ayllon<br />
Personajes de la Inquisición - William T. Walsh<br />
L’Inquisition - Henri Maisonneuve<br />
La Vera Storia dell Inquisizione - Rino Camilleri<br />
<br />
Procure também a respeito de Agostino Borromeo. Segundo ele: <br />
<b><i>na Espanha, apenas 1,8% dos investigados pela Inquisição espanhola foram mortos.</i></b><br />
<br />
Henry Charles Lea - vasta obra nesse sentido. Alguns afirmam sobre sua obra (a respeito da Inquisição Espanhola):<br />
<br />
<i>" The subject is an interesting one, and we know of no other English book which throws so much light (SO MUCH LIGHT!) upon it. ... It should be understood that this book is the outcome of independent, first-hand investigation of the materials stored in the immense Spanish Archives." </i>M. W. H. in The Sunday Sun, New York. <br />
<br />
Até a BBC:<br />
Agora, também a insuspeita emissora BBC de Londres vem refutar o mito da Inquisição como paradigma de terror. A notícia nos vem através do diário madrilenho "El Pais" (8-11-94), em artigo de Lola Galán, intitulado "A falsa história da Inquisição espanhola". <br />
Diz ela: <br />
<i>"As sinistras salas de tortura dotadas de rodas dentadas, engrenagens quebra-ossos, grilhões e demais mecanismos aterradores só existiram na imaginação de seus detratores. O Santo Oficio (nome do Tribunal da Inquisição) viu-se frente a uma gigantesca máquina propagandística.”</i></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para" style="text-align: justify;"></div><div class="para"><i>Fonte: <a href="http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=32876590">Museu da Mentira</a> </i> </div><b> </b> </div><i> </i><i> </i><i> </i> </div><i> </i><i> </i> </div><b><span style="color: red;"> </span></b><b> </b> </div><i><b> </b></i><b><b><span style="color: blue;"><b> </b></span></b></b> </div><div class="para"><br />
</div><div class="para"><br />
</div><div class="para"><br />
</div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-24335758912788920732011-10-11T17:47:00.001-03:002011-10-11T17:48:40.934-03:00SACERDOTES ESTÃO ENTRE AS PESSOAS MAIS FELIZES DO MUNDO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO0YW0abmEdwzDhpfTHTMmjJ54gLD0SRH03bYuYVJIpB3y9bfXLHjr4B24EwcZ34otivY_rXm9T2Mf1CgNgu3NBNiMQ0yY5ekhBt_TLesJkjSEYu0Re1MocS3K-LzKVPZ512-AciuJZUyM/s1600/padre.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO0YW0abmEdwzDhpfTHTMmjJ54gLD0SRH03bYuYVJIpB3y9bfXLHjr4B24EwcZ34otivY_rXm9T2Mf1CgNgu3NBNiMQ0yY5ekhBt_TLesJkjSEYu0Re1MocS3K-LzKVPZ512-AciuJZUyM/s1600/padre.jpg" /></a></div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black;"><br />
</div><div style="color: black;">Por Genevieve Pollock</div><div style="color: black;"><br />
</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><b><span style="text-decoration: underline;">Os sacerdotes, em geral, estão entre os membros mais felizes da sociedade, declara o padre Stephen Rossetti, e, contrariamente à opinião laicista, muitos consideram o celibato como um aspecto positivo da vocação. Estas são algumas conclusões destacadas por Rossetti em “Por que os sacerdotes são felizes?” (<i>Ave Maria Press</i>).</span></b></div><div style="color: black; text-align: justify;"><b><span style="text-decoration: underline;"><br />
</span></b></div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;">O autor, decano associado no seminário e nos programas ministeriais da Universidade Católica da América, também escreveu <i>“Nascimento da Eucaristia”</i>, <i>“A alegria do Sacerdócio”</i>, e <i>“Quando o leão ruge</i>”. Psicólogo licenciado, Rossetti foi presidente do<i>Instituto Saint Luke</i>, um centro de tratamento e educação para o clero e os religiosos.</div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><span style="text-decoration: underline;"><b>O autor fez uma pesquisa com 2.500 sacerdotes e chegou a conclusões que a sociedade moderna acharia surpreendentes.</b></span></div><div style="color: black; text-align: justify;"><span style="text-decoration: underline;"><b> </b></span></div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;">Nesta entrevista ele fala da pesquisa e da relação entre a felicidade de um sacerdote e a sua proximidade com Deus e com os outros, além da esperança para o futuro do sacerdócio.</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: justify;"><b>Sua pesquisa diz que os sacerdotes estão entre as pessoas mais felizes do mundo. Por que não ouvimos falar desta felicidade mais vezes?</b></div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><b>Pe. Rossetti:</b> Esse constante achado da felicidade nos sacerdotes continua sendo um segredo. Por quê? Primeiro, porque<span style="text-decoration: underline;"> as boas notícias não são notícia. </span>As tragédias e os escândalos enchem as capas, mas caras de sacerdotes felizes não. </div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;">Em segundo lugar, porque a<span style="text-decoration: underline;"> secularização da nossa cultura gera uma espécie de negativismo contra a religião</span> organizada. Existe a crença secular de que praticar a fé deve ser algo restritivo e triste. Escutar que os sacerdotes estão entre as pessoas mais felizes é incrível. O fato da felicidade clerical é um desafio poderoso e fundamental para a concepção secular moderna.</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: justify;"><b>Quais são os fatores básicos da felicidade de um sacerdote?</b></div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><b>Pe. Rossetti:</b> Eu tive que fazer uma equação de regressão múltipla até encontrar as variáveis mais importantes. A primeira e mais forte foi a variável da “paz interior”. Os que transmitiam uma imagem positiva e uma sensação de paz interior foram os mais felizes entre os sacerdotes. <span style="text-decoration: underline;">Curiosamente, a minha pesquisa demonstrou que o item mais poderoso da paz interior é a relação pessoal com Deus. </span>A correlação deu uma r=.55, que é uma correlação muito forte em ciências sociais. E de onde vem a paz interior? Quando você tem uma relação sólida com Deus, você tem muita paz interior. Jesus prometeu. “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;">Foi muito emocionante para mim ver as verdades do Evangelho dispostas diante dos meus olhos em forma de estatísticas. Só encontramos a paz verdadeira e duradoura em Deus. E claro, também a relação pessoal com Deus foi um indicativo da felicidade.<span style="text-decoration: underline;"> De novo uma correlação importante (r=.53). A nossa vida espiritual é um poderoso contribuinte para a paz interior e para a felicidade pessoal.</span></div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><div style="color: black; text-align: justify;"><b>Qual é o papel das relações interpessoais, com a família, os amigos, os fiéis, na felicidade de um sacerdote?</b></div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><b>Pe. Rossetti:</b> Tem outra equação de regressão múltipla que eu fiz. Perguntei qual era o indicativo mais forte numa relação com Deus, qual variável parecia contribuir mais para uma relação positiva com Deus. A resposta foi clara: ter amigos próximos (a correlação foi de r=.46). Desenvolver uma relação sadia com os outros nos ajuda a nos conectar com Deus. <b>O isolamento provoca infelicidade. Fomos feitos para nos relacionar com os outros</b>. <span style="text-decoration: underline;">A ampla maioria dos sacerdotes pesquisados, mais de 90%, tem amizades sólidas com outros padres e com leigos.</span> Uma das grandes alegrias e apoios para a vida de um sacerdote é a conexão com os outros. </div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><span style="text-decoration: underline;">O conceito laicista de que os sacerdotes são pessoas solitárias, isoladas, não é verdade. A felicidade sacerdotal aumentou nos últimos anos e é provável que ela aumente mais ainda.</span> Só 3,1% dos sacerdotes na pesquisa estava pensando em deixar o sacerdócio. Considerando a enorme pressão contra o sacerdócio na atualidade, e os muitos desafios reais, isto é muito importante.</div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><b>E o celibato? Como ele se relaciona com a felicidade de um sacerdote?</b></div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="color: black; text-align: justify;"><b>Pe. Rossetti:</b> Também foi interessante. <span style="text-decoration: underline;">Os sacerdotes chamados por Deus a viver uma vida célibe, apesar das dificuldades, parecem ser homens felizes</span>. A correlação entre essa visão positiva do celibato e a felicidade sacerdotal foi r=.47. <span style="text-decoration: underline;"><b>Mais de 75% dos sacerdotes consideram o celibato uma parte positiva da vida deles</b></span>. Prevemos que essa porcentagem vai aumentar no futuro, já que são os sacerdotes jovens que defendem com mais energia o celibato. Ao contrário da mentalidade laicista, o apoio ao celibato sacerdotal aumentará no futuro nos sacerdotes dos Estados Unidos. Está desaparecendo esse tema “polêmico” entre os padres no país. Mas este é o desafio.</div><div style="color: black; text-align: justify;"><br />
</div><span style="color: black;"> </span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="color: navy;"><span style="color: black; text-decoration: underline;"> Uma coisa é aceitar o celibato como uma parte necessária da vida do sacerdote, mas precisa de um profundo nível de espiritualidade para experimentar o celibato como um dom de Deus e uma graça pessoal. Uma profundidade de vida muito concreta</span><span style="color: black;">. Refletindo nos resultados do estudo, eu me sinto muito inspirado pelo compromisso e pela vitalidade espiritual da vida desses padres. Esta é a verdadeira realid</span>ade das conclusões do estudo: os nossos sacerdotes são homens santos e felizes.</span></div><div></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: navy;">Fonte: Zenit</span></div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-21487942870562217272011-09-23T11:32:00.000-03:002011-09-23T11:32:49.732-03:00CAMPANHA ABORTO NUNCA<h1 style="text-align: center;"><span style="font-size: x-large;"><span style="color: #decb64;">Aborto Nunca<br />
</span></span></h1><em>Importante:</em><br />
<a href="http://www.abortonunca.com.br/acenda-a-vela/?origem=853">Acenda agora a Sua Vela Pela Vida</a><div style="margin-top: 50px;"><em>Se você recebeu o convite para assistir este filme é porque algum amigo seu o considera um Defensor da Vida. Alguém que segue princípios e que não costuma se omitir. </em><br />
<em><br />
Que desconfia de promessas de políticos e não fica sentado esperando que o Poder Público tome iniciativas. VOCÊ é considerado alguém que ainda não entregou os pontos.</em></div><div style="margin-top: 50px;">Bom dia!<br />
Eu vou transmitir aqui, brevemente, uma mensagem de Marcos Luiz Garcia, Orientador e Coordenador das Campanhas da Associação Devotos de Fátima.<br />
<br />
Caros amigos,<br />
O assunto de que devo tratar NÃO é nada agradável, por isso, recomendo às pessoas sensíveis que não assistam a este filme.</div>Mas também recomendo àqueles que querem lutar em defesa da vida que, depois de assisti-lo, <strong>FAÇAM DE TUDO PARA DIVULGÁ-LO, ENVIANDO O LINK PARA TODOS SEUS AMIGOS</strong>. Logo você entenderá a importância disso. PRECISAMOS AGIR URGENTEMENTE!<br />
<strong>3 MILHÕES de inocentes são mortos no Brasil</strong>, todos os anos sumariamente sem julgamento.<br />
E o pior é que são mortos quando ainda estão no ventre materno. Essa pena de morte é <br />
o <strong style="color: red;">ABORTO</strong>.<br />
Todos vimos, durante os debates da campanha presidencial, que os candidatos evitaram cuidadosamente tocar nesse assunto tão grave como é o aborto. E quando eram pressionados, negavam que eram a favor do aborto.<br />
Saiam pela “tangente” e “se apresentavam” como sendo religiosos, defensores da vida. Contradizendo inclusive o que tinham declarado no passado...<br />
Mas a realidade, depois das eleições é bem diferente. E o poderoso "lobby" abortista prepara-se para voltar à carga.<br />
Eles já se movimentam e esperam o momento de dar o bote, na hora em que percebam que a opinião pública esteja distraída, desatenta, desmobilizada. E eles são traiçoeiros, trabalham escondidos na calada da noite, nos interiores dos gabinetes de Ministros, Senadores e Deputados que são abortistas. <br />
Eles esperam VOCÊ dormir para desfechar o golpe mortal, que sacrificará milhões de vidas humanas que jamais verão a luz do dia. <br />
<strong>Se você é contra o ABORTO e a favor da VIDA, eu lhe convido a ficar alerta. Você pode fazer isso de uma forma muito especial. </strong><br />
<strong>Participe da Campanha: “UMA VELA PELA VIDA”. </strong><br />
Clique no link abaixo e “Acenda a Vela pela Vida”. O clique o levará a um site onde poderá acender uma vela virtual contra o Aborto e em favor da vida.<br />
<div align="center" style="line-height: 40px; margin: 20px 0;"><a href="http://www.abortonunca.com.br/acenda-a-vela/?origem=853"><span style="color: #135cae; font-size: x-large; text-decoration: underline;"><strong>Acenda sua Vela pela Vida</strong></span></a></div>Acender essa vela virtual pode parecer um ato que não produzirá muito efeito, mas eu lhe digo que terá um grande efeito, SIM.<br />
Pois, além de significar a sua súplica pessoal a Deus para que Ele defenda a vida dos nascituros, essa Vela também fará parte de um verdadeiro PLEBISCITO NACIONAL.<br />
<strong>O número de velas que alcançarmos significará o número de brasileiros que se opõem ao Aborto. E declaram isso publicamente através das Velas que acenderem.</strong><br />
O site está programado para que ninguém consiga acender mais de uma vela, garantindo assim a credibilidade e a seriedade da pesquisa.<br />
E, para dar garantia total, você ainda precisará confirmar que acendeu a vela, num e-mail que lhe será enviado em seguida. Isso evitará que outras pessoas acendam velas em seu nome.<br />
<strong>Essa vela que você acenderá tem duplo efeito</strong><br />
O PRIMEIRO EFEITO será sua súplica a Deus para que livre nosso país do Aborto, esse verdadeiro genocídio que se pratica incontáveis vezes a cada ano.<br />
Segundo estatísticas, 3 milhões de abortos são feitos a cada ano no Brasil. Alguns especialistas afirmam que pode ser o DOBRO deste número, pois são computados apenas os abortos registrados. E bem pode se achar isso. Se pensarmos no Cytotec (uma simples pílula que provoca o aborto).<br />
E no chamado "descarte" inescrupuloso de embriões nas Clínicas de fecundação artificial. <br />
O SEGUNDO EFEITO DE SUA VELA será mostrar aos políticos, de forma inequívoca, que a população REJEITA o aborto, e rejeitará também a eles, os políticos que apoiarem leis que promovam o assassinato de inocentes.<br />
Inocentes cuja “culpa” foi terem sido concebidos.<br />
<strong style="font-size: 22px; line-height: 24px;">O resultado desse verdadeiro Plebiscito feito através das velas será publicado nos principais meios de Comunicação, e amplamente divulgado na Internet.</strong><br />
Enviaremos a Brasília uma Delegação de pessoas representativas da sociedade, que entregarão os resultados da pesquisa para todos os Senadores, todos os Deputados, o Ministério da Saúde, o Ministério da Justiça, e também à Presidente Dilma Roussef.<br />
Ninguém poderá alegar que ignora o número imenso dos que rejeitam o aborto, como os políticos costumam ignorar.<br />
<br />
Ninguém poderá alegar que ignora que o povo brasileiro, profundamente cristão, rejeita àqueles que fazem leis contrárias à Lei de Deus.<br />
MAS TUDO AGORA DEPENDERÁ DE VOCÊ, e eu vou lhe explicar porque:<br />
Esta ação pode ser um sucesso, mas ela é também uma faca de dois gumes. Se alcançarmos números pequenos e ridículos, os políticos abortistas, que são muito ativos, rirão de nós, que defendemos a vida. E continuarão aprovando as piores leis.<br />
Os políticos moles continuarão a se omitir, e uma grande maioria deles ainda votará com os abortistas, por interesses pessoais. <br />
<strong>Mas se alcançarmos MILHÕES de Velas pela Vida... Mostraremos a força da rejeição pública ao Aborto.</strong><br />
E esses políticos moles, que são comodistas e covardes, recuarão.<br />
Eu sei que não estou dizendo nenhuma novidade. Você sabe muito bem que a maioria dos políticos só pensa em votos. E números pra eles são só calculados em votos.<br />
<strong>Portanto, eu preciso que você, logo depois de assistir este filme, clique no link abaixo e acenda sua Vela pela Vida.</strong><br />
<div align="center" style="line-height: 40px; margin: 20px 0;"><span style="color: #135cae; font-size: x-large; text-decoration: underline;"><a href="http://www.abortonunca.com.br/acenda-a-vela/?origem853" target="_blank"><strong>Acenda sua Vela pela Vida</strong></a></span></div>Para impedir que os maus políticos favoreçam o aborto. <br />
Preciso também que você envie o link deste vídeo para seus amigos e parentes que, como você, NÃO concordam com o assassinato de inocentes, que se dá precisamente no local que lhes deveria ser mais seguro: o ventre materno. <br />
<br />
Você, que teve o direito de nascer, precisa fazer de tudo para dar esse mesmo direito a milhões de bebês que correm o risco de serem mortos em nosso país.<br />
Mas temos também que trabalhar para que as jovens percebam o crime que é o Aborto. <br />
Segundo estudo do Ministério da Saúde está se tornando popular entre as jovens o uso<br />
do Cytotec, esta droga pode ser adquirida em qualquer farmácia ou comprada em<br />
comércio clandestino. <br />
<br />
50 a 80% das jovens que abortam utilizam essa droga abortiva.<br />
O mesmo estudo diz que elas têm entre 20 e 29 anos, são predominantemente da religião católica, seguidas de protestantes e evangélicas.<br />
Mas ainda a gravidade é maior, pois 70% delas já possuem um filho e vivem uma chamada "união estável". Portanto, seus maridos ou namorados são cúmplices nesse crime, e muitas vezes os mandantes do crime.<br />
<br />
Mas não é apenas o Cytotec o grande machado que ceifa a vida de milhões de bebês. Eles também são assassinados por outros métodos, como:<br />
<strong>ENVENENAMENTO SALINO</strong><br />
Que consiste na extração do líquido amniótico dentro da bolsa que protege o bebê. Introduz-se uma longa agulha através do abdômen da mãe até a bolsa amniótica e injeta-se em seu lugar uma solução salina concentrada.<br />
<strong>SUCÇÃO</strong><br />
A Sucção também é muito utilizada, consiste na utilização de um tubo oco com uma ponta afiada, que é inserido no útero conectado a uma bomba de sucção com uma capacidade 29 vezes superior à de um aspirador caseiro. A sucção despedaça o corpo do bebê que está em desenvolvimento e o absorve. <br />
Como o crânio não passa pelo tubo, é introduzido um instrumento que comprime a cabeça do bebê e a extrai. <br />
Outro método é a <strong>DILATAÇÃO E CURETRAGEM</strong><br />
Consiste na utilização de uma cureta ou faca proveniente de uma colher afiada na ponta com a qual se corta o corpo do bebê em pedacinhos para facilitar a sua extração do útero, por raspagem. Os sofrimentos do bebê são brutais<strong>.<br />
<br />
DILATAÇÃO E EXPULSÃO</strong><br />
Este é o método mais ESPANTOSO de todos. Costuma ser feito quando o bebê se encontra já muito desenvolvido, próximo de seu nascimento. Depois de ter dilatado o colo uterino, o "médico" introduz algumas pinças e agarra com elas uma perninha, depois a outra, seguida do corpo, até chegar aos ombros e braços do bebê. Assim extrai-se parcialmente o corpo do bebê, como se este fosse nascer, mas a cabeça permanece dentro do útero. <br />
Como a cabeça é grande demais para ser extraída intacta, o médico introduz algumas tesouras na base do crânio do bebê que está vivo, e as abre para ampliar o orifício. Então insere um cateter e extrai o cérebro mediante sucção. Este procedimento faz com que o <strong>bebê morra</strong>, e que sua cabeça se destrua.<br />
<strong>Mas, infelizmente, não para por aí!<br />
Muitos outros métodos são utilizados para assassinar bebês.</strong><br />
<strong>A CESARIANA</strong><br />
Que é igual a uma cesariana comum, até o ponto de lhe ser cortado o cordão umbilical,<br />
mas em vez de levarem a criança à sala de cuidados intensivos para salvar-lhe a vida, ela<br />
é deixada num caixote de lixo e se lhe deixa morrer. Algumas vezes os bebezinhos se<br />
mexem, respiram e alguns até choram. Este método é utilizado quando a gravidez está<br />
muito avançada.<br />
<strong>DISPOSITIVO INTRA-UTERINO OU ANEL (ABORTIVO)</strong><br />
Conhecido como DIU, se coloca dentro do útero. Ao contrário do que se pretende, ele não evita a concepção. O DIU modifica o revestimento interno do útero para que a criança em desenvolvimento, que vem da trompa uterina, não possa estabelecer-se e morra. Eliminando os seus restos, já desfeitos, com a menstruação.<br />
<strong>PROSTAGLANDINAS</strong>Esta droga provoca um parto prematuro durante qualquer etapa da gravidez. É usada para fazer o aborto na metade da gravidez e nas últimas etapas deste. Sua principal "complicação" é que o bebê às vezes sai VIVO. Também pode causar graves danos à mãe.<br />
<strong>PÍLULA RU-486</strong><br />
Também conhecida como a "pílula do dia seguinte". Age matando de fome o diminuto bebê, privando-o de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto é produzido depois de vários dias de dolorosas contrações.<br />
Lamento profundamente ter que entrar nesses detalhes tão brutais, grotescos<br />
e desagradáveis.<br />
Mas eu acho que não podemos tapar os olhos diante dessa tragédia e menosprezar as brutalidades e torturas que sofrem os nascituros nas mãos criminosas dos abortistas.<br />
<strong style="font-size: 22px; line-height: 24px;">Divulgar essas informações é de suma importância para seus filhos e netos. Para que eles, no futuro, defendam a cultura da vida e não a cultura da morte.</strong><br />
Não podemos viver num país em que se sacrificam 3 milhões de seus bebês anualmente. Isso significa que a cada minuto 5 bebês são abortados.<strong> <br />
</strong><br />
5 bebês mortos por minuto!<strong> <br />
</strong><strong>Então, desde que você começou assistir a este filme, cerca de 60 inocentes já foram condenados à pena de morte por seus próprios pais. </strong><br />
Essa é a mais horrenda chacina dos séculos 20 e 21. E se você e eu não fizermos nada, serão mais 3 MILHÕES a cada ano, ou mais.<br />
ISSO NÃO PODE CONTINUAR!<br />
Portanto, você, que crê em Deus e segue Seus Mandamentos, <strong>não pode deixar de participar desta campanha</strong>.<br />
<div align="center" style="line-height: 40px; margin: 20px 0;"><span style="color: #135cae; font-size: x-large; text-decoration: underline;"><a href="http://www.abortonunca.com.br/acenda-a-vela/?origem853" target="_blank"><strong>Acenda agora mesmo sua Vela <br />
pela Vida</strong></a></span></div>Pense que se você fechar esta página sem acender a sua Vela você simplesmente poderá estar apagando a esperança de vida de milhares de crianças futuras que poderiam ser salvas com este simples clique.<br />
Outra coisa que gostaria de esclarecer, é que esta campanha embora promovida pela Associação Devotos de Fátima, não é apenas para os católicos. <br />
Ela é dirigida a todos os que não querem ser cúmplices de milhões de assassinatos que poderão ser cometidos pela nossa omissão nesse momento. SIM, omissão que em certos casos pode representar AÇÃO. <br />
<br />
<strong>AÇÃO MALÉFICA. </strong>É com a sua omissão que os abortistas contam para fazer passar suas<br />
leis cruéis. <br />
<br />
É com a sua omissão que contam os políticos moles que darão seu voto favorável ao Aborto, na surdina, sem que seu eleitor fique sabendo.<br />
É com a sua omissão que as clínicas que hoje são clandestinas se transformarão em matadouros humanos, amparados pela lei!<br />
<strong>Ninguém pode ser insensível a isso. NINGUÉM!</strong><br />
Por isso eu estou certo de sua participação nesse Plebiscito. Agora mesmo acendendo uma Vela pela Vida, no link indicado abaixo.<br />
<div align="center" style="line-height: 40px; margin: 20px 0;"><span style="color: #135cae; font-size: x-large; text-decoration: underline;"><a href="http://www.abortonunca.com.br/acenda-a-vela/?origem853" target="_blank"><strong>Acenda sua Vela pela Vida</strong></a></span></div>Depois, não deixe de olhar seu e-mail (e até a caixa de spam), para confirmar sua vela. E guarde bem o endereço de nosso site nos seus <strong>Favoritos</strong> para acompanhar o andamento dessa campanha. <br />
Não dê ouvidos àqueles que dizem que em certos casos o aborto é legal e justo.<br />
<strong>TIRAR A VIDA DE ALGUÉM PERTENCE APENAS A DEUS. </strong><br />
<br />
Hoje no Brasil o aborto é permitido em casos de estupro. Sem dúvida o estupro é um<br />
sofrimento terrível para qualquer mulher. Mas é preciso ver que, em pouco tempo,<br />
o estuprador acaba sendo favorecido por alguma lei e sai da prisão como se nada<br />
tivesse acontecido. <br />
E a pobre criança que foi gerada sem sua culpa? <strong>ELA É CONDENADA À PENA DE MORTE </strong>por antecipação. <br />
Segundo um estudo conduzido pela <strong>Dra. Alice Teixeira</strong>, médica, doutora em biologia molecular, e professora do Departamento de Biofísica na UNIFESP, e ela mesma nascida de um estupro ocorrido com a senhora sua mãe, 80% das mulheres que engravidam vítimas do estupro, não querem fazer o aborto.<br />
Elas são lamentavelmente incentivadas muitas vezes por autoridades ou<br />
pessoas inescrupulosas.<br />
<strong>TEMOS QUE NOS MOBILIZAR!</strong><br />
<strong>PARA ATINGIR 3 MILHÕES DE VELAS PELA VIDA</strong><br />
<strong>Por que esse número?</strong><br />
Em primeiro lugar porque, como lhe disse, os políticos só temem os números, que eles consideram como votos. E muitos desses políticos vivem<strong> </strong>escondidos, lá em seus gabinetes de Brasília, trabalhando apenas por seus interesses particulares. Eles escondem de seus eleitores o que pensam realmente sobre o Aborto.<br />
<strong>Mas você vai impedir que isso aconteça.</strong><br />
Em segundo lugar, porque 3 milhões é o número de crianças que se estima serão abortadas, só neste ano, no Brasil. <br />
<strong>A sua vela será a esperança de salvar uma criança que ainda não nasceu. Sua Vela representará também, e principalmente uma súplica a Deus</strong>, para que Ele faça uma mãe refletir antes de tomar a terrível decisão de assassinar seu próprio filho e carregar assim para sempre as conseqüências desse ato horrendo.<br />
A Vela será o símbolo de sua esperança, queimando diante do Trono de Deus. Numa prece continua em favor dos milhões de bebês<strong> </strong>que ainda não nasceram e que estão ameaçados. <br />
Eis porque eu insisto na sua participação nesta campanha “Uma Vela pela Vida”. Com um simples clique, que será uma prece a Deus e defenderá a vida de um nascituro. <br />
<div align="center" style="line-height: 40px; margin: 20px 0;"><span style="color: #135cae; font-size: x-large; text-decoration: underline;"><a href="http://www.abortonunca.com.br/acenda-a-vela/?origem853" target="_blank"><strong>Acenda sua Vela pela Vida</strong></a></span></div>Mas, para alcançar o SUCESSO eu preciso muito mesmo de SUA AJUDA. <br />
<br />
<strong>Se além de acender a vela, você puder fazer uma doação de ajuda, de impulso, você estará multiplicando sua vela por muitas outras velas.</strong><br />
Sabe por quê?<br />
Porque nós <strong>não temos patrocínios nem recursos governamentais </strong>como inúmeras ONGs abortistas têm. Esta Campanha é feita com o esforço e os recursos dos próprios participantes. <br />
Precisamos publicar <strong>anúncios em jornais e revistas</strong>. Em grandes sites da Internet. Fazer envios massivos de e-mails. Tudo isso exige recursos e pessoal altamente especializado. <br />
Não podemos entrar nessa luta gigantesca sem estarmos bem preparados.<br />
Isso poderá significar DERROTA na certa, ou seja, assassinatos de milhares de<br />
crianças inocentes. <br />
Precisamos também ter gente de plantão em Brasília, descobrindo, detectando, e desmascarando as artimanhas do poderoso e atuante "lobby" abortista.<br />
<strong>Doe o que você puder. Mas doe, Por favor!</strong><br />
Sejam <strong>20, 30, 50 </strong>reais ou mais se puder. Qualquer quantia vai ser importante para fazer crescer esta onda em favor da vida. <br />
<br />
Eu lhe digo que as contas de nossa Associação são auditadas por auditores renomados<br />
e independentes.<br />
Mas eu vou ficar ainda mais feliz se sentir que você doou por estar realmente convicto da importância, da emergência e da URGÊNCIA dessa Campanha.<br />
E de como você pode, com pequenos recursos (como uma doação, acender uma Vela<br />
Virtual, enviar e-mails para amigos e parentes, divulgar em redes sociais), SALVAR MILHARES<br />
DE NASCITUROS . <br />
<br />
Será a luta do David contra o Golias abortista, mas em que venceremos NÓS, que somos o David forte.<br />
<strong>Obrigado por ter assistido a este filme. </strong><br />
<strong><br />
</strong>Obrigado por compreender o risco que correm milhões de crianças de serem assassinadas no ventre materno, no Brasil, neste momento. E obrigado por acender a sua Vela pela Vida, manifestando sua adesão para que isso não aconteça.<br />
Obrigado também por sua doação.<br />
Ela será transformada numa grande barreira contra a ação dos abortistas que contam com polpudos fundos para promover o assassinato de inocentes.<br />
Ela será também o seu melhor estímulo, dizendo:<br />
<em><br />
<strong>"Vão em frente! Contem comigo! Vocês não estão sozinhos nessa guerra contra o aborto, eu estou com vocês!"</strong></em><br />
Marcos Luiz Garcia é Orientador e Coordenador de Campanhas da Associação Devotos de Fátima<strong> </strong>e<strong> </strong>lhe envia um cordial e agradecido cumprimento.<br />
<div align="center">_____________</div><div align="center" style="line-height: 40px; margin: 20px 0;"><span style="color: #135cae; font-size: x-large; text-decoration: underline;"><a href="http://www.abortonunca.com.br/acenda-a-vela/?origem853" target="_blank"><strong>Agora só falta você acender a <br />
"Vela pela Vida"</strong></a></span></div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-76074686176262219152011-09-02T10:21:00.000-03:002011-09-02T10:21:37.537-03:00A Igreja de Jesus Avança!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1EqQwlFf9_4uDc0AtVhjAABfdBPDKMEIpR0knsSgYI04KNtIScFVO_rArfmD9_UOT2-kuYdBBKxKWuRZf6BsVrIh2PdN2tqgUkhMn6VJ2vFxq5yYvm7DBqw11hBRD7Y6PTZy-mqZ37uGX/s1600/images+papa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1EqQwlFf9_4uDc0AtVhjAABfdBPDKMEIpR0knsSgYI04KNtIScFVO_rArfmD9_UOT2-kuYdBBKxKWuRZf6BsVrIh2PdN2tqgUkhMn6VJ2vFxq5yYvm7DBqw11hBRD7Y6PTZy-mqZ37uGX/s1600/images+papa.jpg" /></a></div>Ao todo, estima-se que há cerca de <span style="color: red;"><b>600 milhões</b></span> de protestantes no mundo. Confira: <a href="http://www.dihitt.com.br/n/curiosidades/2010/10/14/os-maiores-paises-protestantes-do-mundo" target="_blank">http://www.dihitt.com.br/n/curiosidades/<wbr></wbr>2010/10/14/os-maiores-paises-protestante<wbr></wbr>s-do-mundo</a><br />
<br />
O número de católicos é <b>1.166 bilhão</b>. Confira: <a href="http://www.zenit.org/article-24152?l=portuguese" target="_blank">http://www.zenit.org/article-24152?l=por<wbr></wbr>tuguese</a> <br />
<br />
Num único dia, os protestantes perderam <b><span style="color: red;">400 mil</span></b> protestantes para os católicos. Confira: <a href="http://batistabras.blogspot.com/2009/10/anglicanos-voltam-igreja-catolica_24.html" target="_blank">http://batistabras.blogspot.com/2009/10/<wbr></wbr>anglicanos-voltam-igreja-catolica_24.htm<wbr></wbr>l</a> ficando o quadro mundial assim:<br />
<br />
<b><span style="color: red;">600 milhões</span></b> de protestantes – <b><span style="color: red;">400 mil</span></b> = <b><span style="color: red;">599.600 milhões</span></b> de protestantes.<br />
<br />
<b>1.166 bilhão</b> de católicos + <b>400 mil</b> = <b>1.166.400 bilhão</b> de católicos<br />
<br />
Na última páscoa os protestantes perderam <b><span style="color: red;">1.000</span></b> seguidores para os católicos. Confira: <a href="http://www.catolicanet.com/?system=news&action=read&id=60478&eid=293" target="_blank">http://www.catolicanet.com/?system=news&<wbr></wbr>action=read&id=60478&eid=293</a><br />
ficando o quadro mundial assim:<br />
<br />
<b><span style="color: red;">599.600 milhões</span></b> de protestantes – <span style="color: red;"><b>1 mil</b></span> = <b><span style="color: red;">599.599 milhões</span></b> de protestantes.<br />
<br />
<b>1.166.400 bilhão</b> de católicos + <b>1 mil</b> = <b>1.166.401 bilhão</b> de católicos.<br />
Veja que o catolicismo tinha <b>1.166 bilhão</b> e agora tem <b>1.166.401 bilhão</b>. O protestantismo tinha <b><span style="color: red;">600 milhões</span></b>, agora tem <b><span style="color: red;">599.599 milhões</span></b>. <br />
<br />
Vê-se claramente que o catolicismo aumentou graças às conversões de protestantes ao catolicismo, e alguns protestantes e a mídia desonesta, ainda ousam caluniar que, a Igreja Católica está "perdendo" fiéis.<br />
<br />
O Diabo é o pai da mentira. (João 8,44)<br />
<br />
Autor: Fernando Nascimento<br />
Colaboração: Cris (meire)<br />
fonte: <a href="http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=32876590&tid=5647471807723492618">Museu da Mentira</a><br />
O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-25862900996757223662011-08-24T09:37:00.000-03:002011-08-24T09:37:36.343-03:007 razões para se animar após Madri<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzCHz4cU13nYXBAZTxxT5J-PEkNrTj7I7e2u_VA-rg7WZSqQY4tBoy-BgDcH-nqkisYgsmtM1qHUQPCHth6ARhmJ3qyMdVHhLQh2K85kTs5vXT7iOP1ncgBSiAqPZCihQXrdEp9z2MXDfI/s1600/madrid.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzCHz4cU13nYXBAZTxxT5J-PEkNrTj7I7e2u_VA-rg7WZSqQY4tBoy-BgDcH-nqkisYgsmtM1qHUQPCHth6ARhmJ3qyMdVHhLQh2K85kTs5vXT7iOP1ncgBSiAqPZCihQXrdEp9z2MXDfI/s1600/madrid.jpg" /></a></div>Quem se importa se a mídia ignora a Jornada Mundial da Juventude?<br />
<br />
OBS: este artigo é uma tradução livre deste: http://www.mercatornet.com/articles/view/7_reasons_for_good_cheer_after_madrid/<br />
<br />
Ano passado, a essa época, a Igreja Católica estava lambendo as feridas após a maior injúria de suas relações públicas dos últimos anos. Colunistas de jornais zombavam que o escândalo causado por alguns padres pedófilos era o começo do fim. Seus seguidores estavam tão aborrecidos que dizia-se que “cancelariam seus cartões de inscrição”.<br />
<br />
Mas se aquela pessimista leitura da borra de chá era verdadeira, como você explicaria a presença de dois milhões de jovens em Madri durante uma semana para ouvir um velho papa alemão de 83 anos? Eles estavam todos cientes dos atos vis de um punhado de padres desonestos mas isto não abalou a confiança deles na Igreja, ou em seu líder.<br />
<br />
Então, se você é um simpatizante do Catolicismo, A Jornada Mundial da Juventude 2011 te deu abundantes razões para ter esperança. Aqui vão 7 delas.<br />
<br />
A geração mais jovem é da Igreja<br />
<br />
Os 2 milhões de pessoas que participaram aplicaram um esforço impressionante para salvar suas convicções. Enquanto a maioria dos peregrinos veio da Espanha e vizinhas França e Itália, haviam centenas de países como Austrália e Nova Zelândia. Cerca de 150 viera da Rússia! O sacrifício de pagar por uma longa viagem e suportar acomodações desconfortáveis mostra que eles estavam firmemente empenhados em ser parte da Igreja Católica.<br />
<br />
Contraste isso como “World Youth Summit” organizado pelas Nações Unidas em Nova York. Reconhecidamente o Secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki Moon tem o carisma de uma alface murcha, mas este digno encontro reuniu somente algumas centenas de pessoas. De quem são as ideias que passarão para as próximas gerações?<br />
<br />
Bento XVI está determinando a agenda moral<br />
<br />
Semana passada o Primeiro-ministro britânico David Cameron reagiu aos tumultos em Londres e em outras grandes cidades inglesas condenando o relativismo moral: “O que a última semana mostrou é que esta neutralidade moral, seu relativismo – não irá cortar mais.”. Exatamente. Um conjunto de facas para bife, se podemos assim chamar a maior figura do primeiro mundo para martelar a “tirania do relativismo”!<br />
<br />
Bento XVI. O Papa tornou respeitável recusar o politicamente correto que mina o esforço da moral. Obviamente os líderes mundiais estão ouvindo.<br />
<br />
Lembra-se das palavras de Cameron em adeus ao Papa após sua visita ao Reino Unido ano passado? “Você realmente desafiou o país inteiro a parar para pensar.”, ele disse. Parece que Cameron parou para pensar. Sua resposta aos tumultos veio direto do discurso de Bento XVI.<br />
<br />
Um tanque pilotado por um homem só que trabalha de graça<br />
<br />
Um fascinante ensaio do New York Time da última semana pelo crítico de cinema Neal Gabler lamentou a morte do pensamento em profundidade: “estamos vivendo num crescente mundo de pós-idéia – um mundo onde grandes, instigantes ideias que não podem ser instantaneamente monetizadas são de tão pequeno valor intrínseco que poucas pessoas estão as gerando e poucos canais as estão disseminando, a Internet não obstante. Ideias ousadas estão quase fora de moda.”<br />
<br />
Talvez em Nova Iorque, mas não em Roma. Gabler obviamente não leu muito do que Bento XVI tem escrito sobre moral, filosofia, estética, economia e responsabilidade social. Mas muito dos jovens fãs do Papa têm. Num mundo em que as ideias não brilham mais, ele explode com possibilidades. E elas são livres. Alguma aposta no que a futura geração estará pensando?<br />
<br />
Um caminho para sair da crise financeira global<br />
<br />
Bento chegou lá primeiro. Com a economia mundial à beira de um colapso, o povo está em busca de respostas. Certamente na raiz da crise existe algo mais que o descontrole dos níveis econômicos. Certamente a economia é sobre mais do que estatísticas e dinheiro.<br />
<br />
Bem, isto é precisamente o que Bento (e seus predecessores) vem dizendo. Conforme ele disse a jornalistas em uma coletiva de imprensa no vôo de Roma para Madri: “[Vemos] confirmada na presente crise econômica o que já foi visto nas grandes crises precedentes: que uma dimensão ética não é algo exterior aos problemas econômicos, mas uma interior e fundamental dimensão. A economia não funciona com uma autorregulação mercantil apenas, mas precisa de uma razão ética para funcionar para o homem.”.<br />
<br />
Uma reprovação ao sexo desumanizado e ao consumismo<br />
<br />
A grande questão dos últimos 200 anos é: o que é a verdadeira liberdade? Fazer qualquer coisa que quiser? Ou viver de acordo com a verdade? O que a nossa sociedade oferece aos jovens é a liberdade de consumir até estourar o limite do cartão de crédito, fazer sexo quando eles quiserem e com quem quiserem, viver imperturbados em uma bolha solipsista. Mas esta visão do homem o degrada, diz Bento. A felicidade vem apenas da descoberta da verdade. Muitos jovens estão desiludidos com a cultura de South Park em que vivem e o que o Papa diz faz muito sentido para qualquer um que queira construir um mundo melhor.<br />
<br />
“A descoberta do Deus vivo inspira os jovens e abre os seus olhos para os desafios do mundo em que vivem, com suas possibilidades e limitações. Eles vêem a superficialidade vigente, consumismo e hedonismo, a amplamente difundida banalização da sexualidade, a falta de solidariedade, a corrupção. Eles sabem que, sem Deus, seria mais difícil para encarar estes desafios e para ser verdadeiramente feliz e, assim, derramar o seu entusiasmo na obtenção de uma vida autêntica. Mas, com Deus ao lado deles, eles possuirão luz para caminhar e razão para esperar, irrestritamente perante seus mais altos ideais, o que motivará seu comprometimento generoso para construir uma sociedade onde a dignidade humana e a fraternidade sejam respeitadas.”<br />
<br />
A verdade é mais poderosa que as estatísticas<br />
<br />
O pronunciamento mais memorável de Bento na Espanha foi para professores universitários na jóia da arquitetura Espanhola, El Escorial. Sendo ele mesmo um professor, falou com convicção apaixonada sobre a necessidade de oferecer aos estudantes mais do que o treinamento acerca das porcas e parafusos do trabalho profissional. “Como Platão disse: ‘Busque a verdade enquanto for jovem, pois se não o fizer, ela escapará ao seu alcance’. Esta aspiração sublime é o presente mais valioso que vocês podem dar aos seus alunos, pessoalmente e pelo exemplo. É mais importante do que o mero conhecimento técnico ou pura e friamente dados funcionais.<br />
<br />
Universidades, disse ele, não deve ser um santuário de ideologia ou “uma pura e utilitarista concepção econômica que veria o homem como simplesmente um consumidor”. O que poderia ser mais atrativo para o jovem do que buscar o significado último do universo e empenhar-se em compreender o que significa ser autenticamente humano? Se há uma idéia ultrapassada, é o utilitarismo. E Bento oferece uma alternativa.<br />
<br />
A Jornada Mundial da Juventude ainda é o segredo mais bem guardado do mundo<br />
<br />
Um jornalista amigo meu escreveu um artigo de opinião para um jornal em Sidney. Mas o editor não estava interessado. “Tivemos um deste em Sidney ano passado. Já preenchemos a nossa cota.”, disseram a ele. O New York Times – a referência da opinião intelectual nos EUA – mal comentou a JMJ.<br />
<br />
Realmente, isto é peculiar – uma reunião de 2 milhões de jovens não é notícia, especialmente depois que algumas centenas da mesma idade arruinaram Londres? Não há ninguém por aí que possa ligar os pontos?<br />
<br />
Mas por que reclamar? A mídia e os intelectuais são bons com espuma e bolhas, mas péssimos com correntes profundas. Por acaso eles previram a ascensão do Islâ militante, a desintegração da União Soviética, o zumbido da Bomba Populacional ou a Crise Financeira Global?<br />
<br />
As grandes histórias são as secretas. Bento XVI sabe disso. Como ele disse aos jornalistas, “O semear de Deus é sempre silencioso; não aparece nas estatísticas, e a semente de Deus plantada na JMJ é como a semente de que fala o Evangelho: parte cai à beira da estrada e é perdida; parte cai em meio às pedras e é perdida; parte cai entre os espinhos e é perdida; mas uma parte na terra boa e dá muitos frutos.”<br />
<br />
Despercebidos pela mídia, 2 milhões de jovens embarcaram numa jornada que levará muitos deles a infundir suas terras natais com suas profundas crenças Cristãs.Lentamente o mundo mudará. Daqui a trinta anos terá uma baita surpresa.<br />
<br />
Michael Cook é editor do MercatorNet.<br />
<br />
fonte:<br />
<h1 id="site-title" style="color: black;"><span style="font-size: x-small;"><span><a href="http://www.linharesinformatica.eti.br/blog/" rel="home" title="O Legado d'O Andarilho">O Legado d'O Andarilho</a></span></span></h1>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-35725782002415029672011-07-04T11:51:00.000-03:002011-07-04T11:51:36.061-03:00O Mascarado Polêmico - Desmistificação da homofobia<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/m2gzvG-dKng?fs=1" frameborder="0" allowFullScreen=""></iframe>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-7538901014317953412011-06-24T09:35:00.000-03:002011-06-24T11:45:41.482-03:0026 Parresía: “O poder paralelo dentro da Igreja”Pe. Paulo Ricardo nos mostra neste vídeo as investidas de setores para "lilhar" a Igreja no Brasl, tornando-a desligada do Papa com o intuito de domimina-la. Asista o video e faça sua parte para lutrar cotra as forças das portas do inferno, e seja parte no holl de vencedres: TU ÉS PEDRO E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA E AS PORTAS DO INFERNO NUNCA PREVALECERAO SOBRE ELA. É Chegada a hora meu irmão de cada católico tomar uma posição, de que lado você quer ficar? no lado da barca de Pedro ou no lado dos que edificam as portas do inferno? Pois saiba que estará na barca de Pedro quem estiver ao lado do Papa Bento XVI.<br />
<br />
PARTE I<br />
<br />
<object height="349" width="560"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/D3bgyw0nRFA?version=3&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/D3bgyw0nRFA?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="560" height="349" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object><br />
<br />
PARTE II<br />
<object width="560" height="349"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/bMM2mDbA5WQ?version=3&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/bMM2mDbA5WQ?version=3&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" width="560" height="349" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"></embed></object>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-84821085326354280492011-06-22T08:34:00.001-03:002011-06-22T08:36:28.848-03:00Cronologia Universal das Mentiras e Sabotagens ProtestantesPor Fernando Nascimento<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">Uma vez protestante, ensinava Lutero: "Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja (luterana)." (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O teólogo e humanista Erasmo de Rotterdam (1467-1536), amigo contemporâneo de Lutero, assim chegou a se expressar diante da vil conduta do pai do protestantismo: "Revelarei a todos que mestre insigne és em falsificar, exagerar, maldizer e caluniar. Mas já toda gente o sabe... Na tua astúcia sabes torcer a própria retidão, desde que o teu interesse o requeira. Conheces a arte de mudar o branco em preto e de fazer das trevas luz". (Grisar, Luther, II, 452 e ss, apud Franca, IRC: 200, nota 96)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diante de tamanho testemunho, que comprova a aversão de Lutero à verdade, vejamos então as maiores mentiras e sabotagens históricas protestantes, forjadas ao longo de 500 anos contra a Igreja Católica:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1520</span> – Inventam a primeira mentira contra o celibato: Lutero no final de 1520 fez uso de uma notória fábula para macular bispo Ulrich de Augsburg, publicando-a em Wittemberg com seu prefácio. Essa publicação pretendia ser uma efetiva arma contra o celibato dos padres e religiosos. Nessa carta o santo bispo é representado narrando como cerca de 3000 (de acordo com outros, 6000) cabeças de crianças que teriam sido descobertas num reservatório de água do convento de freiras de São Gregório em Roma. (...) (Jerome) Emser desafiou Lutero a publicar essa questionável carta, e ele respondeu que não confiava muito nela. (sic!) Todavia, graças a seu patrocínio, a fábula pôde continuar sua destruidora carreira e foi zelosamente explorada. (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960 pág. 177).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1525</span> – Adulteram a Bíblia colocando o termo “significa” onde Jesus diz que “É” seu corpo: o reformador suíço Zuinglio muda a Bíblia para acomodar sua heresia contra a presença real de Cristo na eucaristia: onde os Evangelhos e São Paulo dizem "isto é o meu corpo", o heresiarca traduz por "isto significa o meu corpo"! A respeito, comenta outro protestante: "Não é possível de modo algum excusar este crime de Zuinglio; a cousa é por demais manifesta;(...) ." (Conr. Schluesselburg, Theologia calvinista, Francofurte, a M. 1592, 1. 2, f. 43 b.), escreve ainda o mesmo autor: "Não o podeis negar nem ocultar porque andam pelas mãos de muitos os exemplares dedicados por Zuinglio a Francisco, rei de França, e impressos em Zurique no mês de março de 1525, in 8o. Na aldeia de Munder, na Saxônia, no ano 60 eu vi na casa do reitor do colégio, Humberto, não sem grande maravilha e perturbação, exemplares da Bíblia alemã, impressas em Zurique, onde verifiquei que as palavras do Filho de Deus haviam sido adulteradas no sentido dos sonhos de Zuinglio. Em todos os quatro lugares (Mt., 26; Mc., 14; Lc., 22; I cor., 11) em que se referem as palavras da instituição do Filho de Deus, o texto achava-se assim falseado: Das bedeutet meinen Leib, das bedeutet meinen Blut, isto significa o meu corpo, isto significa o meu sangue." (Conr. Schluesselburg, op. cit. f. 44 a.) (citações em padre Leonel Franca, op. cit., pág. 211).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">As posteriores edições protestantes foram impressas corrigindo essa sabotagem de Zuinglio, que foi inclusive denunciado por Lutero, pois Lutero levantou-se contra o tal dizendo: ” ’é’ não pode ser traduzido por 'significa'”. (Uma Confissão a respeito da Ceia de Cristo - Von Abendmahl Christi, Bekenntnis WA 26, 261-509, LW 37. 151-372, PEC 287-296. - SASSE, H. Isto é o meu Corpo, p. 107).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Infelizmente, por causa do estrago causado pela falsificação de Zuinglio, a maioria dos protestantes continuam a ensinar erroneamente que o pão e o vinho consagrados, “significam” o corpo e sangue de Cristo. Sendo assim eles comem e bebem indignamente a própria condenação, como bem diz as Escrituras: “Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor." (1Cor 11, 28-29)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1540</span> – plantam a mentira que a Igreja é contra a ciência: um pastor protestante sabotou a obra do padre Copérnico sobre o heliocentrismo, em sua dedicatória ao Papa. Isso ajudou os protestantes mais tarde a propalarem falsamente que os papas eram contra o heliocentrismo. Naquele ano, o astrônomo Rheticus enviou para publicação o livro completo de Copérnico, De Revolutionibus ("As Revoluções"), cujo primeiro exemplar chegou às mãos de Copérnico em leito de morte, em 1543. Provavelmente não teve consciência de que o seu prefácio, dedicado ao Papa Paulo III, fora substituído por outro, anônimo, de Andreas Osiander (1498-1552), um pastor Luterano interessado em Astronomia, em que insistia sobre o caráter hipotético do novo sistema. Esse pastor também modificou o nome da obra para De Revolutionibus Orbium Coelestium ("As Revoluções do Orbe Celeste"). No livro, que tinha o texto já aprovado pelo Papa, Copérnico declarava e provava matematicamente que a Terra cumpria "uma revolução em torno do Sol, como qualquer outro planeta”. Fonte: http://www.euniverso.com.br/Cult/Mestres_e_artistas/Copernico.htm</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Boatos circulam até hoje que os Papas eram contra a ciência. Não existiria essa falsidade se o prefácio da obra de Copérnico não tivesse sido criminosamente removido na gráfica por um pastor luterano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quem na verdade era contra Copérnico e a ciência, a qual chamava de “razão”, era Lutero, que assim se expressava: “O abade Copérnico surgiu, pretendendo que a terra girasse em torno do Sol.” - Lutero deu de ombros -“Lê-se na Bíblia que Josué deteve o Sol; não foi a Terra que ele deteve. Copérnico é um tolo.” (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 145).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Deste modo Lutero via a ciência: “A razão é a prostituta, sustentáculo do diabo, uma prostituta perversa, má, roída de sarna e de lepra, feia de rosto (sic), joguemos-lhe imundícies na face para torná-la mais feia ainda.” (Funck-Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi, 1956, 2a. ed. Pág. 217).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Hoje o que vemos, são alguns protestantes e outros inimigos da Igreja, desonestamente querendo inverter os papéis, a caluniar que a Igreja é que é a “inimiga da ciência”. A história universal advoga contra estes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1546</span> – Forjam a mentira da fixação das teses de Lutero: após a morte de Lutero, Melanchthon inventa a lenda em que Lutero teria fixado 95 teses contra a Igreja, no pórtico da igreja do castelo de Wittenberg. Os historiadores Gottfried Fitzer, Erwin Iserloh e Klemens Houselmann negam que isso tenha ocorrido. Do relato de Johannes Schneider, um criado de Lutero, é que se extraiu de maneira errada a notícia da afixação das teses. Não é encontrado, em seu manuscrito, nenhuma referência a este fato. Lê-se apenas: "No Ano de <span style="color: red;">1517</span>, Lutero apresentou em Wittenberg-sobre o Elba, segundo a antiga tradição da universidade, certas sentenças para discussão, porem modestamente e sem haver desejado insultar ou ofender alguém." Ou seja, aquilo não passava de reles tese estudantil que até defendia o Papa, mas com alguns erros teológicos cometidos pelo autor, que foi em pouco tempo corrigido.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1546</span> – Plantam a mentira “a Igreja vendia lugares no céu”: esse embuste acusava o Papa de estar vendendo indulgências para construir a Basílica de São Pedro. Tudo falsidade que se desfaz mediante simples leitura das teses de Lutero, especialmente a de nº 50, que diz: “Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.” A acusação de que o perdão dos pecados foi vendido por dinheiro, independentemente de contrição, ou que a absolvição de pecados a ser cometidos no futuro poderia ser comprado é infundado. (Paulus, "Johann Tetzel", 103). Tetzel ", 103).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O que aconteceu de fato em 1517, foi a desobediência de um monge isolado, numa distante cidade alemã, longe do conhecimento do Papa em Roma, que teria cobrado pelas indulgências que são dadas gratuitas pela Igreja. Este monge era o Johann Tetzel, o mesmo foi punido disciplinarmente e morreu de desgosto adiante, inclusive sendo consolado magnanimamente por Lutero que antes o havia injustamente acusado de ter dito que uma indulgência comprada perdoaria até quem “violasse a mãe de Deus.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Uma outra falsa frase que ilustra ainda hoje panfletos difamatórios diz: "Tão logo o dinheiro no cofre tilintar, a alma do purgatório sairá voando". A Bula Papal de indulgência não deu qualquer sanção para essa proposição. Foi uma opinião escolar vaga, refutada em 1482, e novamente em 1518, e certamente não é uma doutrina da Igreja, que foi assim indevidamente apresentada por difamadores como “verdade dogmática”. (consulta: Ludwig von Pastor , A História dos Papas, a partir do final da Idade Média, Francisco Kerr Ralph, ed., 1908, B. Herder, St. Louis, Volume 7, pp 347-348.)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1553</span> – Inventam a mentira que a Igreja proibiu a Bíblia: essa mentira dá conta que, o Papa Júlio III teria convocado três bispos que teriam optado por proibir a leitura da Bíblia visando “manter” a autoridade da Igreja. O autor desta farsa foi Pier Paolo Vergério (1498-1565), um protestante, grande inimigo da Igreja. O falsário na época, deu um jeito de colocar tal falsidade escrita dentro da Biblioteca Nacional de Paris, para dar-lhe ares de veracidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Recentemente o apologista católico Oswaldo Garcia deu-se ao trabalho de verificar isso junto àquela biblioteca e recebeu a seguinte informação: "O texto que procurais é uma crítica em estilo satírico, dirigida ao Papado e publicada em 1553 com o título "Consilium quorumdam apiscoporum Bononiae Congregatorum quod de ratione stabiliendae Romanae Ecclesiae Iulio III P.M. datum est". O seu autor Pier Paolo Vergério (1498-1565) Bispo de Modruch, e, depois, de Capo d'Istria, aderiu posteriormente à reforma protestante em 1549 aproximadamente, põe em cena Bispos que prestam conselho ao Papa Júlio III sobre a maneira de restabelecer a autoridade pontifícia". Às pessoas que interpelam esta instituição a respeito da autenticidade do documento, a biblioteca tem respondido: "É impossível que tal documento seja obra de alguma autoridade da Igreja Católica." Por sugestão do Garcia, esta informação foi publicada na revista "Pergunte e Responderemos" de novembro/2006, n. 533.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Veja, agora, uma norma católica de 1480, anterior à Revolta protestante, que por si só, seria suficiente para encerrar essa lenda que apregoa que a Igreja seria contra a Bíblia:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">"Todos os cristãos devem ler a Bíblia com piedade e reverência, rezando para que o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras, capacite-os a entendê-las... Os que puderem devem fazer uso da versão latina de São Jerônimo; mas os que não puderem e as pessoas simples, leigos ou do clero ... devem ler a versão alemã de que agora se dispõe, e, assim, armarem-se contra o inimigo de nossa salvação" (The publisher of the Cologne Bible [1480] ).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bibliografia:</div><div style="text-align: justify;">- Adolphe-Charles Siegfried, La Via et le travaux de Pierre-Paul Vergerio. Thése presentée [...] pou obtenir le grade de bachelier en théologie à la Faculté de théologie protestante de Strasbourg, Strasbourg, imprimerie de Vve Berger-Levrault, 1857</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">- Ugo Rozzo (a cura di), Pier Paolo Vergerio Il Giovane, um polemista attaterso l'Europa del Cinquecento, Atti del Convegnho intternazionale di studi, Forum Edizioni,2000.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1563</span> – Inventam a mentira que a Igreja teria acrescentado sete livros à Bíblia: era o final do Concílio de Trento, essa mentira foi plantada para desacreditar a Igreja e aquele Concílio feito para enfrentar a rebelião protestante. Sobre a Bíblia, tudo que houve neste concílio foi a pura confirmação do cânon dos 73 livros reafirmados nos concílios anteriores. Para desmascarar os propagadores dessa mentira basta mostrar-lhes que Santo Agostinho, no ano 397, em sua obra “Sobre a Doutrina Cristã, livro 2, cap. 8, 13” já aparece citando o cânon Bíblico de 73 livros : "... O cânon inteiro da Bíblia é o seguinte: os cinco livros de Moisés, ou seja, Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, ... Tobias, Éster e Judite, e os dois livros de Macabeus ,., Sabedoria e Eclesiástico, ... Baruque,..."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na verdade os protestantes é que posteriormente arrancaram sete livros da Bíblia, as Bíblias dos reformadores continham os 73 livros, o próprio Lutero os traduziu na sua edição da Bíblia datada de 1534. Foi somente no século XIX que as Sociedades Bíblicas protestantes deixaram de incluir nos seus exemplares da Bíblia os sete livros deuterocanônicos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para confirmar de vez a mentira e a grave mutilação Bíblica feita pelos protestantes, basta conferir os livros da Bíblia de Gutemberg, impressa antes da reforma protestante e quase um século antes do Concílio de Trento, pois os livros Tobias, Judite, 1 Macabeus, 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruque que eles arrancaram estão lá. Este é o link direto, onde você pode ver escaneados todos os livros da Bíblia de Gutenberg e seu catálogo: http://prodigi.bl.uk/treasures/gutenberg/search.asp</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Você poderá também, visitar a Biblioteca Nacional – Sede: Av. Rio Branco, 319 – Rio de Janeiro – CEP 20040-009 – Tel.: 55 21 3095 3879</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1563</span> – Chamam “apócrifos” os livros sagrados que excluíram das bíblias protestantes: essa manobra foi feita para justificar a exclusão dos sete livros: Tobias, Judithe, Sabedoria, I Macabeus, II Macabeus, Eclesiástico e Baruque, que contrariavam a recém criada religião protestante. Esses livros faziam parte da Bíblia Septuaginta usada pelos apóstolos, e vários destes foram encontrados integrando os escritos cristãos primitivos achados em 1947 no Mar Morto. Ao contrário do que dizem os protestantes, “Apócrifo” sempre significou: [escritos de assunto sagrado não incluídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas.] (Dicionário Enciclopédia. Encarta 99). Ou seja, “apócrifos” são os livros que ficaram fora do Cânon da Igreja Católica no século 4. Fica evidente que os protestantes para mais uma vez caluniarem a Igreja Católica, simplesmente resolveram chamar de “apócrifos”, os Livros Sagrados que começaram a rejeitar no século 16.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1685</span> – Criam a lenda de que o protestantismo teria surgido no dia da falsa fixação das teses de Lutero: como seria possível isso se Lutero ainda era católico e defendia o Papa naquelas teses, dizendo entre muitos outros muitos elogios: “Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.”(Tese nº 9).</div><div style="text-align: justify;">Na verdade, foi ao final do século XVII, contexto da expansão militar de Luís XIV (que revogou o Édito de Nantes em 1685), que se começou a celebrar nos meios protestantes o dia de lançamento das teses de Lutero como um “marco de ruptura” com Roma. (Alexander Martins Vianna, Professor do Departamento de História da FEUDUC-RJ).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1819</span> – Caluniam que um “padre” traduziu a bíblia protestante para o português: no maior “conto do vigário” da história, João Ferreira de Almeida, um protestante adolescente de 16 anos de idade, de origem portuguesa (que não era padre coisa nenhuma, mas usava esse título para ganhar credibilidade), afirmava ter feito a primeira tradução em língua portuguesa da Bíblia, diretamente dos originais em hebraico e grego, o que não é verdade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Este, nunca teve a mão os originais da bíblia, mas, escritos do séc. XVI de Erasmo de Roterdam. Também valeu-se de traduções católicas em vários idiomas, como atesta a Enciclopédia Wikipédia: “João Ferreira de Almeida lançou-se num enorme projecto: a tradução do Novo Testamento para o português usando como base parte dos Evangelhos e das Cartas do Novo Testamento em espanhol da tradução de Reyna Valera, <span style="color: red;">1569</span>. Almeida usou também como fontes nessa tradução, as versões: Latina (de Beza), Francesa [Genebra, 1588] e Italiana [Diodati 1641] - todas elas traduzidas do grego e do hebraico. O trabalho foi concluído em menos de um ano quando Almeida tinha apenas 16 anos de idade.” http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Ferreira_de_Almeida</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A tradução do NT do adolescente João Ferreira tinha tanto erro, que os revisores passaram quatro anos tentando corrigir o que ele fez em menos de um. Ele morreu em 1691, sem completar o VT, e outro continuou a desastrada missão. Antes de morrer, João Ferreira publicou uma lista de mais de mil erros em seu Novo Testamento, e Ribeiro dos Santos afirma serem mais. (Ribeiro dos Santos foi um importante historiador do protestantismo brasileiro. Ele era pastor presbiteriano).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Só em 1819 a bíblia completa de João Ferreira de Almeida foi publicada em um só volume pela primeira vez, com o título: “A Bíblia Sagrada, contendo o Novo e o Velho Testamentos, traduzida em português pelo Padre João Ferreira de Almeida, ministro pregador do Santo Evangelho em Batávia.(...)”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Note que 128 anos depois da morte de João Ferreira, o continuaram chamando de “padre” no prefácio para agregar credibilidade a tal bíblia errática. Esta edição foi mais tarde reimpressa com a ressalva: “EDIÇÃO REVISTA E CORRIGIDA”, e depois novamente com: “ALMEIDA CORRIGIDA E FIEL”. Tais avisos significam, em bom português, que as edições anteriores estão sempre erradas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1836</span> – Inventam a “Noite de São Bartolomeu” contra a Igreja: o alemão Giacomo Meyerbeer (1791- 1864 ) forja em 1836, uma ópera intitulada “Les Huguenotes” onde numa farsa musical, atribui a morte de protestantes (chamados huguenotes), envolvidos em brigas políticas como os reis em 1572, à Igreja Católica. Deram a esse episódio político o nome de “Noite de São Bartolomeu”, para sutilmente o vincularem a Igreja. Porém, não foi a Igreja e nem o Papa, e nem o alto clero francês que determinaram aquele massacre. Seria preciso lembrar que, antes, os protestantes haviam feito outros massacres de católicos, assassinado o Duque Francisco de Guise, destruído igrejas e profanado muitas vezes hóstias consagradas e destruído imagens. Os huguenotes eram uma bem pequena fração dos franceses, mas nessa minoria ínfima, se contavam inúmeros príncipes e personagens muito importantes que armavam os protestantes. Nesta tardia ópera, forjada 264 anos após os fatos, Meyerbeer vergonhosamente colocava o cardeal de Lorena, que no momento do massacre estava em Roma, a abençoar em Paris os punhais destinados à matança. Se a Igreja Católica de fato tivesse tido parte nisto, em 1593, o líder protestante huguenote, Henrique IV, que escapou do citado massacre, não teria se convertido voluntariamente e definitivamente ao Catolicismo. Consultas: DEVIVIER, Pe. W., SJ. Curso de Apologética Christã, 3ª ed., São Paulo: Melhoramentos, 1925, pp. 426-429; Enciclopédia Microsoft Encarta 99.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1858</span> – Inventam a mentira que as doutrinas católicas têm origens pagãs: o ministro protestante escocês Alexander Hislop, publica o mentiroso livro "A Duas Babilônias", onde alega que a religião da antiga Babilônia, sob a liderança do Nimrod e sua esposa, recebeu mais tarde disfarces de sonoridade cristã, transformando-se na Igreja Católica Apostólica Romana. Com efeito, existiriam duas "Babilônias": uma antiga e outra moderna (a Igreja Católica). É deste livro que dimanam os insultos protestantes que caluniam que as doutrinas católicas são pagãs, desde a hóstia até a celebração do Natal. Ainda hoje os vemos com tal insulto na ponta da língua.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Recentemente, o pastor, Ralph Woodrow, escritor protestante, reconheceu as acusações infundadas e retirou das livrarias e substitui seu livro que se baseava nas mentiras de Alexander Hislop. Aponta Ralph Woodrow: "É impressionante como ensinamentos infundados como esses circulam e se tornam críveis. Qualquer pessoa pode ir a qualquer biblioteca e consultar qualquer livro sobre a história antiga da Babilônia: nenhuma destas coisas poderá ser encontrada. Essas afirmações não possuem fundamento histórico; ao contrário, são baseadas em um monte de peças de quebra-cabeças sobre mitologia juntadas arbitrariamente.” (Confira em: http://www.ukapologetics.net/1hislopbaby.html )</div><div style="text-align: justify;">Para entender as doutrinas católicas, bastava estudarem a Bíblia e a Patrística.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1883</span> – Forjam um sanguinário juramento e os atribuem aos jesuítas, para posar de perseguidos ao mundo: o escritor francês Charles Didier (1805-1864), forja em seu livro “Rome Souterraine”, um sanguinário “juramento” atribuindo-o aos jesuítas. Esse falso juramento, ainda mais carregado de brutalidades, continua sendo amplamente usado pelos protestantes em apostilas e na internet. No ano de 1912 no estado da Pensilvânia-EUA, eles o utilizaram alterado para ganhar uma eleição estadual contra o democrata católico, Eugene C. Bonniwell. Para ver a investigação que desmascarou a farsa, acesse:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">http://fimdafarsa.blogspot.com/2011/06/o-juramento-dos-jesuitas-refutado.html</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1962</span> – Reúnem todas as calúnias e lançam o livro “Catolicismo Romano” repleto de falsidades: o protestante presbiteriano Loraine Boettner (1901-1990), lança o livro “Catolicismo Romano” que era conhecido como “A bíblia do Anti-catolicismo”. O livro continha quatrocentos e cinqüenta páginas com todos os tipos de distorções e mentiras sobre a Igreja Católica. Ainda hoje muitos protestantes fazem uso das falsidades constante naquele livro. O ministro protestante Scott Hahn distribuiu este embuste. Scott Hahn converteu-se ao catolicismo, provando ser o conteúdo do livro uma farsa. O cd do seu testemunho de conversão atingiu o maior número de cópias distribuídas em todos os tempos. O seu testemunho pode ser acessado aqui:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">http://www.legiomariae.kit.net/Canais/Apologetica/Protestantismo/testemunhoscot.htm</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">1963</span> – Aliam-se aos comunistas para injuriosamente fazer da Igreja Católica cúmplice do nazismo: o protestante Rolf Hochhuth, para macular o Papa Pio XII escreve a peça “O Vigário” (1963), onde criminosamente põe o Papa como colaborador de Hitler. Essa farsa culminou mais tarde no livro de John Cornwell, "O Papa de Hitler" (1999). Foi tudo de cabo a rabo uma criação da KGB. A operação foi desencadeada em 1960 por ordem pessoal de Nikita Kruschev. Pacepa foi um de seus participantes diretos. Entre 1960 e 1962 ele enviou a Moscou centenas de documentos sobre Pio XII. Na forma original, os papéis nada continham que pudesse incriminar o Papa. Maquiados pela KGB, fizeram dele um virtual colaborador de Hitler e cúmplice ao menos passivo do Holocausto. (leiam a história inteira aqui: http://www.nationalreview.com/articles/219739/moscows-assault-vatican/ion-mihai-pacepa ).</div><div style="text-align: justify;">Desmoralizando estes difamadores: Albert Einstein (1879-1955), um refugiado do nazismo, e a primeira-ministra israelense Golda Meir (1898-1978), por exemplo, expressaram publicamente sua gratidão ao Santo Padre por salvar judeus do genocídio. Explicou à agência Zenit Gary L. Krupp, presidente da Fundação Judaica Pave The Way (PTWF): “Os judeus sobreviventes agradeceram pela oportunidade de saudar o Papa em alemão e italiano e de agradecer-lhe pela intervenção da Igreja Católica para salvar suas vidas durante a II Guerra Mundial.” ( http://www.zenit.org/article-18780?l=portuguese )</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">2003</span> – Lançam o filme “Lutero” recheado de mentiras e omissões: Vendo o protestantismo definhar, tentam no cinema reabilitar Lutero, num tributo fantasioso ao pai da revolta protestante. Pois ainda que seus idealizadores tenham deixado de retratar fielmente a vida atribulada de Lutero, movidos claramente pela ideologia apaixonada que visou a reabilitação pública do monge alemão e o bem da Igreja luterana, usaram e abusaram do princípio escandaloso proposto pelo próprio Lutero: mentir a vontade, sem remorso, dizer boas e grossas mentiras! De antemão se sabia que o filme seria tendencioso, pois fora patrocinado por um fundo luterano milionário – Thrivent – bem como pela Federação Luterana. Mas o resultado ultrapassou em muito as piores perspectivas:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Do soberbo Lutero fizeram um religioso humilde, quando aquele na verdade dizia: "Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: Que fez, então, com ela? Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer". (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Do infiel Lutero, fizeram um homem leal, quando aquele dizia: "Eu tive até três esposas ao mesmo tempo." (Lutero). Dois meses após ter dito isto, Lutero se casa com uma quarta mulher, uma freira. (Guy Le Rumeur, La révolte des hommes et l'heure de Marie 1981, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi - Daniel Raffard de Brienne 1983).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Do assassino Lutero, fizeram um santo, quando aquele dizia: "Eu, Dr. Martim Lutero, durante a rebelião matei todos os camponeses, porque fui eu quem ordenou que eles fossem mortos. Todo o sangue deles está sobre minha cabeça. Mas eu o ponho todo sobre Deus Nosso Senhor; pois foi ele quem assim me mandou falar!" ("Tischredden", Ed. Erlangen, Vol. 59, p. 284)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Jesus edificou Sua única Igreja sobre Pedro apóstolo (Mateus 16,18), nos ensinou que o Diabo é o pai da mentira (João 8,44), e príncipe deste mundo (João 12,31; 14,30; 16,11). Também nos ensinou que Ele, Jesus, é a verdade o caminho e a vida (Jo 14, 6), que sua Igreja é a coluna e fundamento da verdade (1 Timóteo 3,15) e que seu reino não é desse mundo (Jo 18, 36).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não sendo o reino de Jesus deste mundo e Sua Igreja nesse mundo, a coluna e fundamento da verdade que conduz a Seu Santo reino, é natural que o Diabo, príncipe deste mundo, atue por meio da mentira contra a Igreja, usando os mais inesperados meios para que as almas a odeiem e neste mundo permaneçam para sempre.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Isto se confirma pelo que você acabou de ler. Observe que são exatamente essas mentiras e sabotagens históricas que moldam o DNA do protestantismo, que passa muito longe de ter sido uma revelação divina.</div><br />
Deus tenha piedade!<br />
<br />
Fonte:<a href="http://fimdafarsa.blogspot.com/2011/06/cronologia-universal-das-mentiras-e.html"> Cai a farsa</a>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-24088462087320704752011-05-27T15:33:00.000-03:002011-05-27T15:33:35.650-03:00Resposta Católica à Rede Record - Primeira parte.wmv<iframe src="http://www.youtube.com/embed/z91tQS5sy_o?fs=1" allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" width="425"></iframe>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-47905546342656768702011-05-27T15:29:00.000-03:002011-05-27T15:29:07.324-03:00Resposta Católica à Rede Record - Segunda parte.wmv<iframe src="http://www.youtube.com/embed/ZFMmwq95phs?fs=1" allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" width="425"></iframe>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-91518680261505478682011-05-27T15:27:00.000-03:002011-05-27T15:27:41.456-03:00Resposta Católica à Rede Record - Terceira parte.wmv<iframe src="http://www.youtube.com/embed/XZk4Catw3Eg?fs=1" allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" width="425"></iframe>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-66586294685017135612011-05-16T10:18:00.000-03:002011-05-16T10:18:05.668-03:00Os embustes em torno das 95 teses de Lutero<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQEPeJ2i8KL5rXwp1tpcKJuffSDYu0yhOOAcxh2wA_1C4PSuRr7Qg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQEPeJ2i8KL5rXwp1tpcKJuffSDYu0yhOOAcxh2wA_1C4PSuRr7Qg" width="125" /></a></div><em>Por Fernando Nascimento</em> <br />
<br />
<br />
<strong>A Mentira:</strong> <br />
<br />
<span style="color: red;">Conforme diversas fontes protestantes, em 31 de outubro de 1517, um sábado, véspera do dia de Todos os Santos, o monge Martinho Lutero teria afixado, no pórtico da igreja do castelo de Wittenberg, um texto contendo noventa e cinco teses, ou propostas para discussões. Essas teses criticavam vários pontos da doutrina católica, bem como as indulgências concedidas pelo papa Leão X, que queria vendê-las com o objetivo de terminar a construção da monumental basílica de São Pedro. Um comércio vergonhoso, letras de cambio da fé cristã, com o aval da misericórdia divina. Lutero extravasou a sua revolta: <br />
<br />
<em>"As rendas de todo o reino cristão estão sendo sugadas nessa insaciável basílica ... No futuro, todas as igrejas e palácios, muros e pontes serão construídos com o nosso dinheiro ... Nós, alemães, não podemos nos ocupar de São Pedro. Melhor seria que ela não fosse erguida, do que ver as nossas igrejas paroquiais espoliadas ... Por que o papa não constrói sozinho a São Pedro? Ele e mais rico do que Creso ... Faria melhor se vendesse a São Pedro e desse o dinheiro aos pobres ... " </em></span> <br />
<br />
<strong>A Verdade:</strong> <br />
<br />
Pura diabólica mentira protestante. Esse dia “31 de outubro” foi malandramente escolhido para dia desta farsa, simplesmente porque era dia de todos os santos católicos. Lutero ainda sendo católico, nesse dia tão especial, não ia encontrar porta de igreja fechada já que é dia de muitas missas. <br />
<br />
Assegurou Gottfried Fitzer, no livro Was Luther wirklich sagte: nunca houve a propalada exposição publica das noventa e cinco teses. É uma coisa também posta em dúvida por dois historiadores, Erwin Iserloh e Klemens Houselmann. Do relato de Johannes Schneider, um criado de Lutero, é que se extraiu de maneira errada a notícia da afixação das teses. Não encontramos, em seu manuscrito, nenhuma referência a este fato. Lê-se apenas: <br />
<br />
<em>"No Ano de 1517, Lutero apresentou em Wittenberg-sobre o Elba, segundo a antiga tradição da universidade, certas sentenças para discussão, porem modestamente e sem haver desejado insultar ou ofender alguém." </em> <br />
Por aí vê-se que a desonestidade protestante transformou um reles trabalho universitário para discussão em “poderoso documento contra a doutrina e abuso da Igreja”. Deus tenha piedade da alma desses discípulos de Satanás. <br />
<br />
Lutero em suas teses jamais critica as indulgências, antes as defende, assim como defende ao papa do que acusam hoje seus desonestos filhos protestantes. Em nenhum momento ele afirma que o papa vendia indulgência para “terminar” a construção da basílica. <br />
<br />
Tudo isso não passa de uma farsa que engana os protestantes até hoje. Sabe-se que esta lenda da afixação das teses, foi inventada mais tarde, após a morte de Lutero, pelo alemão Melanchthon, em 1546. Provou-se que ele, Melanchthon, em 1517, estava na cidade de Tünbigen, e não em Wittenberg. <br />
<br />
A frase acima, atribuída a Lutero, é outra grande mentira criada pelos protestantes tardios, uma simples leitura das 95 teses de Lutero à anula. <br />
<br />
<strong>Diz Lutero em suas teses desmoralizando seus filhos aleivosos:</strong> <br />
<br />
<em>7. Deus não perdoa o pecado a ninguém sem fazê-lo sujeitar-se humildemente ao sacerdote, que é seu representante. <br />
<br />
9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade. <br />
<br />
38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina. <br />
<br />
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas. <br />
<br />
51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro. <br />
<br />
53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas. <br />
<br />
70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa. <br />
<br />
71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas. <br />
<br />
73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências, <br />
<br />
74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade. <br />
<br />
77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa. <br />
<br />
78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII. <br />
<br />
81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos. <br />
<br />
91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido. </em> <br />
Observem nestes trechos, que Lutero escreveu exatamente defendendo o Papa do que caluniam os desmoralizados autores acima. Será que os protestantes nunca leram as teses de seu pai “fundador” ou preferem acreditar na mentira de Satanás que lhes impôs uma religião aproveitando-se de suas cegueiras? <br />
<br />
Mais hilário ainda, é saber que, por força do pai da mentira, escolheram para “dia do evangélico” o dia 31, que Lutero não fixou tese nenhuma em porta de igreja nenhuma. Teses esta que contém o que podemos ler acima, que desmoraliza todo o engodo que é o protestantismo. <br />
<br />
<br />
<strong>Moral da História: </strong> <br />
1- A Igreja nunca vendeu indulgência; <br />
<br />
2- Quem vendeu indulgência numa cidadezinha da Alemanha foi um monge isolado chamado Tetzel e seus comissários em desobediência. Este foi punido e morreu dois anos depois de desgosto; <br />
<br />
3- Em suas teses, Lutero jamais diz que o Papa mandou cobrar indulgência para construir a basílica de são Pedro; <br />
<br />
4- Lutero jamais fixou suas teses em porta de Igreja alguma; <br />
<br />
5- A quase totalidade dos protestantes nunca leu as 95 teses de Lutero, mas acreditam em todas as mentiras, inclusive cinematográficas, que os pastores inventam sobre elas, para justificar a existência do decadente protestantismo. <br />
<br />
<br />
<strong>Bibliografia: </strong> <br />
<em>Fitzer Gottfried, Was Luther wirklich sagte, Verlag Fritz Molden, Wien-Munchen-Zurique, 1968. <br />
<br />
95 teses de Lutero: </em><a href="http://www.ibnshekinah.com.br/Estudos-B%C3%ADblicos/as-95-teses-de-lutero.html"><em>http://www.ibnshekinah.com.br/Estudos-B%C3%ADblicos/as-95-teses-de-lutero.html</em></a><em> (site protestante)</em><br />
<br />
<em>Fonte: http://fimdafarsa.blogspot.com/2011/05/os-embustes-em-torno-das-95-teses-de.html</em>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-64128627969621898182011-04-27T07:40:00.000-03:002011-04-27T07:40:56.895-03:00É bíblico o protestantismo?<div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguywsi3APFMy_VLSnqb7U29w6RbmHphaLpdnj7M5e_X3HC7vG5nPl500OaLbxuluWmfms3RntZyEGkJSAvRYAkscqpbUui7enB33nB8Ir71lbDHyhyAxPEa6llzPtip8yBepLyRwCy78Lw/s1600/luther_95theses_200_188.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguywsi3APFMy_VLSnqb7U29w6RbmHphaLpdnj7M5e_X3HC7vG5nPl500OaLbxuluWmfms3RntZyEGkJSAvRYAkscqpbUui7enB33nB8Ir71lbDHyhyAxPEa6llzPtip8yBepLyRwCy78Lw/s1600/luther_95theses_200_188.jpg" /></a></div><span id="goog_279304692"></span>Provavelmente todos já ouviram de um protestante a seguinte frase: </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>“Nós cremos somente na Bíblia, e a Bíblia inteira é a única regra de fé para o cristão”</i></div><div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Está frase é como que um dogma para o protestantismo e reflete todo o pensamento da fundamental doutrina deste ramo religioso a “Sola Scriptura” ou somente as escrituras. Negam, portanto, os ensinamentos transmitidos oralmente por Cristo e os apóstolos conhecidos como Sagrada Tradição.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Baseados nisto vamos agora mostrar que há várias inverdades no uso desta frase por parte de protestantes e mostrar que de bíblicas suas principais doutrinas nada tem.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
“A Tradição oral remonta ao próprio Cristo e aos Apóstolos. Ela é anterior à Escritura e se exprime nela. O ponto em que mais aparece a necessidade de algo anterior à Escritura, é a que se refere ao Cânon Bíblico: Com saber se um livro é ou não inspirado?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
O próprio protestantismo, que afirma só reconhecer a Escritura, recorre necessariamente à Tradição Oral em 2 ocasiões:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
1. Sem a Tradição oral, não se pode definir o catálogo sagrado, pois em nenhuma parte da Escritura está escrito quais os livros que, inspirados por Deus, a devem integrar. É preciso procurar a definição dos livros sagrados fora da Escritura: na Tradição. Ora Lutero e o Protestantismo recorreram a tradição dos judeus da palestina, enquanto a Igreja Católica, seguindo o uso dos Apóstolos, optara pela tradição dos judeus de Alexandria.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
2. Na sua maneira de interpretar a Bíblia, os protestantes também recorrem a uma tradição. Pois embora o texto bíblico seja o mesmo para todas as denominações evangélicas, estas não concordam entre si, por exemplo, no que toca ao Batismo de criança, à observância do sábado ou do domingo, etc. As divergências não provêm do texto bíblico, mas da interpretação dada a este texto por cada fundador. Ou seja, dependem da tradição oral ou escrita que cada fundador quis iniciar na sua congregação. Assim, embora queiram rejeitar a Tradição Oral, o cristão a professa sempre: professa a Tradição oriunda de Cristo e dos Apóstolos, ou a tradição oriunda de Lutero, Calvino… Cada “profeta” protestante faz o que Lutero fez: rejeita a tradição protestante anterior e começa uma nova tradição: sim, lê a Bíblia ao seu modo e dela deduz proposições de fé e de moral que, segundo a sua intuição humana falível, lhe parecem mais acertada.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Assim, a Escritura, só, não pode ser, nem é no protestantismo, a única fonte de fé. Por outro lado, a Tradição Oral e o Magistério da Igreja só tem sentido se fazem eco à Sagrada Escritura.” (<i>Dom Estevão Bettencourt, OSB; Apostila “Diálogo Ecumênico” , Escola Mater Ecclesiae)</i></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>Interessante cronologia:</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1517:</b> Monge Martinho Lutero Fixa suas 95 teses na porta do castelo de Wittenberg na Alemanha, <b>defendendo as indulgencias</b>, que é negada pela maioria dos protestantes e contestando muitas doutrinas da Igreja. Nasce então o protestantismo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1521:</b> Lutero começa a tradução da bíblia para o alemão, modificando algumas passagens e removendo livros da bíblia, 7 do antigo testamento e alguns do novo testamento como Tiago, Apocalipse e etc (Livros que não eram compatíveis com suas novas doutrinas), como base em que ele fez isto?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b> 1524:</b> Nascem então os anabatistas, (ou rebatizadores). Interpretavam as ousadamente as idéias de Lutero, e negavam o batismo de crianças, o que não era condenado por Lutero.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1525:</b> Surgem várias revoltas de camponeses inspirados nas idéias de Lutero e eram incitados pelo anabatista Thomas Münzer. Lutero deixou o castelo onde estava e voltou a Wittenberg. Conseguiu apoio do braço secular para restabelecer a ordem, e teve que enfrentar os camponeses. Lutero optou pela sufocação violenta dos revoltosos, e Thomas Münzer foi decapitado, o que fez com que Lutero perdesse popularidade com o povo, pois o povo viu que sua nova “Igreja” era para os ricos e não para os pobres.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1534:</b> Terminou a tradução da bíblia, no castelo onde permaneceu, durante este tempo sofreu crises nervosas muito violentas, que ele considerava como assaltos diabólicos. ¹</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1537:</b> Lutero devido a seus pensamentos de que não era digno de salvação e que nada que fizesse poderia contribuir para sua salvação, formulou então a doutrina da “Sola Fide” ou “somente a fé”, que diz que somente a fé pode nos salvar, as obras de nada adiantam, o que foi um dos motivos que o levou a arrancar da bíblia a epistola de Tiago, pois esta contradiz sua doutrina Cf. Tiago 2, 14-26.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Daí então foi um passo para a proliferação das novas seitas iluminadas pelas idéias de Lutero:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1534:</b> Surge o Anglicanismo na Inglaterra, com o Rei Henrique VIII, por que o Papa não queria dar o divórcio ao ele e sua mulher.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1541:</b> Calvino cria Calvinismo em Genebra na Suíça, como novas idéias além das de Lutero. País, o qual é hoje um dos países como mais ateus no mundo. Calvino embora partilhante das doutrinas de Lutero, teve seu ponto característico no conceito de Deus. Colocou a ênfase sobre a majestade divina a ponto de dizer que há duas predestinações: uma para a salvação e outra explícita para a condenação eterna. Para Ele Deus proíbe o pecado a todos, mas na verdade quer que alguns pequem, para que sejam condenados. Em outras palavras, Deus criou alguns para irem para o céu e outros para irem para o inferno, e as palavras de Jesus, “Ide e pregai o evangelho a toda criatura” cf. Mc 16, 15, então de nada valem, pois não adianta pregar para os que já irão para o inferno.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1567:</b> John Knox na Escócia cria o presbiterianismo inspirado nas idéias de Calvino.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1604:</b> John Smith funda a Igreja Batista na Holanda, é também hoje é um dos países mais ateus do mundo. (Tão inspirados foram, como não conseguiram nem mesmo evangelizar o pais onde nasceram?)</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1649:</b> John Fox (nos Eua) funda os Quarckers. Estes não valorizavam a bíblia ao invés disso valorizavam mais a inspiração individual do crente. Por isso não tinham dogmas, nem sacramentos, apenas uma corrente de regeneração moral baseada muito na mão violenta. Não tinham igrejas nem pastores.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1739:</b> Surge o Metodismo fundado por John Wesley na Inglaterra. A Ruptura com o anglicanismo deu origem a esta “Igreja”. Ordenou seus próprios bispos. A única condição para que se torne metodista é que tenha o desejo de escapar da ira vindoura e ser isento de pecado.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1830:</b> Joseph Smith (nos EUA) supostamente guiado por Deus descobriu alguns escritos (inspirados?) perdidos, nasceu se então o mormonismo. Joseph Smith tem uma visão de 2 anjos que lhe disseram que ele não deveria se filiar a nenhuma denominação religiosa e restaurar o “cristianismo primitivo”. Em 1822 teve uma segunda visão onde foi visitado por um suposto anjo Moroni, onde anunciou que Joseph deveria achar placas de ouro ocultas onde se encontrava uma maravilhosa história do povo de Deus nos EUA. Em 1827 o anjo o levou a uma montanha ele cavou e encontrou as placas nasceu se assim o mormonismo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Algumas de suas doutrinas são:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Existe um Deus que é “Pai, Filho e Espírito Santo”; O Pai porém, tem carne e osso; quando ao filho e ao E.S são apenas emanações do pai.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">O homem é eterno e viveu no reino de Deus antes de vim a terra, neste mundo os homens não têm lembranças da vida passada, para poderem aceitar livremente ou rejeitar o evangelho. Caso não cheguem ao conhecimento de Cristo nesta vida poderão chegar após a morte por um batismo póstumo (ou pós morte).</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Este Batismo é uma das mais estranhas doutrinas desta seita que é administrado por parentes do defunto.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Também praticam o casamento pelos mortos, uma mulher que morra sem ter casado nesta vida pode ser casada por seus parentes a um outro morto no além.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1831:</b> Willian Müller funda o Adventismo (nos EUA) 1831, veio da Igreja batista com uma nova revelação de quando supostamente Cristo Iria voltar, marcou a data e até hoje Cristo nunca voltou. Seus discípulos tentaram recalcular as datas e previram para 1844 e novamente Cristo não voltou. Em meio ao descontentamento das pessoas que os seguiam, surge entoa uma Sra. Chamada Ellen Goud White, que veio com uma nova interpretação, assim ela explicou que a data estava certa o que estava errado era o acontecimento, segundo ela naquele ano cristo não iria voltar e sim entrar nos “Santos dos Santos” do céu para terminar o sacrifício que não terminou na cruz, que ela dizia ter visto com seus próprios olhos. Surge então o Juizo investigativo que supõe que Jesus não terminou seu sacrifício na cruz, mas sim em 1844.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Depois que Müller morreu Elen White se tornou a grande mestra do Adventismo, passaram então a observar o sábado, exigem não somente a fé nas escrituras, mas também nos escritos desta cidadã.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Pregam uma doutrina rígida em relação a alimentação o que nos leva a lembrar de uma seita religiosa herética que surgiu nos primeiros séculos através de um sacerdote o Montanismo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Alguns escritos da sua grande “profetiza” ensina que Jesus é semelhante a nós inclusive em pecado a bíblia, porém diz que Jesus é “<b><i>santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores</i></b><i> e elevado além dos céus, <b>que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios</b>, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo</i>” (Cf. Hb 7,22-27)</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1900:</b> Surge nos EUA o Pentecostalismo criado por Charles Parham. Este movimento ensinava que o homem depois da conversão (necessária a salvação), o cristão deve passa por uma “segunda bênção” ou uma nova e mais profunda experiência religiosa que era chamada de “batismo no Espírito Santo”. De início os precursores deste movimento não tinham a intenção de criar uma nova denominação, mas como foram rejeitados por suas denominações romperam com elas, o que deu início ao maior denominacionalismo da história protestante. Nenhuma denominação protestante está sujeita a dividir-se e subdividir-se tanto quando os pentecostais. Isto ocorre por que as raízes e forças propulsoras são muito subjetivas e emocionais. O crente pentecostal que julgue ter uma visão ou uma “profecia”, facilmente se torna fundador de um ramo independente.</div><div style="text-align: justify;"></div><ol style="text-align: justify;"><li>A Emoção muitas vezes supera a razão.</li>
</ol><div style="text-align: justify;"></div><ol style="text-align: justify;"><li>Propensão forte a fenômenos tidos como extraordinários que fazem, vibrar, aplaudir, gritar, dificultando o raciocínio e o senso crítico.</li>
</ol><div style="text-align: justify;"></div><ol style="text-align: justify;"><li>Neste ritmo os pentecostais se afastam cada vez mais do genuíno cristianismo. Tendem a fazer da religião um serviço ao homem e não a Deus; o antropocentrismo predomina, ainda que veladamente. Os seus templos se transformam mais e mais em salões de proclamação da bíblia e com pregação, com a realização de “milagres” correspondentes. (PR n. 282/1985, p. 373s )</li>
</ol><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>1916:</b> Charles Taze Russell nos EUA também “inspirado” por “deus” funda os Testemunhas de Jeová. (Ramo que difere um pouco do protestantismo normal) . Esta é uma seita de características peculiares, mas que surgiram como todas as outras denominações protestantes de supostas revelações de Deus. Russell era presbiteriano, insatisfeito com sua denominação e com uma descoberta que fez de que depois dos apóstolos ninguém havia compreendido o evangelho ficou se entoa reservado a Russell a missão de proclamá-lo ao mundo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Baseados em Textos de Daniel e Ezequiel este cidadão tentou por várias vezes adivinhar a data da vinda de Cristo para 1914, chegou a data nada aconteceu, depois seus sucessores tentaram adivinhar para 1925, nada aconteceu, de novo tentaram para 1968, nada aconteceu e novamente para 1975 e até hoje esperamos a vinda de Cristo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
O principal erro dos testemunhas de Jeová é que negam a divindade de Cristo, dizem que Cristo é como se fosse um semi –deus que apenas veio cumprir um papel aqui.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Falam que apenas 144 mil irão para o céu ver a face de Deus os demais salvos ficaram aqui na terra.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">As almas dos que não aceitarem Jeová serão aniquilados, ou seja, deixarão de existir.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>1977:</b> No Brasil Edir Macedo funda a “Igreja Universal do Reino de Deus”. Edir Macedo depois de passar por várias religiões entra na Igreja Pentecostal Nova Vida depois de anos rompe com a mesma, funda a Igreja Universal, auto sagrou-se bispo e conseqüentemente sagrou seus companheiros. Feito se “bispo”, Edir criou para si um vasto império. Como pregador do evangelho e arauto de curas, foi adquirindo vários meios de comunicação e outros bens materiais no Brasil e no interior.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Diz ele : “O dinheiro é uma ferramenta sagrada que Deus usa na sua Obra” (Jornal da tarde, 06/04/ 1991, p. 14)</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Esta é mais uma denominação a serviço do homem e não de Deus. Se torna uma pronto socorro religioso aonde as pessoas vão pra serem curadas e não para adorarem a Deus.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
A Religião antes de tudo é a ligação do homem a Deus; tem como objetivo primeiro adorar e glorificar a Deus, por que Ele é santo e infinitamente bom e sábio, independentemente, deste ou daquele feito extraordinário que ele tenha feito.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>Anos seguintes:</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Surge o neopentecostalismo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Entre os neopentecostais <b>surgem as vigílias do ré-té-té</b>, reuniões feitas às sextas feiras a partir da meia noite onde o culto ocorre em meio a gritarias e rodopios que nos lembram mais centros de umbanda do que um culto a Deus. Quem quiser saber mais sobre esta vigília é só ler uma matéria já publicada no blog:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">http://sadoutrina.wordpress.com/2010/06/30/louvor-e-adoracao-ou-macumbaria/</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
<b>Surge a teologia da prosperidade,</b> uma das mais pérfidas doutrinas surgidas no meio protestante. Segundo a Teologia da Prosperidade, Deus concede riqueza e bens materiais a quem Lhe é fiel e paga o dizimo com generosidade; mas esta concepção está mal fundamentada. No entanto o adeptos dessa teologia, baseiam-se no Antigo Testamento para dizer que os homens de Deus foram ricos como Salomão, e que Jesus prometeu que veio para que tenhamos “vida em abundância”. (Jo 10,10)</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Jesus nunca ensinou que o Evangelho pudesse ser uma fonte de enriquecimento ou um meio de se levar uma vida “regalada”, “em nome de Deus”; ao contrário, o Senhor ofereceu a renúncia e a cruz àqueles que o seguirem:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
“Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz a cada dia e me siga. Porque, quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim salvá-la-á” (Lc 9,23-24).</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
Jesus fala de sacrifico, renúncia, perder a própria vida; e diz que se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, não pode dar fruto (cf. Jo 12, 24). Isto está longe de ser um ensinamento de enriquecimento porque se faz a vontade de Deus. Ele não é contra a riqueza justa, e sabiamente usada para o bem de si mesmo e dos outros, mas isto está longe de justificar a teologia da prosperidade.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
A fraguimentação das seitas se tornou tão grande que é impossível relatar todas aqui, foram citadas aqui apenas as mais conhecidas.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Depois desta leitura podemos novamente nos perguntar: “É bíblico o protestantismo?”</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><i>“Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas se levantaram no mundo. Nisto se reconhece o Espírito de Deus: todo espírito que proclama que Jesus Cristo se encarnou é de Deus; todo espírito que não proclama Jesus esse não é de Deus, mas é o espírito do Anticristo de cuja vinda tendes ouvido, e já está agora no mundo.”</i> <b>(1 Jo 4, 1-3)</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b><i>“</i></b><i>Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.”</i> <b>(2 Tm 4, 3-4)</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Referencias bibliográficas: </b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">- Aquino, Felipe Rinaldo Queiroz de, <b>Falsas doutrinas: Seitas e religiões 10ª Ed. </b>– Lorena: Cléofas, 2009.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><i>-</i> Dom Estevão Bettencourt, OSB; Apostila “Diálogo Ecumênico” , Escola Mater Ecclesiae</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><i>- </i>Revista Pergunte & Responderemos n. 282/1985, p. 373s<br />
<br />
<br />
FONTE: <a href="http://sadoutrina.wordpress.com/2011/04/19/e-biblico-o-protestantismo/#comments">SÃ DOUTRINA </a><br />
<br />
<br />
<span id="goog_279304693"></span></div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-35917849713119323152011-02-10T09:01:00.002-03:002011-02-10T09:20:46.362-03:002 Timóteo 3,16-17 & 1 Coríntios 4, 6 e a Sola Scriptura<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXuReC81oAe0NmD858PPH-me6iuuGTARXlfmGDC0G7ZbKTteCkEzTaycmjM6LQrj6hq8uaIJAtAR5CM9s1JJRpdHYFw163bc-c8w9QDhVMajbrf8xQfPuMH-37NfRDTt3PBvUJiv_zIXlq/s1600/solas.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXuReC81oAe0NmD858PPH-me6iuuGTARXlfmGDC0G7ZbKTteCkEzTaycmjM6LQrj6hq8uaIJAtAR5CM9s1JJRpdHYFw163bc-c8w9QDhVMajbrf8xQfPuMH-37NfRDTt3PBvUJiv_zIXlq/s1600/solas.jpeg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Sendo a Sola Scriptura uma doutrina que já se torna auto-refutável por não haver na Bíblia nenhum versículo que a prove, seus adeptos hoje tentam usar-se de malabarismos exegéticos para poder explicá-la. Negando assim a tradição oral, que é ensinada pela própria bíblia, colocando o valor desta como inútil para o Cristão.</div><div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Também tentam fazer uma exegese barata das palavras de Paulo, <b>(II Tes. 2,14; II Tes 3,6) </b>Dizendo que tal Tradição Oral que Paulo fala nada mais é que o próprio conteúdo da bíblia, ora Paulo fala claramente <i>“tradições que aprendestes, ou por nossas palavras, ou por nossa carta”</i>, será que é difícil entender? Paulo iria colocar o que falou e o que escreveu em pé de Igualdade? </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Não poderia ele simplesmente falar de um só já que são os mesmos, ele precisaria especificar diferenças?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Esquecem que os próprios apóstolos disseram que nem tudo foi escrito <b>( João 21,25 )</b> e que houve outras doutrinas que não foram passadas por escrito e simplesmente por viva voz <b>( 2 João 1,12; 3 João 1,13-14 )</b>, bem feitos essas considerações vamos nos ater agora ao título da matéria:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Eles ( adeptos da Sola Scriptura) comumente citam versículos tais como <b><i>2 Tm 3,16-17</i> ou <i>1 Cor 4, 6 ( como mais fortes ) </i></b> em sua defesa , mas um exame minucioso destas duas passagens facilmente irá demonstrar que na verdade estes não suportam tal doutrina.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em <b><i>2 Tm 3,16-17</i></b> lemos: <i>Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, refutar, corrigir, educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, qualificado para qualquer boa obra.</i></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Existem aqui cinco considerações que enfraquecem a interpretação protestante desta passagem: </b></div><div style="text-align: justify;"></div><ol style="text-align: justify;"><li>A palavra grega <b><i>ophelimus</i> </b>utilizado no v.16 significa <b><i>útil</i> e não <i>suficiente</i>. </b>Um exemplo desta diferença seria dizer que a água é útil para nossa existência – mesmo necessária – mas não é suficiente; isto é, ela não é o único componente que nos manteria vivos. Também precisamos de alimentos, medicamentos, etc. Da mesma forma, a Escritura é útil na vida do cristão, mas isto nunca quis dizer que ela é a única fonte de ensino cristão e a única coisa que cada o necessita.</li>
<li>A palavra grega <b><i>pasa</i></b>, que geralmente é <b>traduzida como <i>toda</i>, na realidade significa <i>qualquer</i></b>, e seu sentido se refere a cada uma ou qualquer uma das classes denotadas pelo substantivo a que está conectado. Em outras palavras, a forma grega indica que <b>toda e qualquer <i>Escritura</i> é útil</b>. Se a doutrina da <i>Sola Scriptura</i> fosse verdadeira, baseada no verso grego 16, todo e qualquer livro da Bíblia poderia, isoladamente, ser considerado a única regra de fé, uma posição que é obviamente absurda.</li>
<li><b>A <i>Escritura</i> a que Paulo se refere é o Antigo Testamento, um fato que é claramente referido pelo fato de as Escrituras serem conhecidas <i>desde a tenra infância</i> (v.15) por Timóteo.</b> O Novo Testamento como conhecemos ainda nem mesmo existia, ou na melhor das hipóteses estava incompleto, então não poderia estar incluído no que Paulo quis dizer com o termo <i>Escritura</i>. Se aceitarmos as palavras de Paulo sem analisarmos o que realmente significam, a <i>Sola Scriptura</i>, então, <b>significaria que a única regra de fé do cristão é o Antigo Testamento.</b> Esta é uma conclusão que todos os cristãos rejeitariam. Os protestantes responderiam a este argumento dizendo que Paulo não está tratando do <i>cânon</i> da Bíblia (os livros inspirados que constituem a Bíblia), mas sim da <i>natureza</i> da Escritura. Ainda que haja alguma validade nesta afirmação, a questão do cânon <i>também</i> é relevante aqui, pelas seguintes razões: antes que falemos da <i>natureza</i> das Escrituras como sendo <b><i>theopneustos</i></b>, ou seja, <b><i>inspirados</i></b> (literalmente “soprados por Deus”), é imperativo que identifiquemos com segurança os livros que queremos listar como Escritura; de outra forma, livros errados poderia ser chamados de <i>inspirados</i>. Obviamente, as palavras de São Paulo aqui tomaram uma nova dimensão quando o Novo Testamento foi completado, e os cristãos eventualmente as consideravam, também, como sendo <i>Escritura</i>. Deve ser dito, então, que o cânon bíblico <i>também</i> entra na questão, pois Paulo – escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo – enfatiza o fato de que <i>toda</i> (e não somente <i>alguma</i>) Escritura é inspirada. A questão que deve ser discutida, entretanto, é esta: <b><i>como podemos ter a certeza de que temos <span style="text-decoration: underline;">todos</span> os livros corretos?</i></b> Obviamente, somente poderemos conhecer a resposta se soubermos qual é o cânon da Bíblia. Tal questão guarda um problema para os protestantes, mas não para os católicos, pois estes possuem uma autoridade infalível que pode responder.</li>
<li>A palavra grega <b><i>artios</i>, aqui traduzida como <i>perfeito</i></b>, à primeira vista pode fazer crer que a Escritura é de fato tudo o que é necessário. “Logo”, alguém poderia perguntar:</li>
</ol><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>“se as Escrituras tornam o homem de Deus perfeito, que mais seria preciso?</b> <b>Por acaso a palavra ‘perfeito’ não significa que nada mais é necessário?”</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Bem, a dificuldade com esta interpretação é que o texto não diz que <i>somente</i> pelos meios da Escritura o homem de Deus é tornado perfeito. O texto indica precisamente o oposto, pois é verdadeiro que a Escritura opera em conjunção com outras coisas. Note que não é qualquer um que se torna perfeito, mas o homem de Deus – que significa um ministro de Deus (cf. <i>1 Tm 6,11</i>), um sacerdote. O fato deste indivíduo ser um ministro de Cristo pressupõe que ele já estava acompanhando um estudo que o prepararia para exercer tal ofício. Sendo assim, a Escritura poderia ser mais um instrumento dentro de uma série de outros que tornam o homem de Deus perfeito. As Escrituras poderiam complementar sua lista de itens necessários ou poderiam ser o item mais proeminente da lista, mas seguramente não eram a <i>única</i> ferramenta de sua lista nem pretendia ser tudo o que necessitaria. Por analogia, considere um médico. Neste contexto, poderíamos dizer algo como “O <i>Tratado de Medicina Interna do Harrison</i> (livro texto de referência na prática médica mundial) torna nossa prática médica perfeita, logo estamos aptos a qualquer procedimento médico”. Obviamente tal afirmativa não pode significar que tudo o que o médico precisa seja o <i>TMIH</i>. Este é um item entre vários outros, ou o mais proeminente. O médico também necessita de um estetoscópio, um tensiômetro, um otoscópio, um oftalmoscópio, técnicas cirúrgicas, etc. Estes outros itens são pressupostos pelo fato de estarmos falando de um médico, e não de um leigo. Logo, seria incorreto presumir que somente o <i>TMIH</i> torna o médico perfeito, a única ferramenta necessária.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Além disso, considerar que a palavra <i>perfeito</i> significa o <i>único item necessário</i> resulta em contradição bíblica, pois em <b><i>Tg 1,4</i> lemos que a <i>paciência</i> – sem citar as Escrituras – torna os homens <i>perfeitos e íntegros, livres de todo defeito</i>.</b> É verdade que aqui uma palavra grega diferente – <b><i>teleios</i></b> – é usada para perfeitos, mas permanece o fato de que o entendimento básico é o mesmo. Então, se alguém certamente entende que a paciência não é a única ferramenta que o cristão precisa para ser perfeito, um método interpretativo consistente levaria-nos a reconhecer da mesma forma que as Escrituras não são a única coisa que o homem de Deus necessita para ser perfeito.</div><div style="text-align: justify;"></div><ol style="text-align: justify;"><li>A palavra grega <i>exartio</i> no v.17, traduzida por qualificado (outras Bíblias trazem algo como <i>equipado</i> ou <i>plenamente qualificado</i>) é tida como uma prova pelos protestantes da <i>Sola Scriptura</i> pois esta palavra – novamente – implica em dizer que nada mais é necessário ao <i>homem de Deus</i>. Contudo, ainda que o homem de Deus seja <i>qualificado</i> ou <i>plenamente equipado</i>, este fato por si mesmo não garante que este homem saiba interpretar e aplicar corretamente uma passagem bíblica. O sacerdote deve também aprender como <i>usar corretamente</i> as Escrituras, mesmo que ele já esteja <i>equipado</i> com elas. Considere de novo a analogia do médico. Pense num estudante de medicina no início de seu internato. Ele deve dispor de todo seu arsenal necessário para os procedimentos cirúrgicos, ou seja, ele deve estar <i>qualificado</i>, <i>plenamente equipado</i> para qualquer procedimento de emergência, mas a menos que ele passe boa parte do tempo junto a médicos mais experientes, observe suas técnicas, aprenda suas habilidades, e pratique algum procedimento ele próprio, os instrumentos cirúrgicos que possui são completamente inúteis. Sem dúvida, se não aprender a usar tais instrumentos <i>apropriadamente</i>, estes mesmos podem se tornar armas perigosas em suas mãos. Quem se habilitaria a submeter-se a um cirurgião que aprendeu cirurgias por cursos de correspondência?</li>
</ol><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Da mesma forma ocorre entre o homem de Deus e a Escritura. Estas, como os instrumentos cirúrgicos, são preciosos apenas quando bem manipulados. Do contrário, os resultados são o oposto do esperado. Mal usados, um pode trazer a dor e a morte física, a outra, a dor e a morte espiritual. Devido a Escritura nos advertir a mantermos a retidão da palavra da verdade ( cf. <i>2 Tm 2,15</i>), é óbvio, portanto, que a palavra da verdade pode ser desviada de seu correto caminho – da mesma forma que um estudante de medicina destreinado que usa incorretamente seu instrumental. ¹</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Em 1 Coríntios 4, 6 lemos:</b> “E eu, irmãos, apliquei estas coisas, por semelhança, a mim e a Apolo, por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito, não vos ensoberbecendo a favor de um contra outro.” ( Tradução João Almeida )</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Partindo do pressuposto do versículo Isolado do contexto este seria um prato cheio para os seguidores da Sola Scriptura, assim como para um ateu que poderia usar Salmo 9, 24 pra provar na bíblia que “Deus não Existe”.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Está passagem é uma passagem de tradução muito difícil, que não se consegui achar palavra por palavra indo direto ao original, sendo assim só por isso já não poderíamos extrair definitivamente uma doutrina desta passagem.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Na bíblia Jerusalém a melhor tradução das Sagradas escrituras que temos em português está escrito:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Nisto Tudo Irmãos, eu me tornei como exemplo juntamente com Apolo por causa de vós, a fim de que aprendais a nosso respeito a Máxima, (‘não ir além do que está escrito’) ”.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nas notas de Rodapé vem explicando que:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Texto difícil. A frase entre parêntese foi acrescentada por copista escrupuloso que indica a negação foi acrescentada a seu texto.”</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Ou seja pode se extrair uma doutrina de um texto que há variações nos manuscritos antigos sem uma devida autoridade para confirmá-los?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Este comentário acima fizemos isolando o texto do contexto, agora vamos mostrar o contexto e com as Palavras de São João Crisostomo um dos Pais da Igreja teólogos dos Primeiros séculos na sua Homilia XII Especialmente sobre 1 Coríntios 4, 6 a real interpretação deste texto.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quem já leu e sabe a problemática que levou Paulo a escrever tal carta, sabe que os coríntios estavam em contenta, disputas para ver qual era o melhor apostolo que havia evangelizados eles, os julgamentos indevidos, a comunhão com os pagãos e etc.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><i>Em 1 Coríntios 4 diz: </i></b><b><i>1.</i></b><i> Que os homens nos considerem, pois, como simples operários de Cristo e administradores dos mistérios de Deus.<b>2.</b> Ora, o que se exige dos administradores é que sejam fiéis.<b>3.</b> A mim pouco se me dá ser julgado por vós ou por tribunal humano, pois nem eu me julgo a mim mesmo. <b>4.</b> De nada me acusa a consciência; contudo, nem por isso sou justificado. Meu juiz é o Senhor. <b>5.</b> Por isso, não julgueis antes do tempo; esperai que venha o Senhor. Ele porá às claras o que se acha escondido nas trevas. Ele manifestará as intenções dos corações. Então cada um receberá de Deus o louvor que merece. <b>6.</b> Se apliquei tudo isso a mim e a Apolo foi por vossa causa, para que, em nós, aprendais a não ultrapassar o que está escrito e para que vos não ensoberbeçais tomando partido a favor de um e com prejuízo de outrem.</i></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Veja que Paulo não diz nada a respeito de que os coríntios estavam seguindo algo além das escrituras e conseqüentemente repreende-los por isso. Apenas repreende-os sobre a má conduta deles e os exorta nesse caso a seguirem o que está escrito. Além do mais se Paulo estivesse se referindo a seguir somente as escrituras cairia novamente no mesmo sentido da primeira passagem analisada, estaria se referindo ao antigo testamento e não ao novo testamento visto que o NT ainda não estava escrito. O que ele fala que estava escrito provavelmente seja o conteúdo de uma carta anterior que ele escreveu comunidade que ele vai revelar no capítulo 5:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"> “Na minha carta vos escrevi que não tivésseis familiaridade com os impudicos. Porém, não me referia de um modo absoluto a todos os impudicos deste mundo, os avarentos, os ladrões ou os idólatras, pois neste caso deveríeis sair deste mundo.” ( 1 Cor 5, 9-10 )</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Onde está esta carta? E o conteúdo dela? Por que ela não foi considerada um livro inspirado? É uma carta chamada de “pré canônica” que não foi conservada, e logo após essa depois de Paulo ter recebido a noticia na casa de Cloé (1 Cor 1, 11) resolveu escrever esta outra carta que para nós é 1ª Coríntios.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Agora vamos deixar São João Crisostomo (+ </b>407 d.C<b>) explicar melhor o que Paulo quer dizer com “Não ir além do que está escrito”: </b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><i>“Mas qual é o significado de “não ser sábio acima do que está escrito?” Está escrito (St. Matt. Vii. 3.) “Por que vês tu o argueiro que está no olho do teu irmão, porém não o feixe que está no teu olho?” e “Não julgueis, para que não sejais julgados”. Porque, se nós somos um e são mutuamente unidos, não nos convém levantar-se um contra o outro. Para “aquele que se humilha será exaltado”, diz ele. E (. St. Matt xx 26, 27;. São Marcos x 43;. Não literalmente) “Aquele que será o primeiro de todos, que ele seja o servo de todos”. Estas são as coisas que “são escritas.”” (Crisostomo, XII Homilia sobre 1 Coríntios)</i></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><i> </i></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Veja que há uma variação nas palavras de São João Crisostomo em relação a esta passagem que também é uma tradução válida “não ser sábio além do que está escrito” por causa de variações nos manuscritos (Koiné e Bizantino) que contém uma palavra <b>( </b><b>phronein </b><b>)</b> que ao pé da letra é traduzida como “saber, pensar, tem uma opinião” no particípio passado. Existe melhor interpretação bíblica do que dos primeiros Cristãos?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Portanto mais uma vez provado que a Sola Scriptura não tem base sólida em si mesma, parte de uma autoridade Extra-bíblica, tornando-a auto refutável.</div><br />
In Cord Jesu, Semper,<br />
Rafael Rodrigues<br />
Referencias e fonte utilizada:<br />
¹ Charles the Hammer, Traditional Catholic Apologetics, <b>Tradução:</b> Carlos Martins Nabeto.<br />
<br />
fonte: <a href="http://sadoutrina.wordpress.com/2011/01/31/2-timoteo-316-17-1-corintios-4-6-e-a-sola-scriptura/">Sã Doutrina</a>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-91798225572042414042011-01-04T10:48:00.001-03:002011-01-04T10:51:30.569-03:00Pedro Realmente Esteve em Roma?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Z3zYQW738P_qgYWguq47J3SH5oFHbZ2xM0CmTZLoRXygz0asW2qGTHx5PLTxMiMSr8y9QrTvNWuAi-JmSy47x9DK4Vgl88T8LF5LeQ-B1iY3mtUffKaNH0ShNcaNYKjcmk6H2363Ee4G/s1600/s%25C3%25A3o+pedro.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9Z3zYQW738P_qgYWguq47J3SH5oFHbZ2xM0CmTZLoRXygz0asW2qGTHx5PLTxMiMSr8y9QrTvNWuAi-JmSy47x9DK4Vgl88T8LF5LeQ-B1iY3mtUffKaNH0ShNcaNYKjcmk6H2363Ee4G/s1600/s%25C3%25A3o+pedro.jpeg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Muitas são as tentativas de provar que Pedro nunca esteve em Roma, porém como a verdade é sempre verdade, ela não pode ser mudada, portanto exporemos aqui as provas da estadia de Pedro em Roma refutando muitas objeções caluniadoras!</div><div></div><div style="text-align: justify;"><b>1ª Prova, bíblica.</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b><i>1 Pedro 5, 13.</i></b><i> A igreja escolhida de <b>Babilônia</b> saúda-vos, assim como também <b>Marcos</b>, meu filho.</i></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Está é a principal prova de que Pedro esteve em Roma, visto que Roma era tira como a babilônia na época pela semelhança que tinha com a babilônia (<b>Ap 17,5; 18, 10</b>). Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Objeção:</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Alguns dizem que está babilônia era Babilônia do Egito ou ainda mais fortemente a Babilônia do Eufrates é considerada por muitos como o lugar aí designado, pois muitos Judeus, ainda moravam em Babilônia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Refutação: </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">A babilônia do Egito, sendo provavelmente um posto militar do Império Romano, no local onde hoje é a cidade do Cairo, não existe nenhum registro das missões e da tradição que havia uma comunidade de cristãos ali naquela época muito menos que Pedro tenha estado ali, não encontramos nenhum indicio de cristianismo lá.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Já a babilônia do Eufrates não existe notícia nem tradição de qualquer apóstolo ter estado na Mesopotâmia, salvo Tomé.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Ou seja, em nenhuma das outras babilônias literais há qualquer noticia de comunidade cristã por perto, somente Roma se encaixa na descrição de Pedro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>2ª Prova bíblica. </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b><i>Colossenses 4, 10.</i></b><i> Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, <b>e Marcos</b>, primo de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções.</i><i> </i></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Assim como Pedro diz que Marcos está com ele em Babilônia (ROMA), Paulo também quando escreve sua carta aos Colossenses diz que Marcos está com ele em Roma.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Paulo manda Timóteo levar Marcos a Roma Em II Timóteo:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><i>II Timóteo 4,11b. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.</i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Timóteo estava em Éfeso e só poderia Marcos estar lá ou em uma cidade por perto no caminho para Roma, e não em Babilônia do Eufrates.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Se formos ver as datas das cartas veremos que II Timóteo foi escrita antes de 1 Pedro, portanto as datas se encaixam, Marcos foi para Roma com Timóteo por volta do ano 65 quando Paulo escreveu a 2ª carta a ele , e antes do ano 67 Pedro escreveu sua carta as comunidades da Ásia menor com Marcos. E alguns Anos depois Paulo escreveu sua Cartas aos Colossenses e Marcos estava com ele em Roma. Será que Marcos iria de <b>Éfeso a Roma, Depois ir pra Babilônia do Eufrates mais de 3000 km de distancia escrever a carta com Pedro e voltar pra Roma?</b> É meio que absurdo para a época, sem meios de transportes e nem estradas e etc. veja o mapa:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgztm__HS6Y9CskCwIVD_Bu4sDngktancgZcHIFy8LC-hL7tmk7ErEYj5LKJe58_O561iqgIrONiro3tdph3pEIKCN5UX9v9F22zltIK1iap3U_0gbMUrFsmAj_Uiks_vBE-3wSS-9emIyP/s1600/roma_babilonia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgztm__HS6Y9CskCwIVD_Bu4sDngktancgZcHIFy8LC-hL7tmk7ErEYj5LKJe58_O561iqgIrONiro3tdph3pEIKCN5UX9v9F22zltIK1iap3U_0gbMUrFsmAj_Uiks_vBE-3wSS-9emIyP/s400/roma_babilonia.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: justify;"><i>Ele estaria viajando mais de 6000 km em um curto período de tempo o que é ilógico, como já disse, para a época. </i></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div></div><div style="text-align: justify;"><b>3ª Prova bíblica </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>I Pedro 5, 12.</b><i> Por meio de <b>Silvano,</b> que estimo como a um irmão fiel, vos escrevi essas poucas palavras.</i> Minha intenção é de admoestar-vos e assegurar-vos que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Todos Sabem que Silvano Andava junto a Timóteo, e na região de Éfeso próximo a Europa, o que era que Silvano iria fazer na Babilônia? Marcos e Silvano iriam para a babilônia do Eufrates somente para escrever a carta com Pedro e Depois voltarem para Roma? É geograficamente e fisicamente impossível eles estarem em 2 lugares ao menos tempo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Relatos históricos ¹ (prestem atenção nas datas):</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Pedro pregou em Roma</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens [...] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, <i>deixando entre nós magnífico exemplo</i>.” <b>(São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1).</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado” <b>(<i>Santo Inácio Bispo de Antioquia – Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C</i>). </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Se Pedro não esteve em Roma, qual é o sentido destas palavras de Inácio de Antioquia?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” <b>(<i>Santo Ireneu Bispo de Lião – Contra as Heresias,III,1,1 – 180 d.C</i>).</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Logo depois, o supracitado mágico [Simão], com os olhos do espírito impressionados por uma luz divina e extraordinária, após ter sido convencido de suas insídias [cf. At 8,18-23] pelo apóstolo Pedro, na Judéia, empreendeu uma longa viagem além-mar. Fugiu do Oriente para o Ocidente, julgando que, somente ali, poderia viver de acordo com suas convicções. Veio para Roma, onde foi bastante coadjuvado pela potëncia ali bem estabelecida [cf. Ap 17], e em pouco tempo sua iniciativas tiveram êxito, pois foi honrado como um deus pelo povo da região, com a ereção de uma estátua. Mas estas coisas pouco duraram. Imediatamente depois, ainda no começo do império de Cláudio, a Providência universal, boníssima e cheia de amor aos homens, conduziu mão a Roma, qual adversário deste destruidor da vida, o valoroso e grande apóstolo Pedro, o primeiro dentre todos pela virtude. Autêntico general de Deus, munido de armas divinas [cf. Ef 6,14-17; 1Ts 5,8], trazia do Oriente ao Ocidente a preciosa mercadoria da luz inteligível, e anunciava, como a própria luz [cf. Jo 1,9] e palavra da salvação para as almas, a boa nova do reino dos céus” <b>(<i>Eusébio de Cesaréia – HE,III,14,4-6 – 317 d.C</i>)</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” <b>(Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Pedro foi Bispo de Roma</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” <b>(E<i>usébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C</i>).</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“[...]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” <b>(<i>Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C</i>).</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“[...]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” <b>(<i>Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C</i>).</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Pedro sofreu o martírio em Roma</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente<b>” (<i>Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na HE II,25,8</i>). </b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos [Pedro e Paulo]. Se, pois, quereis ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja” <b>(<i>Discursocontra Probo – Caio presbítero de Roma, + ou – 199 d.C</i>). Eusébio também trata deste escrito em HE II,25,7.</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo” <b>(<i>Orígenes, +253, conforme fragmento conservado na HE, III,1</i>)</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Quando Nero viu consolidado seu poder, começou a empreender ações ímpias e muniu-se contra o culto do Deus do universo. [...] Foi também ele, o primeiro de todos os figadais inimigos de Deus, que teve a presunção de matar os apóstolos. Com efeito, conta-se que sob seu reinado Paulo foi decapitado em Roma. E ali igualmente Pedro foi crucificado [cf. Jo 21,18-19; 2Pd 1,14]. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e de Paulo, até hoje atribuídos aos cemitérios da cidade<b>.” (<i>Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,II,25,1-5 – 317 d.C</i>).</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Pedro, contudo, parece ter pregado aos judeus da Diáspora, no Ponto, na Galácia, na Bitínia, na Capadócia e na Ásia [cf. 1Pd 1,1), e finalmente foi para Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer.” <b>(<i>Eusébio Bispo de Cesaréia – HE III,2 – 317 d.C)</i></b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b> </b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>Acusações protestantes infundadas (retiradas de um site do qual não tenho mais o link se alguém tiver, por favor, poste aqui):</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">“A lenda corrente de que o apóstolo Pedro residira em Roma por um período de 25 anos (de 42 a 67 d.C.), onde teria sido supostamente sepultado, faz parte do rico fabulário inventado pelo sistema católico romano, baseado na tradição!”</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">“Interessante que tal lenda, surgida lá pelos idos do século terceiro, determinava um período de 42 até 67 d.C., justamente quando o apóstolo desenvolvia seu ministério em inúmeras cidades.”</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Estes acusadores de “meia tigela” não mostram de jeito nenhum de onde tiraram que Igreja diz que Pedro esteve em Roma por 25 anos. Os Historiadores eclesiásticos que citam Pedro como bispo de Roma por 25 anos são Eusébio e Jerônimo, porém não é um tempo exato veremos mais a frente. Como já mostrei antes nos testemunho Patristicos desde o ano 96 no 1º século já vemos notícias de pedro em Roma!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Vejamos a explicação para o que Diz Eusébio e Jeronimo dos 25 anos:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">A Tradição Cristã conserva, que terminado o Concílio em Jerusalém, Pedro viajou para Roma. Era um antigo ideal que zelosamente guardava no coração, de poder evangelizar o centro do Império Romano. Provavelmente se deslocou para Cesaréia e ainda no ano 49 ou 50, foi para a Itália, quando Cláudio era o Imperador Romano.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Esta conclusão é confirmada pela voz unânime da Tradição. É praticamente certo que Pedro viajou para Roma depois de 49 A.D. Sobre a duração do trabalho evangelizador de Pedro em Roma, há também controvérsias e não podemos seguir integralmente os dados cronológicos de Eusébio e Jerônimo, cujas considerações foram estabelecidas sobre crônicas do terceiro século, as quais não fazem parte da Velha Tradição, mas apenas constituem o resultado de cálculos que tiveram por base uma lista episcopal datada de fins do segundo século. Conforme Eusébio, foi apresentado no terceiro século o “Chronograph 354″, que estabelece um tempo de vinte e cinco anos de pontificado para São Pedro em Roma. Entretanto, consideramos o mencionado tempo excessivamente longo, se lembrarmos que a chegada de Pedro a Roma foi em 49. De acordo com a “Crônica” de Eusébio, o décimo terceiro ou décimo quarto ano do reinado de Nero é considerado como o ano em que ocorreu a morte de Pedro e Paulo (ou seja, ano 67-68). Assim sendo, como Pedro chegou a Roma no ano 49 e morreu no ano 67, a relação apresentada pelo “Chronograph 354” que fixa o seu episcopado em vinte e cinco anos, evidentemente não está correta e assim, o tempo de 25 anos deverá ser reduzido para dezoito anos, (porque 67 – 49 = 18 anos) (cf. Bartolini, Roma, 1868). Na verdade o período de 18 anos é um tempo mais condizente com os fatos conservados pela Tradição Cristã.²</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Ano 54 – O imperador Claudio (41-54) expulsou de Roma todos os judeus, porque causavam distúrbios (Atos 18.2). Até o ano 54, pois, Pedro não podia estar em Roma porque era judeu, não tendo ouvintes judeus.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Ora todos sabem que os primeiros cristãos viviam nas catacumbas de Roma onde os soldados romanos não podiam ir, e Pedro era Cristão e não mais judeu. E no entanto isto não quer dizer que ele não estava em Roma, visto que em muitos casos os apóstolos pregavam escondidos para não serem presos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
<span style="color: red;">Ano 55 – Mencionado como “evangelista itinerante” (1Coríntios 9.5). Neste período, evangelizou o Ponto, a Galácia, aCapadócia, a Ásia, a Bitínia e Babilônia (1Pedro 1.1;5.13).</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Vamos verificar está citação:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><b>1 Coríntios 9, 5</b> Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Onde nesta passagem está escrito que Pedro era evangelista itinerante? O que eu posso ler ai é que Pedro pode levar consigo a esposa dele, além do mais em todos os lugares que os apóstolos passavam eles evangelizavam, porém isto não diz que eles são itinerantes!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Outro erro feio o acusador cita 1 Pedro dizendo que os acontecimentos dela foram no 55, sendo que 1ª Pedro foi escrita depois do ano 60, entre 64 e 67 para ser mais exato. Portanto mais do que furada está acusação!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Ano 57 – Paulo, na Epístola aos Romanos, saúda, nominalmente, 28 pessoas, mas não fala de Pedro (Romanos 18.1-15).</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Ora e o que isto tem haver com uma pessoa está em Roma ou não?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Paulo, três dias depois de chegar a Roma, “convocou os judeus mais notáveis”, pregando-lhes a Salvação em CRISTO JESUS. Desconheciam a doutrina que lhes era anunciada (Atos 28.17-29).</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Ora o fato de alguns judeus não conhecerem a doutrina cristã não quer dizer que Pedro não estava lá, o fato de alguns africanos não conhecerem Cristo não quer dizer que João Paulo II nunca esteve na África.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">E onde estavam os cristãos que Paulo se dirigiu em suas epistola aos romanos que não evangelizaram estes judeus? Então não havia nenhum cristão em Roma, para pregar para aqueles judeus?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Anos 61 a 63 Paulo esteve preso em Roma por 2 anos, mas nunca Pedro o visitou.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Onde é que diz que Pedro nunca o visitou? Lucas em atos disse somente que Paulo esteve lá por 2 anos e não cita mais nada, é desconhecida as atividades de Paulo em Roma!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Na Segunda Epístola a Timóteo, escrita na prisão, no ano 63, Paulo queixou-se dos discípulos e amigos que se ausentaram: “Só Lucas está comigo” (2Timóteo 4.11). Pedro devia estar em Babilônia,de onde escreveu sua Primeira Epístola (1Pedro 5.13).</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Mais uma omissão e deturpação e contradição:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Ele omite que Paulo mandou Timóteo levar Marcos para Roma, é só conferir os versículos seguintes a passagem que ele cita para ver, e já mostrei que Marcos estavam em Roma.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Se contradiz dizendo que em 63 Pedro estava em Babilônia. Ora como ele disse que Pedro era itinerante e disse que em 55 ele escreveu 1ª Pedro, então Pedro esteve ao menos 8 anos na Babilônia do Eufrates, e por que não encontramos nenhum indício na tradição ou mesmo histórico de nenhuma comunidade cristã lá?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Ano 67 – Pedro escreveu suas epístolas. Não há nenhum sinal de sua presença em Roma!</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Vejam ai que Grande contradição, afinal Pedro escreveu suas epistolas em 55 como ele citou anteriormente ou em 67?</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Ele era itinerante ou permaneceu 12 anos na babilônia do Eufrates? Por que de 55 a 67 são 12 anos quando foi então martirizado. É confuso entender tantas contradições!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: red;">Assim, entendemos, que a estada de Pedro em Roma, por 25 anos e a qual o catolicismo romano dá foros de verdade, não passa, isto sim, de uma ” lenda escandalosa e pérfida, não havendo provas de seu martírio em Roma”, conforme nos relata o ex-padre (ex-locutor do Vaticano), Antônio Gonçalves Pires, em seu livro “Pode um católico salvar-se?”</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Assim entendemos que as tentativas de deturpar a verdade a qual a “acusogética” protestante dá foros de verdade, não passa, isto sim, de uma lenda escandalosa e pérfida, havendo VÁRIAS provas de seu martírio, episcopado e estadia em Roma conforme nos relata a bíblia, a história, geografia e a tradição!</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><b>Referencias Bibliográficas:</b><br />
¹ http://www.veritatis.com.br<br />
² http://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/chero.html<br />
http://capuchinhos.org<br />
In Cord Jesu, Semper,<br />
<br />
Rafael Rodrigues.(<a href="http://sadoutrina.wordpress.com/2011/01/03/pedro-realmente-esteve-em-roma/">http://sadoutrina.wordpress.com/2011/01/03/pedro-realmente-esteve-em-roma/</a>)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgztm__HS6Y9CskCwIVD_Bu4sDngktancgZcHIFy8LC-hL7tmk7ErEYj5LKJe58_O561iqgIrONiro3tdph3pEIKCN5UX9v9F22zltIK1iap3U_0gbMUrFsmAj_Uiks_vBE-3wSS-9emIyP/s1600/roma_babilonia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-12566517959381873922010-12-16T08:53:00.000-03:002010-12-16T08:53:17.886-03:00O catálogo sagrado dos primeiros cristãos<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiAgd9HXVN0C-C4FiWHUMeWYop5QfOhcu8hvEOv9fI2yYchtEEmIhF2o2o0tjsO8k4sN-I8Mwpfq-JGtjKKlBmQQy0_cgAZsPauLuCcU0tHUjRRuQDlDbx-wM8HCeEPU3iuSTZLeVvT6qG/s1600/papiro_200_283.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiAgd9HXVN0C-C4FiWHUMeWYop5QfOhcu8hvEOv9fI2yYchtEEmIhF2o2o0tjsO8k4sN-I8Mwpfq-JGtjKKlBmQQy0_cgAZsPauLuCcU0tHUjRRuQDlDbx-wM8HCeEPU3iuSTZLeVvT6qG/s1600/papiro_200_283.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Como poderemos ver nos testemunhos primitivos que irei transcrever, na Igreja Primitiva somente alguns livros que hoje consideramos canônicos eram comumente aceitos por toda Igreja, outros tinham sua canonicidade contestada. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Cânon Bíblico, ao contrário do que alguns pensam não chegou até nós pronto, mas foi resultado um grande trabalho que o Espírito Santo realizou através da Tradição Apostólica e do Magistério da Igreja Católica. </div><div style="text-align: justify;">Enquanto não era chegado o tempo em que a Igreja Católica definiria de um único Catálogo Sagrado para todos os cristãos (Concílio Ecumênico de Hipona, 8 de Outubro de 393), muitos catálogos foram propostos e observados pelos primeiros cristãos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div> </div><div style="text-align: justify;">Orígenes nos chama a atenção para algo interessante: "Observe-se que os livros do Antigo Testamento, segundo a tradição hebraica, são vinte e dois, número das letras de seu alfabeto."</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong>Os livros sagrados segundo Justino de Roma (155 d.C)</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Justino, considerado o maior apologista da verdadeira fé no segundo século, costumava utilizar o Antigo Testamento para provar através das profecias a legitimidade e a antiguidade da fé Cristã. Utilizava freqüentemente a Tradução dos Setenta, e sobre ela escreve:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Entre os judeus, houve profetas de Deus, através dos quais o Espírito profético anunciou antecipadamente os acontecimentos futuros, e os reis, que segundo os tempos se sucederam entre os judeus, apropriando-se de tais profecias, guardaram-nas cuidadosamente tal como foram ditas e tal como os próprios profetas as consignaram em seus livros, escritos em sua própria língua hebraica. Quando Ptolomeu, rei do Egito, se preocupou em formar uma biblioteca e nela reunir os escritos de todo o mundo, tendo tido notícia dessas profecias, mandou uma embaixada a Herodes, que então era rei dos judeus, pedindo-lhe que mandasse os livros deles. O rei Herodes mandou os livros, como dissemos, em sua língua hebraica. Todavia, como seu conteúdo não podia ser entendido pelos egípcios, Ptolomeu pediu, por meio de uma nova embaixada, que Herodes enviasse homens para os verter para a língua grega. Depois disso, os livros permaneceram entre os egípcios até o presente e os judeus os usam no mundo inteiro. Estes, porém, ao lê-los, não entendem o que está escrito, mas considerando-nos inimigos e adversários, matam-nos, como vós o fazeis, e atormentam-nos sempre que podem fazê-lo, como podeis facilmente verificar. </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com efeito, na guerra dos judeus agora terminada, Bar Kókeba, o cabeça da rebelião, mandava submeter a terríveis torturas somente os cristãos, caso estes não negassem e blasfemassem Jesus Cristo." (I Apologia 31)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Quanto ao Novo Testamento, não achamos nas obras de Justino qualquer referência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong>Os livros sagrados segundo Ireneu de Lião (170 d.C)</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Ireneu foi um dos maiores apologistas da fé genuína do segundo século. Foi bispo de Lião (França), discípulo de Policarpo bispo de Esmirna (discípulo de São João).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><em>Antigo Testamento</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Quanto ao Antigo Testamento Ireneu usava a versão dos Setenta (Septuaginta). Eusébio transcreve um trecho da obra de Ireneu, onde ele relata como a esta tradução foi realizada com o auxílio divino:</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Antes que os romanos tivessem estabelecido o império, e quando os macedônios ainda dominavam a Ásia, Ptolomeu, filho de Lagos, muito desejoso de enriquecer com os melhores escritos dos homens a biblioteca que instituíra em Alexandria, pediu aos habitantes de Jerusalém suas Escrituras traduzidas para a língua grega.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Estes, naquela época ainda sujeitos aos macedônios, enviaram a Ptolomeu setenta anciãos, dos mais peritos nas Escrituras e no conhecimento das duas línguas e realizou-se desta forma o plano de Deus.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Ptolomeu, querendo provar particularmente a perícia de cada um, e a fim de evitar que, por confronto entre si, eles falseassem na tradução a verdade contida nas Escrituras, separou-os uns dos outros e ordenou-lhes que todos escrevessem a tradução do mesmo texto; assim fez relativamente a todos os livros.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Mas, ao se reunirem no mesmo lugar com Ptolomeu, e conferindo as traduções, Deus foi glorificado e as Escrituras foram reconhecidas como realmente divinas, pois todos haviam expressado idéias idênticas com idênticas palavras, idênticos nomes, do começo ao fim. Desta forma, até os pagãos presentes reconheceram terem sido as Escrituras traduzidas sob inspiração de Deus.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Não é de admirar tenha Deus agido desta maneira. Efetivamente, perdidas as Escrituras por ocasião do cativeiro do povo sob Nabucodonosor, e tendo os judeus após setenta anos regressado a seu país, mais adiante, no tempo de Artaxerxes, rei dos persas, ele próprio inspirou o sacerdote Esdras da tribo de Levi [cf. Esd 9,38-41] relativamente à reconstituição das palavras dos profetas anteriores e à restauração entre o povo da legislação promulgada por Moisés." (HE V,8,10-15)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong>Novo Testamento</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Eusébio transcrevendo trechos da obra de Ireneu, testemunha que segundo este as Escrituras do Novo Testamento são: "Mateus, no entanto, publicou entre os hebreus em sua própria língua um Evangelho escrito, enquanto Pedro e Paulo anunciavam a boa nova em Roma e lançavam os fundamentos da Igreja.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Mas, após a morte deles, Marcos, discípulo e intérprete de Pedro, transmitiu-nos por escrito igualmente o que Pedro pregara. Lucas, porém, companheiro de Paulo, deixou num livro o Evangelho pregado por este último. Enfim, João, o discípulo que reclinou sobre o peito do Senhor [cf. Jô 13,25. 21,20], publicou também ele um evangelho, enquanto residia em Éfeso, na Ásia." (HE V,8,2).</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Eusébio afirma ainda que no quinto livro de "Contra as Heresias", Ireneu faz menção do Apocalipse de João, da primeira carta de Pedro, o Pastor e do livro Sabedoria de Salomão (cf. HE V,8,5-8). Ainda segundo Eusébio, Ireneu na obra "Exposições diversas" "relembra a carta aos Hebreus e a Sabedoria dita de Salomão, incluindo trecho de ambas." (HE V,26)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">No entanto não podemos afirmar que Ireneu não recebia como canônicos os outros livros do que hoje compõe nosso Novo Testamento.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong>Os livros sagrados segundo Clemente de Alexandria</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Segundo Eusébio, Clemente em sua obra Stromata "emprega também provas extraídas de Escrituras não aceitas de modo geral; cita, por exemplo, a Sabedoria dita de Salomão, a de Jesus filho de Sirac [Eclesiástico], a carta os Hebreus, as cartas de Barnabé, de Clemente [de Roma] e de Judas" (HE VI 13,6)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">E continua: "Em Hyptyposes ele faz, em suma, exposições resumidas dos Testamentos de toda a Escritura, sem omitir as partes controvertidas, isto é, a Carta de Judas e as outras cartas católicas, e a carta de Barnabé e o Apocalipse, dito de Pedro. Acrescenta ser da autoria de Paulo a carta aos Hebreus, escrita para os hebreus em língua hebraica, mas que Lucas, depois de traduzi-la cuidadosamente, divulgou-a entre os gregos. Este o motivo por que se assemelham a tradução desta carta e os Atos" (HE VI,14,1-2). Eusébio ainda nos conta que Clemente ainda se refere à origem dos Evangelhos de Mateus e Marcos, dizendo que estes foram escritos primeiro (cf. HE VI,14,5-7).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong>Os livros sagrados segundo Orígines (+ ou - 212 d.C)</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><em>Antigo Testamento</em></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Segundo o historiador eclesiástico da Igreja primitiva, Eusébio de Cesaréia "Ao explicar o salmo primeiro [na obra Stromata], Orígines apresenta um catálogo das Escrituras Sagradas do Antigo Testamento, escrevendo literalmente: 'Observe-se que os livros do Antigo Testamento, segundo a tradição hebraica, são vinte e dois, número das letras de seu alfabeto'. Em seguida, um pouco mais adiante prossegue: 'Os vinte e dois livros, conforme os hebreus, são os seguintes: O livro que damos o título de Gênesis, entre os hebreus traz inscrito, de acordo com as palavras iniciais: Bresith, que significam "No começo"; Êxodo, Ouellesmoth, isto é, "Eis os nomes", Levítico, Ouicra, isto é, "Ele me chamou"; Números, Ammesphecodeim; Deuteronômio, Elleaddebareim: "Estas são as palavras"; Jesus, filho de Navé [Josué], Iosouebennoun; Juízes, Rute, entre eles foram um só livro, Sophteim; Reis primeiro e segundo livros, entre eles um só, Samuel: "O eleito de Deus"; Reis, terceiro e quarto livros, em um só, Ouammelch David, isto é: "Reino de Davi"; Paralipomenos, primeiro e segundo livros, em um só, Dabreiamein, isto é, "Palavra dos dias"; Esdras, primeiro e segundo livros, em um só, Ezra, isto é, "Auxiliar"; Livro dos Salmos, Spharthelleim; Provérbios de Salomão, Meloth; Eclesiastes, Koeleth; Cântico dos Cânticos - e não como alguns julgam, Cântico dos Cânticos [esta observação de Eusébio é para indicar que não se trata do livro Cântico dos Cânticos, sim do Eclesiástico]-, Sirassereim ; Isaías, Iessia; Jeremias, com as Lamentações e a Carta em um só livro, Ieremia; Daniel, Daniel; Ezequiel, Ezechiel; Jó, Job; Ester, Esther. Além destes, os Macabeus, intitulados Sarbethsabanaiel'". (História Eclesiástica VI,25,1-2 - Eusébio de Cesaréia, 317 d.C).</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Estranhamente Orígenes não cita os 12 profetas menores e nem Cântico dos Cânticos. Dos deuterocanônicos apenas reconhece os dois livros dos Macabeus e Sabedoria de Sirácida.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><em>Novo Testamento</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Segundo Eusébio quanto ao que hoje chamamos de Novo testamento o testemunho de Orígenes é:</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Conforme aprendi da tradição sobe os quatro Evangelhos, os únicos também indiscutíveis na Igreja de Deus que há sob os céus, foi escrito em primeiro lugar o evangelho segundo Mateus; este anteriormente fora publicano e depois Apóstolo de Jesus Cristo. Ele o editou para os fiéis vidos do judaísmo, redigindo-o em hebraico. O Segundo é o Evangelho segundo Marcos, que escreveu conforme as narrações de Pedro, o qual o nomeia seu filho [segundo o espírito] na carta católica, nesses termos: 'A que está em Babilônia [Roma], eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, o meu filho' [cf. 1Pd 5,13]. E o terceiro é o Evangelho segundo Lucas, elogiado por Paulo [cf. 2Cor 8,18-19; 2Tm 2,8; Cl 4,14) e composto para os fiéis provenientes da gentilidade. Enfim, o Evangelho segundo João." (História Eclesiástica VI,25,4-6 - Eusébio de Cesaréia, 317 d.C).</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Pelo testemunho de Orígenes os 4 Evangelhos são reconhecidos como canônicos em toda Igreja ("Conforme aprendi da tradição sobre os quatro Evangelhos, os únicos também indiscutíveis na Igreja de Deus que há sob os céus"). As palavras "os únicos indiscutíveis" testemunha que haviam ainda outros que eram aceitos por uns e renegados por outros.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Ainda sob a estreita de Eusébio "No quinto livro dos Comentários ao Evangelho segundo João, o mesmo Orígenes declara o seguinte acerca das Epístolas dos apóstolos: 'Paulo, digno ministro do Novo Testamento, não segundo a letra, mas segundo o espírito, depois de ter anunciado o evangelho desde Jerusalém e suas cercanias até o Ilírico [cf. Rm 15,19], não escreveu a todas as Igrejas que ele havia instruído; mesmo àquelas que a escreveu, enviou apenas poucas linhas." (História Eclesiástica VI,25,7 - Eusébio de Cesaréia, 317 d.C).</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Aqui Orígenes reconhece como canônicas as cartas paulinas, embora não cite quais são. Quanto à controversa carta aos Hebreus, segundo Eusébio "Finalmente, externa-se da seguinte maneira sobre a Carta aos Hebreus, nas Homilias proferidas a respeito desta última: 'O estilo da epístola intitulada Aos Hebreus carece da marca de simplicidade de composição do Apóstolo, que confessa ele próprio ser imperito no falar, isto é, no fraseado [cf. 2Cor 11,6]; no entanto, a carta é grego do melhor estilo, e qualquer perito em diferenças de redação o reconheceria. Efetivamente, os conceitos da Epístola são admiráveis e em nada inferiores aos das genuínas cartas apostólicas. Há de concordar quem ouvir atentamente a leitura das cartas do Apóstolo'. Mas adiante [diz Eusébio], [Orígenes] adita essas afirmações: 'Mas, para exprimir meu próprio ponto de vista, diria que os pensamentos são do Apóstolo, enquanto o estilo e a composição originam-se de alguém que tem presente a doutrina do Apóstolo, e por assim dizer, de um redator que escreve as preleções de um mestre. Se, portanto, uma Igreja tem por certo que a carta provém do Apóstolo [Paulo], felicito-a, pois não será sem fundamento que os antigos a transmitiram como sendo da autoria de Paulo. Entretanto, quem escreveu a carta? Deus o sabe. A tradição nos transmitiu o parecer de alguns de ter sido redigida por Clemente, bispo de Roma [e discípulo de Pedro e Paulo], outros opinam ter sido Lucas, o autor do Evangelho e dos Atos.'" (História Eclesiástica VI,25,11 - Eusébio de Cesaréia, 317 d.C).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Como podemos ver, embora seja controversa a autoria da Carta aos Hebreus, Orígenes não só a considera canônica, como afirma que este é o mesmo parecer dos presbíteros que o antecederam. Observem que quanto ao livro dos Atos dos Apóstolos, Orígenes apenas mostra que o conhece, mas não emite seu parecer quanto à canonicidade do livro ("outros opinam ter sido Lucas, o autor do Evangelho e dos Atos").</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Ainda na estreita de Eusébio, sobre os outros livros afirma: "Pedro, sobre quem está edificada a Igreja de Cristo, contra a qual não prevalecerão as portas do inferno [cf. Mt 16,18], deixou apenas uma carta incontestada, e talvez ainda outra, porém controvertida." (História Eclesiástica VI,25,8 - Eusébio de Cesaréia, 317 d.C). Orígenes não só reconhece a canonicidade da primeira epístola de São Pedro, como declara que o mesmo é o parecer comum da Igreja em seu tempo. E quanto à segunda Epístola que hoje se encontra em nosso cânon, ele afirma que não é aceita por todos ("e talvez ainda outra, porém controvertida").</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">E continua "Que dizer de João, que reclinou sobre o peito de Jesus [cf. Jo 13,25; 21,20], deixou um evangelho, assegurou ser-lhe possível compor mais livros do que poderia o mundo conter [cf. 21,25], e escreveu o Apocalipse, mas recebeu a ordem de se calar e não escrever as mensagens das vozes das sete trombetas [cf. Ap 10,4]?" (História Eclesiástica VI,25,9 - Eusébio de Cesaréia, 317 d.C). Aparece-nos que aqui afirmar a canonicidade do Apocalipse de João.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Legou-nos também uma Carta de muito poucas linhas e talvez outra e ainda terceira, pois nem todos admitem que estas sejam autênticas; aliás, as duas juntas não abrangem cem linhas" (História Eclesiástica VI,25,10 - Eusébio de Cesaréia, 317 d.C). Quanto às cartas de São João Apóstolo e Evangelista, Orígenes diz que comumente era reconhecida como canônica somente a primeira carta. Ainda não havia na Igreja antiga um parecer comum quanto à canonicidade das outras duas ("e talvez outra e ainda terceira, pois nem todos admitem que estas sejam autênticas").</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Como podemos ver, segundo Eusébio, Orígenes não emitiu nenhum parecer quanto às outras cartas que hoje consideramos canônicas que são as Epístolas Universais de São Judas Tadeu e São Tiago Menor e o livro de Atos.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Desta forma segundo Orígenes as Escrituras Sagradas são compostas pelos seguintes livros:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="text-decoration: underline;">Antigo Testamento</span><br />
<br />
1 - Gênesis (Bresith)<br />
2- Êxodo (Ouellesmoth)<br />
3- Levítico (Ouicra)<br />
4- Números (Ammesphecodeim)<br />
5 -Deuteronômio (Elleaddebareim)<br />
6- Josué (Iosouebennoun)<br />
7- Juíses e Rute (Sophteim)<br />
8 - I e II Reis [I e II Samuel] (Samuel)<br />
9 - III e IV Reis [I e II Reis] (Ouammelch David)<br />
10 - Paralipomenos [I e II Crônicas] (Dabreiamein)<br />
11 - I e II Esdras [Esdras e Neemias] (Ezra)<br />
12 - Livro dos Salmos [Salmos] (Spharthelleim)<br />
13 - Provérbios de Salomão [Provérbios] (Meloth)<br />
14 - Eclesiastes (Keoleth)<br />
15 - Cântico dos Cânticos [Eclesiástico] (Sirassereim)<br />
16 - Isaías (Iessia)<br />
17 - Jeremias, Lamentações e a Carta de Jeremias [Jeremias] (Ieremia)<br />
18 - Daniel <br />
19 - Ezequiel (Ezechiel)<br />
20 - Jó (Job)<br />
21 - Ester (Esther)<br />
22 - Macabeus [I e II Macabeus] (Sarbethsabanaiel)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="text-decoration: underline;">Novo Testamento</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">1 - Evangelho Segundo São Mateus<br />
2 - Evangelho Segundo São Marcos<br />
3 - Evangelho Segundo São Lucas<br />
4 - Evangelho Segundo São João<br />
5 - Apocalipse<br />
6 - Atos (?)<br />
7 - As Cartas Paulinas [será que incluía a Epístola aos Laodicenses?]<br />
8 - Primeira Epístola de São Pedro<br />
9 - Primeira Epístola de São João</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong>A Lista de Santo Atanásio de Alexandria (367 dC)</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">No ano 367 dC, por ocasião da Festa da Páscoa, Santo Anatásio Bispo de Alexandria, escreve uma epístola onde relaciona os livros normalmente aceitos como canônicos pelos cristãos de seu tempo. A necessidade ocorre pq alguns hereges estavam escrevendo livros espúrios e atribuindo-os a autoria dos apóstolos e seus discípulos, para assim dar legitimidade e autoridade aos livros.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><em>Antigo Testamento</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Há, portanto, 22 Livros do Antigo Testamento, número que, pelo que ouvi, nos foram transmitidos, sendo este o número citado nas cartas entre os Hebreus, sendo sua ordem e nomes respectivamente, como se segue: Primeiro, o Gênesis. Depois, o Êxodo. Depois, o Levítico. Em seguida, Números e, por fim, o Deuteronômio. Após esses, Josué, o filho de Nun. Depois, os Juízes e Rute. Em seguida, os quatro Livros dos Reis, sendo o primeiro e o segundo listados como um livro, o terceiro e o quarto também, como um só livro. Em seguida, o primeiro e o segundo Livros das Crônicas, listados como um só livro. Depois, Esdras, sendo o primeiro e o segundo igualmente listados num só livro. Depois desses, há o Livro dos Salmos, os Provérbios, o Eclesiastes e o Cântico dos Cânticos. O Livro de Jó. Os doze Profetas são listados como um livro. Depois Isaías, um livro. Depois, Jeremias com Baruc, Lamentações e a Carta [de Jeremias], num só livro. Ezequiel e Daniel, um livro cada. Assim se constitui o Antigo Testamento." (Epístola 39,4 - Santo Atanásio de Alexandria, 367 d.C).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Esta lista de 22 livros apresentada por Atanásio parece muito com o cânon judaico definido em Jâmnia (+ ou - 110 d.C), senão fosse pela exclusão de Ester e a inclusão de Baruc (livro deuterocanônico). Como a Igreja ainda não havia se pronunciado oficialmente sobre quais livros faziam parte da Sagrada Escritura, Atanásio refere-se a um cânon "citado nas cartas entre os Hebreus" e que pela divergência em relação ao cânon oficial judaico, nos faz pensar que estas cartas foram escritas antes do sínodo de Jâmnia. Para completar seu cânon, também faz uso da tradição dos presbíteros que lhe antecederam:</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Mas, para uma maior exatidão, acrescento também, escrevendo para não me omitir, que há outros livros, além desses, de fato incluídos no Cânon, indicados pelos Padres para leitura por aqueles recém-admitidos entre nós e que desejam receber instrução sobre a Palavra de Deus: a Sabedoria de Salomão, a Sabedoria de Sirac [Eclesiástico], Ester e Judite, Tobias, bem como aqueles chamados Ensinamento dos Apóstolos [Didaqué] e o Pastor. Quanto aos primeiros, meus irmãos, foram incluídos no Cânon; mas os últimos são para leitura, não havendo em lugar nenhum menção a eles como sendo escritos apócrifos." (Epístola 39,7 - Santo Atanásio de Alexandria, 367 d.C)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Como podemos observar dos deuterocanônicos Atanásio apenas exclui os livros dos Macabeus.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><em>Novo Testamento</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Não é tedioso repetir os [livros] do Novo Testamento. São os quatro Evangelhos, segundo Mateus, Marcos, Lucas e João. Em seguida, o Atos dos Apóstolos e as sete Epístolas, ou seja: de Tiago, uma; de Pedro, duas; de João, três; de Judas, uma. Em adição, vêm as 14 Cartas de Paulo, escritas nessa ordem: a primeira, aos Romanos, as duas aos Coríntios, uma aos Gálatas, uma aos Efésios, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas aos Tessalonicenses, uma aos Hebreus, duas a Timóteo, uma a Tito e, por último, uma a Filemon. Além disso, o Livro da Revelação de João [Apocalipse]." (Epístola 39, Santo Atanásio de Alexandria, 367 d.C).</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Como podemos ver o Novo Testamento de Atanásio é o mesmo que hoje guardamos.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Desta forma segundo Atanásio de Alexandria as Escrituras Sagradas são compostas pelos seguintes livros:<br />
<br />
<span style="text-decoration: underline;">Antigo Testamento</span><br />
1 - Gênesis<br />
2- Êxodo <br />
3- Levítico <br />
4- Números <br />
5 -Deuteronômio <br />
6- Josué <br />
7- Juíses <br />
8 - Rute <br />
9 - I e II Reis [I e II Samuel] <br />
10 - III e IV Reis [I e II Reis]<br />
11 - I e II Crônicas<br />
12 - I e II Esdras [Esdras e Neemias] <br />
13 - Salmos<br />
14 - Provérbios<br />
15 - Eclesiastes,<br />
16 - Cântico dos Cânticos<br />
17 - Jó<br />
18 - Os doze profetas<br />
19 - Isaías<br />
20 - Jeremias, a Carta de Jeremias [Jeremias], Lamentações e Baruc<br />
21 - Ezequiel <br />
22 - Daniel<br />
23 - Sabedoria de Salomão <br />
24 - Sabedoria de Sirac [Eclesiástico]<br />
25 - Ester<br />
26 - Judite<br />
27 - Tobias</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><span style="text-decoration: underline;">Novo Testamento</span></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Igual ao que guardamos hoje.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong>O Cânon de Melitão de Sardes (- ou - 120 d.C)</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Segundo Eusébio, Melitão bispo da Igreja de Sardes "Nas Éclogas por ele exaradas, o mesmo autor, já no início do prefácio, cataloga os livros recebidos do Antigo Testamento. É oportuno reproduzi-lo aqui. Assim escreve: ?Melitão a Onésimo, seu irmão. Saudações, Visto que muitas vezes manifestaste o desejo, inspirado pelo zelo relativamente à doutrina, de possuir extratos da Lei e dos profetas sobre o Salvador e o conjunto de nossa fé, e ainda quiseste conhecer com exatidão o número dos antigos livros e a ordem que seguem, dediquei-me a tal tarefa, uma vez que conheço teu zelo pela fé e tua aplicação ao estudo da doutrina. O Amor de Deus sobretudo faz com que o aprecies, enquanto lutas tendo em mira a salvação eterna.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Tendo ido, portanto, ao Oriente e tendo estado até mesmo no lugar onde a Escritura foi anunciada e cumprida, tive exato conhecimento acerca dos livros do antigo Testamento. Levantei uma lista, que te envio. São os seguintes os seus nomes: de Moisés cinco livros: Gênesis, Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio; Jesus Navé [Josué], Juízes, Ruth; quatro livros dos Reis [I e II Samuel e I e II Reis], dois dos Paralipômenos [I e II Crônicas]; Salmos de Davi, Provérbios ou Sabedoria de Salomão [Provérbios e Sabedoria]; Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Jó; profetas: Isaías, Jeremias e os Doze num só livro; Daniel, Ezequiel, Esdras. Destas obras extraí alguns trechos, que distribuí por seis livros.? Tais as palavras de Melitão" (HE IV,26,14.)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">1 - Gênesis<br />
2- Êxodo <br />
3- Levítico <br />
4- Números <br />
5 -Deuteronômio <br />
6- Josué <br />
7- Juíses <br />
8- Ruth <br />
9 - I e II Reis [I e II Samuel]<br />
10 - III e IV Reis [I e II Reis]<br />
11 - I e II Crônicas<br />
12 - Salmos de Davi<br />
13 - Provérbios e Sabedoria<br />
14 - Eclesiastes<br />
15 - Cântico dos Cânticos<br />
16 - Jó<br />
17 - Isaías<br />
18 - Jeremias [Jeremias e Lamentações]<br />
19 - os Doze profetas<br />
20 - Daniel<br />
21 - Ezequiel<br />
22 - Esdras [Esdras e Neemias]</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Melitão exclui Ester, e inclui o livro da Sabedoria.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Citações de Eusébio (317 d.C) </strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Eusébio cita trechos do historiador judeu Filón de Alexandria, em que este por admirar o modo de vida cristão, começa a relatar como os cristãos viviam e como eram suas assembléias. Depois Eubébio comenta que todas as coisas de que escreveu Filóm "De fato, relatam os Atos dos Apóstolos, livro tido por autêntico " (HE II,17,6)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><em>As Escrituras em Geral</em><br />
<br />
Segundo Eusébio, Fílon em sua obra "A Vida contemplativa" ou "Os orantes", sobre as escrituras cristãs escreve: "Possuem também escritos dos antigos, primeiros guias de sua seita, que deixaram numerosos monumentos de sua doutrina sob forma alegórica. Utilizam-nas como modelos de comportamento a imitar." (HE II,17,11) Para Eusébio "Talvez os livros que ele aponta como sendo entre eles [os cristãos] os livros dos antigos sejam os evangelhos, e os escritos dos apóstolos e provavelmente algumas interpretações dos antigos profetas, tais os contidos na carta aos Hebreus e numerosas cartas de Paulo." (HE II,17,12)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Mas a frente Eusébio nos dá um parecer mais detalhado sobre as cartas apostólicas recebidas ou as rejeitadas como autênticas:</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><em>Os Escritos de São Pedro</em></div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Com efeito, de Pedro, apenas uma carta, classificada como primeira, é reconhecida por autêntica e os próprios antigos presbíteros utilizaram-na, citando-a em seus escritos como genuína. Quanto àquele enumerada como segunda, tivemos notícia de que não é testamentária, todavia muitos a consideram útil e foi tomada em consideração com as demais Escrituras." (HE III,3,1)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Mais adiante ele escreve: "... as palavras de Pedro indicam também em que províncias ele próprio anunciou Cristo e transmitiu a doutrina do Novo Testamento aos circuncisos. Esclarece-o igualmente a carta que afirmamos ser tida por autêntica [a primeira carta], dirigida aos hebreus da Dispersão do Ponto, da Galácia, da Capadócia, da Ásia e da Bitínia [cf. 1Pd 1,1]" (HE III, 4,2)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Relativamente aos Atos que trazem seu nome [portanto, Atos de Pedro], ao Evangelho dito segundo Pedro, ao Kerygma e ao suposto Apocalipse de Pedro, sabemos que não foram de modo algum transmitidos entre os escritos católicos e que nenhum escritor eclesiástico, nem dentre os antigos, nem dos atuais, utilizou testemunhos tirados destas obras." (HE III,3,2)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Mas adiante confirma seu parecer quanto aos escritos atribuídos a São Pedro: "Dos escritos atribuídos a Pedro, conheço apenas uma carta reconhecida pelos antigos presbíteros como autêntica. E é só" (HE III,3,4)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><em>Os Escritos de São Paulo</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Quanto às cartas paulinas escreve: "No tocando a Paulo evidentemente dele provêm as catorze cartas. Não seria justo deixar de reconhecer que alguns, no entanto, rejeitam a carta aos Hebreus, assegurando não ser recebida pela Igreja de Roma, por não ser da autoria de Paulo. [...] De outro lado, os Atos que trazem seu nome [portanto, Atos de Paulo], não os aceito entre os livros autênticos." (HE III,3,5)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Eusébio testemunha que muitos dos antigos não recebiam como canônica a Carta aos Hebreus, tal era o caso de "Caio de Roma, homem muito eloqüente, que vivia em Roma no tempo de Zeferino [bispo de Roma], num Diálogo contra Proclo, que disputava em favor da heresia catafrígia. Nesta obra, Caio refreia a temeridade e audácia dos adversários de comporem novas Escrituras; menciona somente treze cartas do santo Apóstolo [Paulo], não enumerando entre as demais a carta aos Hebreus, visto que, ainda hoje, em Roma pensam alguns não ser da autoria do Apóstolo." (HE VI,20,3).</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Eusébio, dá testemunho que o livro "O Pastor" de Hermas, era tido como canônico por alguns:</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Visto que o mesmo apóstolos [Paulo], nas saudações finais da carta aos Romanos entre outros, menciona Hermas [cf. Rm 16,14], a quem se atribui o livro intitulado Pastor, é bom saber que também este é contestado por alguns que não o colocam entre as obras recebidas, enquanto outros julgam-no muito útil, principalmente para os necessitados de iniciação elementar. Estamos cientes de que é lido publicamente nas Igrejas e verifiquei ter sido empregado por alguns dos autores mais antigos." (HE III,3,6)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><em>O Evangelho de Lucas e os Atos</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Sobre o Evangelho de Lucas e o livro dos Atos diz: "Deles [dos apóstolos] [Lucas] aprendeu a cura das almas, conforme comprovou nos dois livros inspirados por Deus, o Evangelho que ele atesta ter composto conforme lhe transmitiram os que foram desde o início testemunhas oculares e ministros da palavra e aos quais seguiu desde o começo [cf. Lc 1,2-3] e os Atos dos Apóstolos, que não redigiu de acordo com o que ouviu, mas ao invés com o que viu com os próprios olhos." (HE III,4,6)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><em>Os Escritos de São João</em></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Quanto aos escritos de São João escreve que: "E agora, assinalemos os escritos provindos incontestavelmente deste apóstolo. Em primeiro lugar, sem dúvida, há de ser recebido o Evangelho segundo João, reconhecido por todas as Igrejas debaixo do céu. Com razão os antigos colocam-no em quarto lugar, após os três outros [....]" (HE III,24,1-2)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Depois mais adiante: "Dos escritos de João além do Evangelho, a primeira das cartas não sofre contestação nem da parte de nossos contemporâneos, nem dos antigos. As duas outras são contestadas. Quanto ao Apocalipse, sua autenticidade é ainda discutível para muitos. De novo há de ser ponderada, a seu tempo, segundo o testemunho dos antigos" (HE III,24,17-18)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"A esta altura, parece-nos oportuno recapitular os escritos do Novo Testamento a que nos referimos. Sem dúvida, importa pôr em primeiro lugar o sagrado quaternário dos Evangelhos, seguido do livro dos Atos dos Apóstolos.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Em seguida, sejam mencionadas as Cartas de Paulo, na continuação das quais seja sancionada a primeira a João e igualmente a primeira carta de Pedro. No prosseguimento destas obras, colocar-se-á, se conveniente, o Apocalipse de João [....]. Tais são os livros recebidos. Entre os contestados mas apesar disso recebidos pela maioria, existe a carta atribuída a Tiago, a de Judas, a segunda carta de Pedro e as cartas enumeradas como segunda e a terceira de João, que sejam do Evangelista ou do outro, com idêntico nome." (HE III,25)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Eusébio cita ainda o testemunho de Dionísio, presbítero de Alexandria e historiador da Igreja do início do segundo século. Segundo Eusébio, Dionísio reconhecia como canônicas o Evangelho de João e a primeira carta (cf. HE, VII,25). Dionísio dá testemunho que alguns de seus predecessores não recebiam como canônico o livro do Apocalipse: "Alguns dos nossos predecessores rejeitaram e repeliram inteiramente este livro. Criticaram-no capítulo por capítulo, declarando-o inteligível, ilógico e falsamente intitulado. Afirmam, de fato, não provir de João, nem ser uma revelação, porque completamente oculta sob o véu espesso do incognoscível" (HE, VII,25,1-2).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Os antigos presbíteros de Alexandria duvidavam até que o livro fosse de autoria de São João, atribuindo-lhe ao herege Cerinto a autoria do livro: "[...] o autor não seria um dos apóstolos, nem mesmo um dos santos ou membros da Igreja, e sim Cerinto, o fundador da heresia cerintiana, nome derivado do seu, o qual procurou dar sua produção um nome digno de crédito" (HE, VII,25,2).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">No entanto, Dionísio prefere não duvidar da canonicidade do livro: "No entanto, não ouso rejeitar este livro que muitos irmãos apreciam, mas julgando que suas concepções ultrapassam meu entendimento, suponho ter cada passagem, de certo modo, significado oculto e maravilhoso. De fato, se não o compreendo, ao menos suspeito existir sob as palavras um sentido mais profundo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Não meço, nem aprecio segundo meus próprios raciocínios; mas, atribuindo prioridade á fé, penso tratar-se de realidades elevadas demais para serem aprendidas por mim e não rejeito o que não compreendo, mas admiro-o tanto mais quanto não o contemplei." (HE, VII,25,4-5)</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Dionísio duvidava apenas que o Apocalipse fosse de autoria do Santo Apóstolo João: "Por conseguinte, que ele [o autor do livro] se chame João e este escrito se origine de João, não direi o contrário e concedo que se trata de homem santo e inspirado por Deus. Mas, não concordo facilmente que seja o apóstolo, filho de Zebedeu, irmão de Tiago, de quem são o Evangelho intitulado Segundo João e a carta católica [a primeira carta]" (HE, VII,25,7)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"><strong>Conclusão de Eusébio</strong></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">"Entre os apócrifos, ponham-se o livro dos Atos de Paulo, a obra intitulada O Pastor, o Apocalipse de Pedro, e além disso a Carta atribuída a Barnabé, o escrito chamado A doutrina dos Apóstolos [Didaqué], depois como já disse, o Apocalipse de João, se parecer bem. Alguns, conforme já declarei, o rejeitam, mas outros o inserem entre os livros recebidos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Entre esses livros alguns ainda puseram o Evangelho segundo os Hebreus, que agrada sobretudo aos hebreus que aderiram a Cristo. Todos esses livros estão no número dos escritos contestados.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Achamos necessário fazer igualmente o catálogo dessas últimas obras, separando-as das Escrituras que segundo a tradição da Igreja, são verdadeiras, autênticas e reconhecidas, dos livros que, ao invés, não são testamentários, mas contestados, apesar de serem conhecidos pela maior parte dos escritores eclesiásticos. Assim, poderemos conhecer esses livros e os que, entre os hereges, são apresentados sob o nome do apóstolos, que se trate dos Evangelhos de Pedro, de Tomé, de Matias etc., ou dos Atos de André, de João e dos outros apóstolos. Jamais entre os escritores eclesiásticos que se sucederam, houve quem julgasse conveniente relembrá-los." (HE III,25)</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Autor:<span class="createby"> Alessandro Lima </span></div><div class="article-meta"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">fonte: <a href="http://www.veritatis.com.br/patristica/patrologia/782-o-catalogo-sagrado-dos-promeiros-cristaos">http://www.veritatis.com.br/patristica/patrologia/782-o-catalogo-sagrado-dos-promeiros-cristaos </a></div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-64930923820645278982010-12-10T17:02:00.000-03:002010-12-10T17:02:05.389-03:00HISTÓRIA DO NATAL DIGITAL<iframe src="http://www.youtube.com/embed/tgtnNc1Zplc?fs=1" frameborder="0" height="295" width="480"></iframe>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-82259470902026556432010-12-02T10:58:00.000-03:002010-12-02T11:02:54.804-03:00Vídeo com imagens inéditas de São Padre Pio de Pietrelcina<iframe frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/Sb7nVPJude4?fs=1" width="425"></iframe>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-57269076999913691112010-12-02T08:41:00.000-03:002010-12-02T08:41:49.687-03:00Os Santos sim intercedem pelos fiéis<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhodMaw1gNgdBqmTBT9Edv2WT9KtKzs1QtYXBWwmz7hBj_JcpltzGiGmY-3JgJQwediYoGfcVeRNhPjTvVdmKZ2IaExtaB2YdKKCbn0g69sm1O-D2qSMk_qbbQXWC9k_rLw5-PMKigCB6Ab/s1600/santos.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="166" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhodMaw1gNgdBqmTBT9Edv2WT9KtKzs1QtYXBWwmz7hBj_JcpltzGiGmY-3JgJQwediYoGfcVeRNhPjTvVdmKZ2IaExtaB2YdKKCbn0g69sm1O-D2qSMk_qbbQXWC9k_rLw5-PMKigCB6Ab/s400/santos.jpeg" width="400" /></a></div><div class="Section1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="Section1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="Section1" style="text-align: justify;"> Uma das maiores duvida criadas com a figura dos santos é sua capacidade de serem mediadores entre Deus e os homens. Devido à passagem bíblica de 1Tim 2:5 muitos têm feito uma interpretação errada. Diz: "Pois há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus". A primeira interpretação nos diria que não cabe dúvida de que só Jesus é o mediador entre Deus e os homens, portanto, afirmar que a intercessão dos santos é possível seria algo antibíblico, mas, a realidade é que não a contradiz.</div><div> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;">Muitos destas interpretações se apóiam em prejuízos contra a Igreja e a grande maioria de interpretadores fundamentalistas termina contradizendo-se. Isto também se deve à ignorância sobre o que ensina a Igreja Católica.</div><div class="Section1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;"> Em 1 Tim 2, 5 se utiliza a palavra "mesités" (mediador) e também em outras passagens do Novo Testamento da Bíblia em grego, um termo que principalmente aparece junto a "aliança": Jesus é o mediador da nova aliança.</div><div class="Section1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;"> Quando na parte final de 1 Tim 2, 5 se diz " Cristo Jesus homem", nota-se a intenção do apóstolo Paulo por demonstrar que é como homem que Jesus é capaz de ser o reconciliador e mediador para o homem. Já que o pecado veio da desobediência do ser humano o único que pode redimi-lo deverá ser humano. Alguns quiseram utilizar esta mensagem de Paulo para lhe tirar o ofício de mediadora à Igreja e acrescentam arbitrariamente a entrevista de Col 1,18: "Cristo é a cabeça do corpo, que é a Igreja", mas o caráter de mediador em Jesus é parte de sua função como homem e não como cabeça da Igreja.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;">É importante destacar que algo em que católicos e protestantes estão de acordo sobre o texto é que Paulo destaca que Jesus é verdadeiro homem e não só um mediador. O texto não vai a contraposição da Igreja, salvo que se busque uma quinta pata no gato.</div><div class="Section1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;"> Os seguintes comentários tratam o termo mediador:</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;">"Que Cristo seja o único mediador não significa que tenha terminado o papel dos homens na história da salvação. A mediação de Jesus reveste aqui abaixo sinais sensíveis: são os homens, a quem Jesus confia uma função para com sua Igreja; inclusive na vida eterna associa Jesus Cristo, em certa maneira, a sua mediação os membros de seu corpo que entraram na glória. (...) Os que desempenham não são, propriamente falando, intermediários humanos com uma missão idêntica a que tiveram os mediadores do AT; não acrescentam uma nova mediação a do único mediador: não são a não ser os meios concretos utilizados por este para chegar aos homens. (...) Evidentemente, esta função cessa uma vez que os membros do Corpo de Cristo se reuniram com sua cabeça em sua glória. Mas então, em relação aos membros da Igreja que lutam ainda na terra, os cristãos vencedores exercem ainda uma função de outra índole. Associados à realeza de Cristo (Rev 2,26s; 3,21; cf. 12,5; 19,15), que é um aspecto de sua função mediadora, apresentam a Deus as orações dos Santos daqui abaixo (5,8; 11,18), que são um dos fatores do fim da história." (Leon-Dufour, Vocabulário de Teologia Bíblica)</div><div class="Section1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;"> "Os cristãos compartilham a autoridade do rei dos reis, constituindo-se em mediadores sacerdotais no mundo da humanidade." ( Harrington, Revelation) </div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;">O cristão quando reza por outro ou a um santo, sua oração é em Cristo, não pensando que Cristo não tem nada a ver na oração. Nossa oração não exclui a mediação de Cristo mas sim é uma mediação participada de sua mediação. Assim, na Escritura se demonstra como muitas qualidades de Deus nos atribuem.</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;">O Catecismo da Igreja Católica nos indica (956):</div><div class="Section1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;"> Pelo fato que os do céu estão mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a toda a Igreja na santidade... Não deixam de interceder por nós ante o Pai. Apresentam por meio do único Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, os méritos que adquiriram na terra... Sua solicitude fraterna ajuda, pois, muito a nossa debilidade. </div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;">Muitos cristãos pensam que os Santos e todos os que morrem já não podem rezar. É um engano incrível pensar que Deus não permita que o amor dos santos siga vivendo ao rezar por seus seres amados, pois se esquece que nosso Pai é Deus de vivos, e não de mortos. "Os quatro viventes e os vinte e quatro anciões se prostraram diante do Cordeiro. Tinha cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos" (Ap 5,8).</div><div class="Section1" style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"> </div><div class="Section1" style="text-align: justify;"> A mediação dos Santos é real e verdadeiramente forte já que eles vivem a Glória de estar com Cristo nos Céus, e seguindo de novo o apóstolo Paulo quando diz: "Exorto, pois, acima de tudo que se façam pedidos, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens (1 Tim 2,1)", os cristãos têm a necessidade de orar para viver o amor reconciliador que nos ensinou Jesus ao nos abrir as portas da Casa do Pai.</div><div class="Section1" style="text-align: justify;"><br />
</div><a href="http://www.acidigital.com/apologetica/santos.htm">http://www.acidigital.com/apologetica/santos.htm</a>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-65815111838444153872010-11-25T08:50:00.000-03:002010-11-25T08:51:36.079-03:00Quanto à observação do Domingo pela Igreja Católica.A santificação do domingo foi sendo tomada pela Igreja cristã de maneira obrigatória ao decorrer dos séc. II ao séc. IV a própria [ecclesia] prescreverá canonicamente o costume oriundo dos cristãos primitivos, em referencia a Ressurreição de Cristo, como lei. <br />
<div style="text-align: justify;">Os primeiros sínodos também chamados de concílios regionais, o primeiro a tratar e aludir o assunto foi o Concílio de Elvira, por volta do ano 300, que estabeleceu consequências e normas penais para os fiéis, que depois de três ausências à Igreja em dia de domingo receberiam. Seguiram-se outros decretos de concílios particulares.</div><div style="text-align: justify;"> Em 325 no I Concílio Ecumênico de Niceia, a Igreja declara,</div><div style="text-align: justify;">“Nos dias do Senhor e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados”.</div><div style="text-align: justify;">“Doravante, com o intento de que todas as coisas sejam uniformemente observadas em todo lugar (em cada paróquia), como há pessoas que se ajoelham no Dia do Senhor e nos dias de Pentecostes, pareceu correto a este santo Sínodo que as preces sejam feitas a Deus, ficando todos de pé.” (Cânones do Concílio de Niceia I, Cânon XX.).</div><div style="text-align: justify;">No séc. VI, temos como um dos inúmeros testemunhos referentes à observância do Domingo, a obra escrita por São Martinho de Braga, com o intuito primário de salientar aos cristãos a condição de afastamento total que os mesmos deveriam deter junto a praticas e costumes pagãos, sendo uma forma pessoal de “Instrução Pastoral sobre Superstições Populares” para sua época, este escrito testemunha o costume cristão de observar o Domingo ao Bispo Polémio.</div><div style="text-align: justify;">“O dia do Senhor, que, por isso mesmo se chama domingo, dado que o Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, nele ressuscitou dos mortos, não o desrespeiteis, mas cultuai-o com reverência. Trabalho servil é cuidar do campo, do prado, da vinha, ao menos enquanto se trata de trabalho pesado, não o façais em dia de domingo, excetuando apenas o que respeita aos afazeres da cozinha para satisfazer as necessidades do corpo e a necessidade de uma longa viagem. No dia do Senhor é permitido ir a sítios próximos, mas não para ocasiões de pecado, antes de boas ações, como seja, ir a locais santos, visitar um irmão ou amigo, assistir um doente ou levar um bom conselho a um atribulado ou ajuda para boa causa. É assim, pois, que convém que o homem cristão venere o dia do Senhor. Na verdade seria por demais iníquo e vergonhoso que aqueles que são pagãos e ignoram a fé de Cristo, porque prestam culto aos ídolos dos demônios, cultuem o dia de Júpiter ou de qualquer outro demônio, e se abstenham de trabalhos quando é sabido que nunca os demônios criaram qualquer dia ou ele lhes pertence e nós, que adoramos o verdadeiro Deus e cremos que o Filho de Deus ressuscitou dos mortos, quanto ao dia da sua ressurreição, ou seja, o domingo, não o respeitássemos minimamente! Não façais, pois, injúria à ressurreição do Senhor, mas honrai-a e cultuai-a com reverência, pela esperança que temos relativamente a ela. Na verdade, assim como Ele, Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que é a nossa cabeça, ao terceiro dia ressuscitou dos mortos na sua carne, assim também nós, que somos seus membros, esperamos vir a ressuscitar na nossa carne, no fim do mundo, a fim de cada qual receber ou o descanso eterno ou a pena eterna; consoante procedeu com o seu corpo neste século, assim receba.” (<i>Da Correção dos Rústicos [De Correctione Rusticorum] , nº 18, </i>S. Martinho de Braga +579.)</div><div style="text-align: justify;">Na Liturgia católica, destacou-se em papel principal o Domingo cujo era dia natural para a celebração da Eucaristia e culto ao Senhor, desde os primórdios até séculos posteriores a celebração dominical foi mantida pela Igreja em todos os lugares.</div><div style="text-align: justify;">Veja abaixo como o costume detinha importância magnânima até na figura e função do Bispo quanto à liturgia, no fim do séc. II e no séc. VI.</div><div style="text-align: justify;"> “No domingo pela manhã, o bispo distribuirá a comunhão, se puder, a todo o povo com as próprias mãos, cabendo aos diáconos o partir do pão; os presbíteros também poderão parti-lo.” (S. Hipólito de Roma +235<i>: Tradição Apostólica, Cap. 3).</i></div><div style="text-align: justify;"> “Nós acreditamos que o domingo da ressurreição teve lugar no primeiro dia (da semana) e não no sétimo, como muitos pensam. É o dia da ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo que nós chamamos precisamente domingo, por causa da santa ressurreição. Foi o primeiro dia que viu a luz no começo do mundo, e foi o primeiro que mereceu contemplar o Senhor ressuscitando da tumba.” (História dos Francos (Historia Francorum; Liv. I, Cap. XXII, S. Gregório de Tours +594.).</div><div style="text-align: justify;">Outro relato histórico importante para analisarmos como o Domingo posteriormente foi adotado pelo Império Romano, encontra-se nos Extratos sobre Religião no famoso Código de Teodósio, que começaram a ser escritos depois do século VI.</div><div style="text-align: justify;">"No Dia do Senhor - isto é, o primeiro dia da semana - durante o Natal e também na Epifania, Páscoa e Pentecostes, considerando que as vestes [brancas dos cristãos] simbolizarão a luz da limpeza celestial, testemunhando a nova luz do sagrado batismo, também no tempo de sofrimento dos apóstolos - exemplos para todos os cristãos - os prazeres oferecidos pelos teatros e jogos deverão estar indisponíveis ao público, em todas as cidades, e toda meditação dos cristãos e crentes deverão se ocupar com a adoração de Deus. E se alguém se afastar da adoração em virtude da louca impiedade dos judeus ou por erro do insano e tolo paganismo, este deverá ficar sabendo que existe uma hora para rezar e outra para se divertir. E para que ninguém possa pensar que está obrigado a adorar nossa pessoa - como se tivesse grande necessidade de [cumprir] seu ofício imperial - ou tente dar sustentação aos jogos como desobediência da proibição religiosa [pagã], estará este ofendendo a nossa serenidade, demonstrando menos devoção para conosco; ninguém duvide que nossa clemência é reverenciada pela humanidade, no mais alto grau, quando a adoração de todo o mundo é prestada ao Deus todo-poderoso e todo-bondade". Teodósio Augusto e César Valentiniano. (Imperador Teodósio, no chamado Código de Teodósio, XV, 5, 1).</div><div style="text-align: justify;">O Concílio de Viena (1311-1312) menciona a principal atividade do cristão no Domingo;</div><div style="text-align: justify;">“[...] nos domingos e festas, quando as pessoas reúnem-se para adoração divina, [...]." <i>(Decretos, N º 7)</i></div><div style="text-align: justify;">A Observância do Dia do Senhor chegou a tal plenitude, no Ocidente que o Concílio de Florença (1431-1445) declarou;</div><div style="text-align: justify;">"A fim de evitar demasiado intercurso, devem ser feitos pelos que habitam em zonas, das cidades e vilas, que estão para além das habitações dos cristãos e, distante de igrejas. Na medida do possível. Aos domingos e outras festas solenes não devem atrever-se a ter as suas lojas abertas para o trabalho ou em público." <i>(SESSÃO 19: 7 Set. 1434).</i></div><div style="text-align: justify;">E só no século XX o Código de Direito Canônico de 1917 compilou pela primeira vez essa tradição numa lei universal, hoje corporificada no 1º Preceito da Igreja: “Ouvir Missa inteira nos Domingos e Festas de Guarda”.</div><div style="text-align: justify;">O Concílio Vaticano II: Também mencionou a observância do Domingo, além de citar o costume e tradição que exerce o domingo junto aos fiéis.</div><div style="text-align: justify;">“Por tradição apostólica, que nasceu do próprio dia da Ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal todos os oito dias, no dia que bem se denomina dia do Senhor ou domingo. Neste dia devem os fiéis reunir-se para participarem na Eucaristia e ouvirem a palavra de Deus, e assim recordarem a Paixão, Ressurreição e glória do Senhor Jesus e darem graças a Deus que os »regenerou para uma esperança viva pela Ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos» (1 Pedr. 1,3). O domingo é, pois, o principal dia de festa a propor e inculcar no espírito dos fiéis; seja também o dia da alegria e do repouso.” (Constituição Conciliar Sacrosantium Conclilium, Vaticano II: nº. 106;</div><div style="text-align: justify;">O Atual catecismo declara:</div><div style="text-align: justify;">“O Domingo, «Dia do Senhor», é o dia principal da celebração da Eucaristia, porque é o dia da ressurreição. É o dia por excelência da assembleia litúrgica, o dia da família cristã, o dia da alegria e do descanso do trabalho.” (CIC, nº 1193).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Autor: </div><div class="article-meta"><span class="createby"> John Lennon J. da Silva </span></div><div class="article-meta"><a href="http://www.veritatis.com.br/apologetica/solascriptura/950-observacao-do-domingo-pela-igreja-catolica"><span class="createby">http://www.veritatis.com.br/apologetica/solascriptura/950-observacao-do-domingo-pela-igreja-catolica </span></a> </div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-55438373667575007332010-11-17T08:54:00.001-03:002011-10-13T09:14:53.730-03:00A Inquisição exterminou 30 milhões de pessoas?<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkyj763tD1MldtDSw6zymuMEYt80X2CPed_Dk9TOQ61fN98n6sbiJUplK2atMFvlwfWV8tyzOmhMvVNE4RHpLA53pmQNo8hatdZmSfFz9QmXz8zYAx-J4LQzIfV-hBvL9-wVBjaoDdZvnb/s1600/hereges_260_187.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkyj763tD1MldtDSw6zymuMEYt80X2CPed_Dk9TOQ61fN98n6sbiJUplK2atMFvlwfWV8tyzOmhMvVNE4RHpLA53pmQNo8hatdZmSfFz9QmXz8zYAx-J4LQzIfV-hBvL9-wVBjaoDdZvnb/s1600/hereges_260_187.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Para muitos estes supostos dados de “milhões de mortes” deixam claro e em evidencia o obscurantismo e a corrupção da Igreja durante a “Idade das Trevas” Mais podemos afirmar estes números que pressupõem que um verdadeiro “holocausto” foi promovido por parte do clero da Igreja Católica? </div><div style="text-align: justify;">É comum vermos na literatura secular, em filmes e documentários, pior nas escolas do ensino fundamental e médio e até em faculdades e universidades, a afirmativa de que a Igreja “torturou e matou milhares”, alguns dizem milhões de pessoas com a Inquisição. Há também vários ambientes acadêmicos no Brasil em que é nítida esta linha interpretativa, são muitos autores e professores universitários a partilhar dessas objeções.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div></div><div style="text-align: justify;">É inegável a existência da Inquisição, afirmar isto seria uma aberração um erro grotesco de história, mais a crítica aqui é dirigida aos números de motes e incidentes referentes aos cerca de 386 anos de atuação, deste tribunal eclesiástico.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Muitos podem até dizer que números não importam, mesmo assim ela “matou e torturou”, mas os números representam o maior pretexto e fonte de contradições ao tema, pois tendem a alimentar e propagar a ideia de uma tragédia história, sem controle, um crime um perverso ato criminoso vindo da Igreja, mais levando em conta os fatores, o contexto e as posições religiosas da época estaria correto afirmar estas posições subjetivas nascidas do nosso cunho contemporâneo? Que foi uma ferramenta de perseguição e extermínio de quem usava pensar diferente?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Vale salientar que estas sociedades eram nitidamente ligadas ao bem e ‘alegria social’ (Pernoud, 1997) e da religião “em função da fé cristã” (Daniel Rops, Vol. III. p. 43), tinha como ferramentas a prevenção através da condenação, para evitar a contaminação de confusões e divisões que ruíam ‘todo o sistema e ordem social da época’ (Gonzaga, 1994) além da propagação de heresias e divisões entre os fieis da Cristandade, assim os códigos penais civis abraçavam e previam comumente a tortura e a morte do réu. E o povo entendia que estes eram os princípios jurídicos e inquisidores (cf. Mt 18,6-7).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Mas seriam verdadeiros estes indicies sobre a Inquisição? Ou é maquinação vinda dos inimigos da religião que tiram proveito não só da Inquisição ou Cruzadas, mais dos erros e faltas morais de alguns filhos da Igreja para fazer de “cavalo de batalha na sua guerra contra a religião e para perpetuamente as estarem lançando em rosto à Igreja.” como disse o historiador e Pe. W. Devivier, S.J. Fato que “é da natureza da Igreja provocar ira e ataque do mundo” segundo Hilaire Belloc.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">A questão aqui tratada não é amenizar os efeitos da Instituição ou fazê-la mais branda, mas trazer a tona os fatos e verdadeiros números cujos estudiosos sérios testemunham para que possamos construir uma justa compreensão sobre o tema sem nos veicularmos a nenhuma propaganda anticatólica.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Vamos tomar como ponto as Atas do grande simpósio Internacional que reuni mais de 30 grandes historiadores, de diversas confissões religiosas para tratar historicamente da Inquisição, proposta vinda da Igreja. João Paulo II perguntou certa vez perguntou “Na opinião do publico, a imagem da Inquisição representa praticamente o símbolo do escândalo”. “Até que ponto essa imagem é fiel à realidade” pergunta crucial.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">O encontro aconteceu entre 29 a 31 de Outubro de 1998. Com total abertura dos arquivos da Congregação do Santo Oficio e da Congregação do Índice. Anos depois as Atas deste Simpósio foram reunidas e apresentadas ao publico sob forma de Livro com 783 paginas com o titulo original “L’Inquisione” pelo historiador Agostinho Borromeo, professor da Universidade de La Sapienza de Roma. O mesmo historiador lembrou “Para historiadores, porem, os números têm significado” (Folha de S. Paulo, 16 junho 2004).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Entre os dados do simpósio cuja documentação já foi utilizada em vários obras, e continua a ser, consta entre os em resumo aos dados as seguintes afirmações declaradas pelo historiador Agostinho Borromeo.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Sobre a “famigerada e terrível” Inquisição Espanhola:</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“A Inquisição na Espanha celebrou, entre 1540 e 1700, 44.674 juízos. Os acusados condenados à morte foram apenas 1,8% (804) e, destes, 1,7 (13) foram condenados em “contumácia”, ou seja, pessoas de paradeiro desconhecido ou mortos que em seu lugar se queimavam ou enforcavam bonecos.”</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Sobre as famosas “caças as bruxas”.</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Dos 125.000 processos de sua historia [tribunais eclesiásticos], a Inquisição espanhola condenou a morte 59 “bruxas”. Na Itália. 36 e em Portugal 4.”</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">O que diriam os que alarmam “foram milhões”.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Evidenciou-se que os tribunais religiosos eram mais brandos do que os tribunais civis, tiveram poucas participações nestes casos, o que não aconteceu com os tribunais civis que mataram milhares de pessoas.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Sentenças de uma famoso inquisidor:</b></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Em 930 sentenças que o Inquisidor Bernardo Guy pronunciou em 15 anos, houve 139 absolvições, 132 penitências canônicas, 152 obrigações de peregrinações, 307 prisões e 42 “entregas ao braço secular” ([citado em] AQUINO, Felipe. Para entender a Inquisição. 1 ed. Cleofas. Lorena. 2009, p. 23).</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">O Simpósio conclui que as penas de morte e os processos em que se usavam tortura, representam menos números do se imagina e foi propagado. Os dados representam uma verdadeira demolição de muitas ideias falsas e fantasiosas sobre a Inquisição.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">“Hoje em dia, os historiadores já não utilizam o tema da inquisição como instrumento para defender ou atacar a Igreja. Diferentemente do que antes sucedia, o debate se encaminhou para o ambiente histórico com estatísticas sérias” (Historiador Agostinho Borromeo, presidente do Instituto Italiano de Estudos Ibéricos: AS, 1998).</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Bom que tudo isto tem mudado é sinal de esperança, tomara que haja uma nova reconstrução “hermenêutica”, pois este é um dos sentimentos históricos. E com uma justa crítica acurada, superem-se as ambiguidades historiográficas.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Pena que as correntes históricas penduram-se e os teóricos antigos dizem eles os “conceituados” continuam a ser as referencias “fidelíssimas”, assim na pratica pedagógica e histórica; seja superior (acadêmica) ou (média e fundamental) ensinos públicos, continua à ritualista tradição a-histórica, não transparente sobre os acontecimentos de tom feiticista e alienado, incluindo dentre destes, muitos estudiosos, professores, e jornalistas brasileiros e do resto do mundo. “Há milhões de pessoas que odeiam o que erroneamente supõe o que seja a Igreja Católica” (Bispo americano, John Fulton Sheen).</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Referencias:</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">AQUINO, Felipe. Para entender a Inquisição. 1º ed. Cleofas. Lorena. 2009.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">DEVEVIER, W. A Historia da Inquisição, curso de apologética cristã. Melhoramentos, São Paulo, 1925.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">L’INQUISIONI. Atas do Simpósio sobre a Inquisição, 1998.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">PERNOUD, Régine. A Idade Média: Que não nos ensinaram. Ed. Agir, SP, 1964.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">ROPS. Henri-Daniel. A Igreja das Catedrais e das Cruzadas. Vol. III. Ed. Quadrante, São Paulo. 1993.</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Autor: John Lennon J. da Siva</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <a href="http://veritatis.com.br/apologetica/artigospapaprimado/933-a-inquisicao-exterminou-30-milhoes-de-pessoas" target="_blank">Veritatis Splendor</a></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><a href="http://sadoutrina.wordpress.com/2010/10/16/a-inquisicao-exterminou-30-milhoes-de-pessoas/">http://sadoutrina.wordpress.com/2010/10/16/a-inquisicao-exterminou-30-milhoes-de-pessoas/ </a></div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5166852693333315022.post-17624572013693549062010-11-10T09:19:00.000-03:002010-11-11T09:24:19.802-03:00Como os primeiros cristãos celebravam o culto a Deus?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitb7Y0gxQ33CJ5QPoboR1AVgFG6HmKSkIindlMTG7_hVRY4cvSGiORnHVqIyVLNIsp3b8yLhPk2Pq8EMA1O6cQgmodFPHdVE0Gdx2uZdB_L-dhjoqG2WOpwF4ueZ9ZNEah3EKjU_c-cFk3/s1600/jesus_apostolos_260_189.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitb7Y0gxQ33CJ5QPoboR1AVgFG6HmKSkIindlMTG7_hVRY4cvSGiORnHVqIyVLNIsp3b8yLhPk2Pq8EMA1O6cQgmodFPHdVE0Gdx2uZdB_L-dhjoqG2WOpwF4ueZ9ZNEah3EKjU_c-cFk3/s1600/jesus_apostolos_260_189.jpg" /></a></div>Missa católica ou culto protestante? <br />
<div style="text-align: justify;">Que culto os cristãos devem prestar a Deus, é uma questão presente em algumas discussões religiosas promovidas por círculos cristãos diversos. Com o crescimento das seitas no Brasil, desde o fim da década passada podemos verificar a soberba de muitos não-catolicos em afirmar que o culto ou liturgia que eles prestam a Deus são verdadeiros e solidamente legítimos, pois identificam-se com o culto que os primeiros cristãos tributavam a Deus, sendo seu culto bíblico; seria verdadeiro este argumento? Acusam que a Missa católica é invenção humana e não se trata de um culto a Deus, mais uma simples reunião social, cujo Deus não ouve ou aceita, sem base bíblica mais um sacrifício paganizado; verdade estas afirmações?</div><div style="text-align: justify;">Vamos analisar a historicidade litúrgica do culto oferecido pela Igreja, que tipo de culto e ritos os cristãos prestavam a Deus na antiguidade, sabemos que os primeiros cristãos seguiram a doutrina ensinada pelos apóstolos e mais tarde guarnecida pelos Padres da Igreja, o próprio mandamento do Senhor diz como lembra Paulo: "Fazei isto em memória de mim. Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciareis a minha morte, e confessareis a minha ressurreição" (1 Cor 11,26) . Lembra também Jesus no Evangelho de João “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos” Jo 6, 53.</div><div style="text-align: justify;">Os cristãos primitivos então viviam:</div><div style="text-align: justify;"> Na comunhão do pão e na oração perseveravam os primeiros cristãos convertidos após a Ressurreição de Cristo, como atestado na Igreja primitiva (At 2, 42), celebrando os santos mistérios sacramentais, e no inicio do II séc. usando a disciplina do Arcano¹, onde os mistérios cristãos eram celebrados secretamente para que não se paganizassem e se mantivessem no seio da Igreja, vivos, os gentios não participavam, os que podiam gozar de tais mistérios os “sacramentos” eram os já catequizados e batizados e não os catecúmenos. No serviço litúrgico (At 13, 2); reunidos na casa de membros da comunidade ou em lugares ocultos (como catacumbas), devido à perseguição, nos tempos primitivos muitos apóstolos ministraram a “liturgia”, ou seja, o oficio ou serviço de adoração a Deus, em suas casas edificações que ficaram conhecidas como Domus Eclesiae que mais tarde virá a se tornar Domus Dei edifícios só para o culto cristão.</div><div style="text-align: justify;">Celebravam no primeiro dia depois do sábado (o Domingo, segundo São João, Ap. 1, 10), quando S. Paulo diz para partir o pão (At. 20,7), os cristãos cultuavam a Deus mais frequentemente. Faziam à leitura dos profetas, das epístolas dos apóstolos, das cartas que dirigiam às igrejas. Estas leituras eram explicadas, conforme S. João, que, conduzido a Éfeso, limitou-se a esta exortação: "Meus filhos, amai-vos uns aos outros". Desta prática de explicar o que era lido no Texto Sagrado, deriva a realização das homilias e sermões.</div><div style="text-align: justify;">Vejamos os primeiros registros sobre a liturgia o que dizem os Pais Apostólicos da Igreja</div><div style="text-align: justify;">S. Justino Mártir, (103-167) filósofo pagão que se convertera , tornando-se sacerdote e mártir, contemporâneo de Simeão (que havia ouvido Nosso Senhor Jesus Cristo), de S. Inácio, de Clemente, companheiro de S. Paulo na pregação, de Potino e de Irineu, discípulos de Policarpo em sua obra Apologia 2, escreve: "No chamado dia do Sol todos os fiéis das vilas e do campo se reúnem num mesmo lugar: em todas as oblações que fazemos, bendizemos e louvamos o Criador de todas as coisas, por Jesus Cristo, seu Filho, e pelo Espírito Santo" e sobre a reunião dos primeiros cristãos para culto ele descreve.</div><div style="text-align: justify;">"Lêem-se os escritos dos profetas e os comentários dos apóstolos. Concluídas as leituras, o sacerdote faz um discurso em que instrui e exorta o povo a imitar tão belos exemplos". "Em seguida, nos erguemos, recitamos várias orações, e oferecemos pão, vinho e água".</div><div style="text-align: justify;">"O sacerdote pronuncia claramente várias orações e ações de graças, que são acompanhadas pelo povo, com a aclamação Amem!". "Distribui-se os dons oferecidos, comunga-se desta oferenda, sobre a qual pronunciara-se a ação de graças, e os diáconos levam esta comunhão aos ausentes".</div><div style="text-align: justify;">"Os que possuem bens e riquezas dão uma esmola, conforme sua vontade, que é coletada e levada ao sacerdote que, com ela, socorre órfãos, viúvas, prisioneiros e forasteiros, pois ele é o encarregado de aliviar todas as necessidades".</div><div style="text-align: justify;">"Celebramos nossas reuniões no dia do Sol, porque ele é o primeiro dia da criação em que Deus separou a luz das trevas, e em que Jesus Cristo ressuscitou dos mortos".</div><div style="text-align: justify;">Outro atestado é de;</div><div style="text-align: justify;">S. Inácio de Antioquia, (†110) terceiro bispo de Antioquia, sucessor de S. Pedro e de Evódio, contemporâneo dos apóstolos quando muito jovem, que declarou ter visto Nosso Senhor ressuscitado; Conheceu pessoalmente São Paulo e São João. Sob o imperador Trajano, foi preso e conduzido a Roma onde morreu nos dentes dos leões no Coliseu. A caminho de Roma escreveu Cartas as igrejas de Éfeso, Magnésia, Trales, Filadélfia, Esmirna e ao bispo S. Policarpo de Esmirna. Apresenta alguns detalhes sobre a oblação da Eucaristia, na sua primeira carta aos cristãos de Esmirna. E nesta aparece pela primeira vez a expressão “Igreja Católica”.</div><div style="text-align: justify;">“Abstêm-se eles da Eucaristia e da oração, por que não reconhecem que a Eucaristia é a carne de nosso Salvador Jesus Cristo, carne que padeceu por nossos pecados e que o Pai, em Sua bondade, ressuscitou.” (<i>Epístola aos Esmirnenses: </i>Cap. VII; Santo Inácio de Antioquia).</div><div style="text-align: justify;">S. Ireneu de Lião, (130-202) eminente teólogo ocidental, confirma-nos o sacrifício que era prestado pelos primeiros cristãos figurado no sacrifício de Cristo, em outra obra ele ressalta a importância e a transubstanciação na Eucaristia.</div><div style="text-align: justify;">“(Nosso Senhor) nos ensinou também que há um novo sacrifício da Nova Aliança, sacrifício que a Igreja recebeu dos Apóstolos, e que se oferece em todos os lugares da terra ao Deus que se nos dá em alimento como primícia dos favores que Ele nos concede no Novo Testamento. Já o havia prefigurado Malaquias ao dizer: Porque desde o nascer do sol, (...) (Malaquias, I, 11). O que equivale dizer com toda clareza que o povo primeiramente eleito (os judeus) não havia mais de oferecer sacrifícios, senão que em todo lugar se ofereceria um sacrifício puro e que seu nome seria glorificado entre as nações." (Adversus haereses, São Ireneu de Lion).</div><div style="text-align: justify;">Outro Registro é o:</div><div style="text-align: justify;">Didaqué um catecismo cristão que fora escrito por volta do ano 120 d.C. um dos mais antigos registros do cristianismo, fala nos do culto cristão e da celebração dos primeiros crentes após transcrever regras a respeito da celebração da eucaristia; diz:</div><div style="text-align: justify;">“Que ninguém coma nem beba da Eucaristia sem antes ter sido batizado em nome do Senhor pois sobre isso o Senhor disse: "Não dêem as coisas santas aos cães". (Didaqué, Cap. IX, Nº 5)</div><div style="text-align: justify;">Também diz sobre a reunião dos crentes;</div><div style="text-align: justify;">“Reúna-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer após ter confessado seus pecados, para que o sacrifício seja puro” (Didaqué, Cap. XIV, nº 1)</div><div style="text-align: justify;">O que tem em comum estes testemunhos do fim do I séc. e inicio do II século, comprovam a liturgia católica como herdeira, da liturgia dos primeiros cristãos oferecidas em suas reuniões, mais tarde no séc. III conhecidas pelo termo Missa, que Procede do latim “<i>mitere”</i>, que quer dizer "enviar, mandar, despedir". Missa é o particípio que adquira o sentido de substantivo; "missão, despedida, dispensa,” é, pois a despedida na partida. Podemos observar que eles perseveravam na comunhão e na celebração eucarística então onde ficam os cultos protestantes? Os gritos, os longos sermões, e as musicas e estilos exagerados e sentimentais, além dos pseudo-exorcismos e das tidas manifestações do “Espírito”? Se não tem embasamento histórico, bíblico ou nas reuniões dos primeiros cristãos? Trata-se de invenções humanas posteriores a antiguidade cristã.</div><div style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;">Notas:</div><div style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;"><i>Disciplina do Arcano</i>¹: Disciplina do Segredo, ou Lei do Arcano, é o termo teológico para expressar o costume que prevaleceu na Igreja primitiva, na qual o conhecimento dos mistérios da religião cristã era, por medida de prudência, cuidadosamente mantido oculto aos gentios, aos não-iniciados e até mesmo aos que se submetiam à instrução na fé, para evitar que aprendessem algo que pudessem fazer mau uso, o costume pendurou-se até o séc. VI.</div><div style="margin-bottom: 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="article-tools clearfix"><div class="article-meta"><span class="createby"> John Lennon J. da Silva </span></div><div class="article-meta">Apostolado Veritatis Splendor: Como os primeiros cristãos celebravam o culto a Deus? . Disponível em: <a href="http://www.veritatis.com.br/doutrina/sacramentos/945-missa-catolica-ou-culto-protestante">http://www.veritatis.com.br/doutrina/sacramentos/945-missa-catolica-ou-culto-protestante</a>, <span class="createby"></span> </div></div>O BRASIL CATÓLICOhttp://www.blogger.com/profile/06453341451387438129noreply@blogger.com0